Programação Completa
| Sábado, 29 de novembro de 2025 | ||
| Horário | Atividade | Sala |
| 09:00 - 17:00 |
OF-195 - AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA Oficina - Pré-Congresso OF-195 - AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Sergio Rossi Ribeiro Coordenador(a): Sergio Rossi Ribeiro Eliane Ignotti Ementa: A oficina tem como objetivo discutir e aprofundar a compreensão sobre as diretrizes da metodologia de Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH), desenvolvida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Trata-se de uma adaptação da abordagem proposta pela Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), ajustada à realidade brasileira e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Os Estudos de ARSH têm como finalidade a identificação, caracterização e monitoramento da saúde de populações expostas a contaminantes químicos, sendo fundamentais para a Vigilância em Saúde Ambiental. A metodologia subsidia processos regulatórios, a definição de padrões de qualidade ambiental e a priorização de territórios que demandam ações de remediação. A oficina justifica-se pela necessidade de atualização da metodologia frente aos desafios contemporâneos, especialmente sua aplicabilidade em territórios de grande extensão e complexidade socioterritorial, como a bacia do Rio Doce, impactada pelo rompimento da barragem de Fundão em 2015. A extensão, diversidade e múltiplas formas de exposição a contaminantes exigem abordagens metodológicas flexíveis, territorializadas e intersetoriais. Além disso, destaca-se a importância de adequar a ARSH aos modos de vida, saberes e estratégias de cuidado de povos indígenas, comunidades quilombolas, povos de terreiro e outras populações e comunidades tradicionais, frequentemente invisibilizadas nas políticas públicas de saúde ambiental. Proponente e Coordenador(a): Sergio Rossi - Ministério da Saúde (DF) Coordenador(a): Eliane Ignotti - CGVAM/DVSAT/SVSA/MS (Brasil) |
Maria Filomena Gouveia Vilela (Mena) 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-167 - ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE NAS FAVELAS Oficina - Pré-Congresso OF-167 - ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE NAS FAVELAS Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Richarlls Martins Coordenador(a): Richarlls Martins Bruna Gabriela Monte de Oliveira Ramos Ementa: Muitas são as reflexões produzidas em torno da temática da saúde e dos desafios do campo na atualidade e o fortalecimento da democracia, em um con texto de crises e garantia da justilça social. A partir da experiência do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro - uma rede interinstitucional inédita composta por ABRASCO, Fiocruz, UFRJ, UERJ, PUC-Rio, IFF, UENF, SBPC, sindicatos profissionais das áreas de saúde e assistência e organizações sociais -, observa-se que as ações desenvolvidas nos territórios de favelas e periféricos apresentam demandas específicas, como: elevada densidade de pessoas, questões de acessibilidade e mobilidade, falta de saneamento básico, habitações precárias, difícil acesso a comunicação e informação e a educação de qualidade. As Organizações da Sociedade Civil (OSC) denunciam as inequidades no campo da saúde e como o racismo ambiental impacta seus territórios e seus corpos de forma severa, e como é urgente incorporar a favela e o enfrentamento ao racismo no centro do debate sobre a Justiça Climática e Territorial, como elemento para análise da determinação social em saúde.Desta forma, a oficina propõe-se apresentar e discutir a experiência do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, e as contribuições da sociedade civil, a partir das organizações do terceiro setor que atuam nas favelas e periferias do Estado para a promoção de políticas públicas em saúde para favelas e comunidades urbanas. É possível falar em políticas públicas em saúde para favelas e comunidades urbanas? Como garantir a sustentabilidade dessas políticas no fortalecimento de um SUS tripartite? Percebe-se como a participação social propõe novos modelos de saúde e demanda a reorganização dos serviços de saúde. Observa-se que com apoio às organizações sociais, fomento de redes interinstitucionais e respostas territoriais ampliam-se as ações de saúde nas favelas e comunidades urbanas. Esta oficina propõe discutir os desafios e potências da construção em curso de uma agenda focada na indução de uma política de saúde nas favelas e periferias, bem como sua implementação em uma conjuntura de desigualdades, negacionismos e disputa sobre a noção de democracia. Proponente e Coordenador(a): Richarlls Martins - CNPD / Fiocruz / UFRJ (RJ) |
