SA1.3 - SAÚDE, AMBIENTE, SOCIEDADE E NUTRIÇÃO (TODOS OS DIAS)
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44263 - CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS E EXCESSO DE PESO EM ADOLESCENTES: UMA ANÁLISE DA IV PESQUISA DE SAÚDE E NUTRIÇÃO DE PERNAMBUCO-BRASIL
MARIA JOSÉ LAURENTINA DO NASCIMENTO CARVALHO - UFPE, NATHALIA BARBOSA DE AQUINO - UFPE, POLIANA COELHO CABRAL - UFPE, NATHÁLIA PAULA DE SOUZA - UFPE/CAV, JULIANA SOUZA OLIVEIRA - UFPE/CAV, PEDRO ISRAEL CABRAL DE LIRA - UFPE
Apresentação/Introdução
O consumo dietético na adolescência tem sido caracterizado pelo aumento na ingestão de alimentos ultraprocessados com elevada concentração de gorduras, açúcares e sódio. Esse padrão de consumo, por sua vez, torna adolescentes susceptíveis aos diversos distúrbios nutricionais, especialmente o sobrepeso e a obesidade e, consequentemente, ao quadro das doenças crônicas não transmissíveis.
Objetivos
O objetivo deste estudo é investigar a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o excesso de peso em adolescentes no estado de Pernambuco.
Metodologia
Estudo transversal realizado com dados da IV Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, de 2016. Analisou-se uma subamostra de 98 adolescentes, de 10 a 19 anos de idade e ambos os sexos, que responderam um questionário de frequência alimentar. Realizou-se uma média dos índices de consumo para 14 alimentos (Macarrão instantâneo, biscoito recheado, batata frita, chocolate, sorvete, achocolatado em pó, pipoca industrializada, açúcar, balas, coxinha, pizza, cachorro quente, refrigerante e suco artificial) e a variável resultante foi categorizada em tercis. Considerou-se o Índice de massa corporal/idade em escore Z e os pontos de corte da WHO para diagnóstico do excesso de peso.
Resultados
Não houve associação estatística entre o consumo de ultraprocessados e o excesso de peso (p=0,447). No entanto, destaca-se a elevada frequência (21,4%) de adolescentes que apresentaram excesso de peso e o alto consumo de alimentos ultraprocessados (25%).
Conclusões/Considerações
Embora não tenha sido encontrada associação entre as variáveis testadas, os achados alertam quanto a importância de fomentar políticas de abastecimento, acesso e educação, que promovam uma alimentação saudável e sustentável nos diversos espaços no qual o adolescente encontra-se inserido, a fim de prevenir o sobrepeso, a obesidade e doenças associadas.
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