Comunicação Coordenada

22/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC11.10 - FORMAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

39200 - CONECTANDO SERVIÇOS E PROFISSIONAIS PARA A CONSTRUÇÃO DE AÇÕES DE PREVENÇÃO DE HIV EM JOVENS
MARIA IZABEL SANCHES COSTA - INSTITUTO DE SAÚDE SES/SP, JULIANA ROCHA MIRANDA - FGV, LAURA CAVALCANTI SALATINO - FGV, FABIANE AQUINO LOURENÇO DE ARAUJO - SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO. DST/AIDS CIDADE DUTRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, PRISCILA GIL RITER - CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO.DST/AIDS CIDADE DUTRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, ELISABETE AGRELA - CEPEDOC, MARIA CRISTINA FRANCESCHINI - CEPEDOC, GABRIELA LOTTA - FGV, MARCO AKERMAN - FSP-USP, CEPEDOC, JAMILE GUIMARAES - CEPEDOC


Período de Realização
setembro de 2020 a junho de 2022

Objeto da experiência
Trabalho em rede e educação interprofissional entre serviços da educação, atenção básica e da especialidade em IST/AIDS na prevenção do HIV em jovens.


Objetivos
O objetivo geral foi a construção de rede para o desenvolvimento de ações de prevenção ao HIV em jovens do território do Grajaú, no município de São Paulo. O objetivo específico foi construir um espaço para educação interprofissional.

Metodologia
Foram desenvolvidas 4 oficinas com profissionais de UBS, CAPS, SAE e CTA sobre HIV, estigmas, sexualidade e juventude. Na última oficina foi identificado o interesse de articular ações em escolas com foco na prevenção dos jovens ao HIV. Após a formalização da parceria com uma escola, foram realizadas reuniões com professores para identificação de ações coletivas. Depois foram elaboradas 4 rodas de conversa com alunos, profissionais da saúde e professores sobre temas de interesse dos alunos.

Resultados
A experiência permitiu a criação de uma rede entre profissionais da saúde e da escola para realizar ações de prevenção de jovens ao HIV. A partir do desenvolvimento de ações, os profissionais foram se capacitando mutuamente. Os profissionais da UBS e da escola adquiriram conhecimento sobre prevenção combinada, as especificidades dos serviços e quebrando o estigma sobre sexualidade e HIV. Já os profissionais da saúde especializada aprenderam com os professores sobre como conversar com os jovens.

Análise Crítica
Ações de prevenção do HIV não podem ficar circunscritos à área da saúde, sendo necessária a articulação com a escola. Entretanto, as ações de Saúde na Escola ficam restritas às parcerias com a UBS, que possui um conhecimento limitado sobre HIV, ou seja, quase não há diálogo com os serviços especializados. Ademais, para a criação de vínculo dos jovens com os serviços de saúde, os profissionais precisam desenvolver habilidades para conversar com estes considerando sua subjetividade e autonomia.

Conclusões e/ou Recomendações
A partir da análise dessa experiência pode-se afirmar que é possível criar espaços para a educação interprofissional e reforça a importância de ações intersetoriais e formação de redes. Nestes espaços os profissionais puderam refletir sobre suas práticas, julgamentos e estigmas que permeiam a temática do HIV, sexualidade e juventude.