Nísia Floresta 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-159 - CONTRACOLONIALIDADE E SAÚDE COLETIVA: INTERFACES ENTRE OS SABERES E PRÁTICAS DAS MEDICINAS ANCESTRAIS E ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE Oficina - Pré-Congresso OF-159 - CONTRACOLONIALIDADE E SAÚDE COLETIVA: INTERFACES ENTRE OS SABERES E PRÁTICAS DAS MEDICINAS ANCESTRAIS E ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mateus dos Santos Brito Coordenador(a): Mateus dos Santos Brito Joilda Silva Nery Ementa: O Ministério da Saúde (2025) anunciou a criação da primeira Política Nacional de Saúde Integral da População Quilombola no Sistema Único de Saúde (PNASQ/SUS). Um dos pontos inovadores da política é o reconhecimento e valorização dos saberes e práticas de cuidado dos povos quilombolas no âmbito do SUS. Em cerca de 500 anos de trajetória, na maior parte do tempo os povos quilombolas contaram com os saberes tradicionais e ancestrais como única alternativa de cuidado em saúde em seus territórios. Por outro lado, o SUS tem lições importantes a aprender com as mestras e mestres do saber popular, compreendendo, sobretudo, que o saber técnico-científico não se opõe ao saber tradicionais, pelo contrário, eles devem confluir compreendo os seus limites e potencialidade. As parteiras, raizeiros, benzedeiras, rezadeiras são lideranças comunitárias e guardiões de tradições ancestrais, que em sua maioria representam o reforço as identidades étnico-raciais e culturais destes povos. Para o autor quilombola Nêgo Bispo (2023) a colonialidade tem produzido ao longo dos anos um apagamento sistêmico das contribuições dos povos quilombolas na construção das instituições nacionais. Portanto, o reconhecimento e valorização destes saberes devem fazer parte da ação do Estado, como forma de reparação histórica frente as mazelas da escravização e racismo, visualizadas até os dias atuais. A contracolonização da saúde deve ser uma agenda contínua no campo da Saúde Coletiva, refletida em uma postura ativa frente aos processos históricos de violação de direitos e ausência de reconhecimento, inserindo-se na formação e prática dos profissionais nos serviços de saúde no SUS. Assim, a presente oficina objetiva promover o compartilhamento de saberes e práticas das medicinas quilombolas em interface com as políticas de saúde do SUS. Na ocasião, espera-se contar com a presença de debatedores do Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de Quilombos e do GT Racismo e Saúde da ABRASCO. Coordenador(a): Joilda Nery - ISC-UFBA/GT Racismo e Saúde da ABRASCO (BA) |
José Marmo da Silva 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-148 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO E COMPARTILHAMENTO DO CUIDADO DAS PESSOAS COM HEPATITES VIRAIS, NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Oficina - Pré-Congresso
OF-148 - O PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO E COMPARTILHAMENTO DO CUIDADO DAS PESSOAS COM HEPATITES VIRAIS, NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA. Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Isabelle Cristine de Jesus Macedo Coordenador(a): Isabelle Cristine de Jesus Macedo Nathália da Silva Cruz Ementa: Objetivo: A oficina tem por objetivo discutir a atuação estratégica da Atenção Primária à Saúde (APS) no processo de descentralização e compartilhamento do cuidado das pessoas com hepatites virais visando sua eliminação como problema de saúde pública até 2030. A proposta é explorar o papel essencial da APS como coordenadora do cuidado e ordenadora das redes de atenção à saúde (RAS), destacando seu papel central nas estratégias de prevenção, rastreio, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com hepatites virais, além de atuar em parceria com a atenção especializada para o enfrentamento dessas condições. Considerando o contexto do trabalho interdisciplinar e multiprofissional na APS e as dificuldades relacionadas no manejo da Linha de Cuidado às Hepatites Virais, é de suma importância o envolvimento de todos os profissionais no cuidado para melhores resultados. Compreender e abordar os meios de transmissão das hepatites virais são fundamentais para a sua eliminação. Por isso, a oficina contará com a participação de diversos atores que integram a RAS — incluindo gestores, profissionais de saúde, vigilância epidemiológica, conselhos de saúde, movimentos sociais, entre outros. A colaboração e o trabalho compartilhado entre esses agentes facilita a implementação de ações efetivas que ampliam o acesso ao cuidado de saúde, possibilitando intervenções mais qualificadas e resolutivas. Justificativa: A interação entre as equipes da estratégia de saúde da família (ESF) e da APS com os serviços especializados será abordada, ressaltando como essas parcerias fortalecem o manejo qualificado do cuidado às hepatites virais no Brasil. Parcerias intersetoriais e políticas públicas robustas são destacadas como essenciais para uma descentralização efetiva e a criação de um cuidado compartilhado. A oficina se propõe também a promover a troca de conhecimentos técnicos atualizados e experiências práticas entre os participantes, criando um ambiente colaborativo para o desenvolvimento de soluções inovadoras. A expectativa é que os participantes adquiram habilidades e conhecimentos para enfrentar desafios existentes, contribuindo decisivamente para o fortalecimento do processo de eliminação das hepatites virais no Brasil. Nesse sentido, estaremos fortalecendo o papel primordial da APS na saúde pública, tornando-a imprescindível para uma resposta eficiente e sustentada frente aos desafios no enfrentamento das hepatites virais. |
Makota Valdina 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-113 - A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO MIGRANTE, REFUGIADA E APÁTRIDA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA PARA O SUS Oficina - Pré-Congresso OF-113 - A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO MIGRANTE, REFUGIADA E APÁTRIDA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA PARA O SUS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email joao.cavalcante@saude.gov.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: João Roberto Cavalcante Sampaio Coordenador(a): João Roberto Cavalcante Sampaio Igor de Assis Rodrigues Ementa: Problema: A intensificação dos fluxos migratórios internacionais e a crescente presença de migrantes, refugiados e apátridas no território brasileiro impõem ao Sistema Único de Saúde (SUS) o desafio de garantir o acesso universal, equânime e integral à saúde, em consonância com os princípios constitucionais e com os compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do direito internacional/direitos humanos. As desigualdades sociais, barreiras linguísticas e culturais, racismo, xenofobia e a ausência de documentação são fatores que agravam a vulnerabilização dessa população e dificultam o acesso oportuno e qualificado aos serviços de saúde. Cenário: O Ministério da Saúde instituiu, em 2023, um Grupo de Trabalho para construir a futura Política Nacional de Saúde Integral da População Migrante, Refugiada e Apátrida (GT Migrações), coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA/MS), com o objetivo de orientar e fortalecer as ações do SUS voltadas a essas populações. A política tem a proposta de estabelecer diretrizes centradas na equidade, na intersetorialidade, na participação social e na valorização da diversidade, reconhecendo a complexidade dos determinantes sociais da saúde e a necessidade de respostas articuladas e culturalmente sensíveis. Objetivo da Oficina: Promover o debate qualificado sobre propostas para a Política Nacional de Saúde Integral da População Migrante, Refugiada e Apátrida, identificando avanços, desafios e caminhos para fortalecer a resposta do SUS à saúde das pessoas em deslocamento, com base nos princípios da equidade, da justiça social e da solidariedade internacional. Justificativa: Esta oficina debaterá os fundamentos, os desafios operacionais e as perspectivas para a implementação efetiva da política em todo o território nacional. A ideia é reunir os responsáveis pela construção da política no Ministério da Saúde, além de representantes da Sociedade Civil, pesquisadores e discentes interessados em contribuir com essa construção coletiva. A discussão abrangerá temas como a organização da rede de atenção à saúde, estratégias de vigilância em saúde e resposta às emergências de intensificação do fluxo migratório no Brasil. Também será debatido os processos de educação permanente em saúde, enfrentamento das violências e discriminações e articulação com outras políticas migratórias, de assistência social e de direitos humanos da população migrante. Coordenador(a): IGOR RODRIGUES - Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente/Ministério da Saúde (DF) |
Benedito Antônio 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-128 - EQUIDADES DE GÊNERO NA SAÚDE: COMO PODEMOS ALCANÇAR? Oficina - Pré-Congresso OF-128 - EQUIDADES DE GÊNERO NA SAÚDE: COMO PODEMOS ALCANÇAR? Local: CICB Vagas: 25 INSCRIÇÃO: entre em contato no email LAUREPIRES@GMAIL.COM Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Laurenice de Jesus Alves Pires Coordenador(a): Laurenice de Jesus Alves Pires Lais Pimenta Ementa: O objetivo desta oficina é contribuir para uma reflexão conjunta, coletiva e diversa sobre os desafios e as oportunidades para as mulheres e as mulheridades que atuam no campo da saúde tenham iguais oportunidades para alcançar seu máximo potencial profissional, considerando as interseccionalidades de gênero e raça/cor. As desigualdades de gênero são observadas em diferentes campos da vida e na saúde não é diferente. De acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial a igualdade de gênero será alcançada daqui a 134 anos, aproximadamente 5 gerações. Se nada tivesse mudado no mundo, até essa data mulheres negras e indígenas não teriam alcançado o mesmo avanço de mulheres brancas. No entanto, o cenário mundial mudou para pior, com as guerras e conflitos em várias partes do mundo e o retrocesso conservador na liderança mundial. As desigualdades se intensificam considerando a localização geográfica, se são pessoas com deficiência, se são cis ou transgênero. Ademais, mulheres são mais frequentemente vítimas de assédios e violências, inclusive em seus locais de trabalho. De acordo com o perfil da enfermagem brasileira de 2013, auxiliares e técnicos de enfermagem referiam à discriminação de gênero 42,9% e à violência racial 26,2%, enquanto enfermeiros responderam respectivamente 52,3% e 21,6. Método: Serão utilizadas metodologias ativas com perguntas disparadoras. Nesse método buscamos a reflexão coletiva a partir de relatos e reflexões sobre o cenário motivadas pelas perguntas norteadoras. As reflexões do grupo serão utilizadas para a construção de uma carta manifesto propondo recomendações sobre como instituições de saúde podem oportunizar espaços saudáveis e potenciais para que mulheres trabalhadoras da saúde possam desenvolver e alcançar o seu máximo potencial. Para refletir sobre esse cenário vamos trabalhar com as perguntas suleadoras: * Quais os desafios no Brasil para que mulheres, considerando gênero e raça/cor, tenham as mesmas chances que homens para assumirem cargos de tomada de decisões na saúde? * Quais os desafios enfrentados por mulheres que alcançam cargos de decisão? * Como assegurar às mulheres trabalhadoras da saúde (pesquisadoras, profissionais da ponta, mulheres em cargo de chefia, entre outras) um ambiente seguro para exercerem seu trabalho? * Que caminhos ainda precisam ser trilhados para contribuir com essa agenda? Proponente e Coordenador(a): Laurenice Pires - Escola Nacional de Saúde Pública (DIHS); Women in Global Health (RJ) Coordenador(a): LAÍS PIMENTA - Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (RJ) |
Fernanda Benvenutty (Piso 2 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-132 - CONTEMPLANDO A PERMANÊNCIA NO ECOSSISTEMA DA PGSC: UMA PRÁTICA EM COMUNIDADE Oficina - Pré-Congresso OF-132 - CONTEMPLANDO A PERMANÊNCIA NO ECOSSISTEMA DA PGSC: UMA PRÁTICA EM COMUNIDADE Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email mcastellanos73@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Coordenador(a): Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos Sandra Straccialano Coelho Ementa: A oficina irá propor uma pausa para contemplar nossas existências na Pós-graduação em Saúde Coletiva (PGSC), tomada como um sistema vivo e diverso, composto por múltiplas relações, sujeitos, objetos e experiências formativas. Se entrar na PG é algo desafiador, converter-se em um membro pleno e reconhecido, pode tornar-se uma das maiores preocupações e desafios enfrentados pelos sujeitos que nela ingressam. Ao mesmo tempo, as políticas afirmativas têm avançado na reparação social da dívida histórica com relação a grupos sociais sistematicamente alijados desse nível formativo. A entrada das populações enfocadas por tais políticas, em um ambiente acadêmico caracterizado pela branquitude e heterocisnormatividade, torna a permanência qualificada em tal ecossistema ainda mais desafiadora. Quando somadas ao ritmo cada vez mais acelerado e às pressões por produtividade na PG, tais situações reduzem os espaços para um olhar acolhedor às experiências dos membros desta comunidade. Nesta oficina, serão realizadas práticas tais como a árvore da vida, mapa de apoios e escuta profunda, dentre outras, que visam propiciar a contemplação das experiências presentes e daquelas possíveis em uma PG cada vez mais plural e diversa, colocando em perspectiva a permanência qualificada na PGSC. A oficina é destinada a discentes, docentes e coordenadores. Coordenador(a): SANDRA COELHO - UFBA (BA) |
Sony Santos (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-104 - TECNOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SUS Oficina - Pré-Congresso OF-104 - TECNOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SUS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email nupens.usp@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Patricia Constante Jaime Coordenador(a): Maria Laura da Costa Louzada Ementa: O Guia Alimentar para a População Brasileira (GAPB), reconhecido internacionalmente como referência em promoção da alimentação adequada e saudável, tem sido cada vez mais incorporado às políticas públicas de saúde e segurança alimentar e nutricional. No entanto, sua implementação efetiva na Atenção Primária à Saúde (APS) e em outros espaços do SUS ainda enfrenta desafios relacionados à formação profissional, institucionalização de práticas e articulação intersetorial. Esta oficina pré-congresso tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas de profissionais, gestores e pesquisadores para a implementação do GAPB no SUS, por meio da apresentação e discussão de ferramentas, protocolos e experiências práticas. A atividade será dividida em quatro momentos interativos e formativos: 1- Apresentação do Guia Alimentar para a População Brasileira: panorama histórico, princípios e potencial como instrumento de promoção da saúde e equidade. 2- Protocolos de uso do GAPB na Atenção Básica: exposição de materiais e diretrizes voltados à prática clínica e ao cuidado nutricional, com destaque para iniciativas do Ministério da Saúde. 3- Planos alimentares baseados no GAPB: apresentação da proposta metodológica desenvolvida pelo Nupens/USP, com atividades práticas de construção de planos alimentares alinhados à classificação NOVA e aos princípios do Guia. 4- O GAPB como orientador de normativas e estratégias intersetoriais: discussão sobre como o Guia tem fundamentado políticas públicas como a rotulagem nutricional frontal, a cesta básica nacional e as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A oficina será conduzida por pesquisadoras e profissionais com atuação direta na formulação e implementação de políticas públicas, combinando exposição dialogada e debate coletivo. Com isso, busca-se contribuir para a qualificação da atuação em saúde coletiva a partir de uma perspectiva crítica, interdisciplinar e comprometida com o direito humano à alimentação adequada e saudável. Proponente: PATRICIA JAIME - Faculdade de Saúde Pública / USP (SP) Coordenador(a): MARIA LAURA - Universidade de São Paulo (SP) |
Ricardo de Freitas Scotti 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-101 - A FORMAÇÃO NAS RESIDÊNCIAS MEDICA E MULTIPROFISSIONAL EM SAUDE COLETIVA Oficina - Pré-Congresso OF-101 - A FORMAÇÃO NAS RESIDÊNCIAS MEDICA E MULTIPROFISSIONAL EM SAUDE COLETIVA Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email alenemes@usp.br Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Alexandre Nemes Filho Coordenador(a): Alexandre Nemes Filho Ementa: O Fórum de Residências em Saúde Coletiva da Abrasco representa um espaço de articulação dos programas de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva e Residência Médica em Medicina Preventiva e Social e como tal se dispõem, por intermédio da sua Comissão de Coordenação, a realizar uma Oficina de Trabalho no Pré-Congresso do 14º Abrascão, para ampliar o debate de temáticas pertinentes a residência entre elas : Trazer para a discussão as questões teórico práticas da formação na residência existentes no campo da saúde coletiva ; Analisar, opinar e reivindicar melhorias na estruturação institucional das residências; debater aspectos da Carreira de Sanitarista e o campo de trabalho para a contratação destes profissionais ; Buscar a participação dos Residentes nas atividades promovidas pelo fórum; Fazer articulação com os Fóruns da graduação e pós-graduação da Abrasco. Publico Alvo : Docentes, Residentes , Tutores, Preceptores, Profissionais dos serviços de saude do SUS. Proponente e Coordenador(a): ALEXANDRE - Medicina Preventiva - FMUSP (SP) |
Hortênsia Hurpia de Hollanda (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC14.09 - PROCESSOS DISCURSIVOS NO SUS: OS PODERES E OS SUJEITOS DA SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC14.09 - PROCESSOS DISCURSIVOS NO SUS: OS PODERES E OS SUJEITOS DA SAÚDE Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Compreender a saúde como um campo de embates discursivos é saber que, em última instância, todos os sentidos, mesmo os que parecem mais consensuais, estão em disputa. Acentua este quadro o incontornável processo de midiatização e digitalização dos vínculos sociais. O minicurso tem como objetivo fornecer dispositivos para uma análise de discurso em saúde a partir da Teoria dos Processos Discursivos, disciplina que põe em questão as complexas relações de poder no campo e os modos contemporâneos de subjetivação em saúde. Novas demandas sociais, o processo de democratização ainda incompleto, as iniquidades de raça, gênero e classe longe de serem superadas, são alguns dos temas a serem abordados, sempre a partir de uma olhar discursivo, que leva em conta a intrincada relação entre linguagem-poder-sujeito. A abordagem discursiva pode interessar indistintamente a profissionais, estudantes, pesquisadores, gestores e ativistas de movimentos sociais em saúde. |
Tânia Cristina França da Silva (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
MC01.01 - AMBIENTE ALIMENTAR E SAÚDE: CONCEITOS E MÉTRICAS Curso - Pré-Congresso
MC01.01 - AMBIENTE ALIMENTAR E SAÚDE: CONCEITOS E MÉTRICAS Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Letícia Ferreira Tavares Coordenador(a): Laís Vargas Botelho Caroline Camila Moreira Ementa: O objetivo deste minicurso é apresentar a evolução conceitual do construto ambiente alimentar e capacitar os participantes para avaliar os diferentes cenários do ambiente alimentar, utilizando os mais atuais instrumentos e métricas disponíveis. Será apresentado o histórico e os principais referenciais teóricos sobre ambiente alimentar. Em seguida, os participantes serão introduzidos a diferentes instrumentos, como questionários e ferramentas digitais de análise, incluindo exemplos práticos de aplicação e interpretação de resultados com foco no ambiente alimentar comunitário, do consumidor e escolar. A avaliação do ambiente alimentar é essencial para compreender as barreiras e oportunidades que influenciam as escolhas alimentares da população. Em um cenário de crescentes iniquidades, entender as condições ambientais que promovem ou dificultam o acesso a alimentos saudáveis é importante para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas e a promoção da saúde, em prol da promoção de ambientes alimentares mais saudáveis, equitativos e sustentáveis. O minicurso será construído por docentes e pesquisadores especialistas na temática, membros da Rede Ambar - Rede Brasileira de Pesquisa em Ambiente Alimentar. A Rede Ambar é uma rede de colaboração entre diferentes atores que atuam no tema de ambientes alimentares com o propósito de fortalecer a produção e a difusão de conhecimento científico livre de conflito de interesses no Brasil. Articulando conhecimento, política e ação, a Rede Ambar tem o propósito de ser um agente de mudança em prol da promoção de ambientes alimentares mais saudáveis, equitativos e sustentáveis. Este minicurso oferece ferramentas práticas para que os participantes possam contribuir diretamente para a produção de conhecimento e políticas públicas que tenham objetivo de melhorar o acesso aos alimentos saudáveis." |
Vera Maria Câmara Coelho (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC05.13 - O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES: COMO OS RECURSOS DO LEGISLATIVO MOLDAM A GESTÃO DO SUS NOS MUNICÍPIOS? Curso - Pré-Congresso
MC05.13 - O PODER DAS EMENDAS PARLAMENTARES: COMO OS RECURSOS DO LEGISLATIVO MOLDAM A GESTÃO DO SUS NOS MUNICÍPIOS? Local: CICB Vagas: 70 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso tem como objetivo analisar o papel das transferências federais por emendas parlamentares no financiamento da saúde pública, com foco nas implicações para a gestão municipal do Sistema Único de Saúde (SUS), diante de seu crescimento orçamentário expressivo nos últimos anos. Desde a promulgação da PEC 01/2015, que tornou as emendas individuais impositivas, os recursos alocados pelo Legislativo aumentaram significativamente, passando de R$ 9,7 bilhões em 2015 para R$ 36,5 bilhões em 2023. Esse crescimento foi impulsionado por mudanças institucionais em um contexto político e econômico que impõe restrições ao gasto social da União. Como resultado, as emendas parlamentares passaram a representar uma fonte crescente e relevante de custeio, especialmente para os serviços de atenção primária e especializada do SUS. Essa mudança estrutural no financiamento trouxe desafios para a gestão municipal, como a instabilidade na alocação dos recursos, a ampliação das desigualdades de receitas e gasto entre municípios e regiões, e a fragmentação do planejamento das ações e serviços de saúde. O curso abordará: (1) os processos institucionais e políticos que envolvem a alocação das emendas; (2) a captação de recursos sob a perspectiva dos gestores locais, destacando a articulação política, as dificuldades operacionais e de execução financeira; (3) as características dos parlamentares que mais destinam recursos à saúde, incluindo seus perfis, bases eleitorais e prioridades; (4) os programas e serviços mais contemplados pelas emendas; (5) os efeitos práticos na gestão municipal; e (6) as repercussões políticas do recebimento dessas verbas no contexto das eleições municipais. Baseado em pesquisas colaborativas da ENSP/Fiocruz, do IPEA e da UEL, o curso adotará uma metodologia interativa e participativa, com aulas dialogadas, vídeos, dinâmicas de grupo e debates orientados por evidências. As atividades promoverão a troca de experiências, a problematização dos desafios vividos pelos gestores e a construção coletiva de alternativas. O foco é promover a capacitação dos participantes e a compreensão sobre o fenômeno das emendas parlamentares em uma perspectiva crítica e interdisciplinar, e desenvolver estratégias para qualificar sua utilização, com vistas à equidade, planejamento integrado e fortalecimento do SUS nos territórios. |
Mario Testa 1 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
MC14.04 - DESINFORMAÇÃO EM SAÚDE: PREVENIR E ENFRENTAR Curso - Pré-Congresso
MC14.04 - DESINFORMAÇÃO EM SAÚDE: PREVENIR E ENFRENTAR Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Em um cenário marcado pelo amplo uso da internet e das redes sociais como principais fontes de informação, a disseminação de notícias falsas e conteúdos sem respaldo científico tornou-se um desafio urgente para a saúde pública. A desinformação em saúde compromete a confiança nos sistemas e profissionais de saúde, impactando negativamente campanhas de prevenção, estratégias de cuidado e políticas públicas. Este minicurso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde para identificar, enfrentar e prevenir a desinformação em seus territórios de atuação. A formação promove o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes fundamentais para garantir a qualidade da informação em saúde, fortalecer vínculos com as comunidades e apoiar a tomada de decisão baseada em evidências. A proposta integra práticas de comunicação em saúde com o reconhecimento dos saberes científico e popular, contribuindo para o fortalecimento da coprodução do cuidado e para uma atuação mais crítica e responsável diante do cenário informacional contemporâneo. |
Lurdinha Rodrigues (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC14.03 - DESIGUALDADES DIGITAIS EM SAÚDE: PANORAMA ATUAL E RECOMENDAÇÕES PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Curso - Pré-Congresso
MC14.03 - DESIGUALDADES DIGITAIS EM SAÚDE: PANORAMA ATUAL E RECOMENDAÇÕES PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A expansão da transformação digital em sistemas de saúde traz oportunidades, mas também desafios relacionados ao aprofundamento das desigualdades no acesso e uso das tecnologias. As desigualdades digitais em saúde recaem principalmente em populações e regiões historicamente vulnerabilizadas. Este mini-curso tem como objetivo proporcionar uma visão abrangente sobre as desigualdades digitais em saúde, a partir de discussões teórico-metodológicas e de estudos sobre o tema, no Brasil e no mundo, além de discutir caminhos para seu enfrentamento por meio de políticas públicas alinhadas aos princípios do SUS. A atividade será dividida em dois momentos: Período da manhã: 1. Discussão teórico-metodológica: Introdução aos conceitos de desigualdades digitais e desigualdades digitais em saúde, abordando diferentes perspectivas analíticas e metodológicas. 2. Indicadores e dados sobre desigualdade digital: Apresentação do método e dos indicadores da pesquisa TIC Saúde (CETIC.BR), com foco nos seus principais indicadores e na forma como podem ser utilizados para avaliar barreiras e desigualdades no acesso e uso de tecnologias na saúde. A pesquisa TIC Saúde, realizada pelo Cetic.br, centro de pesquisa ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, que investiga uso de tecnologias digitais nos estabelecimentos de saúde públicos e privados e por médicos e enfermeiros. Período da tarde: 3. Análise do panorama das desigualdades digitais em saúde no Brasil: apresentação de estudos e indicadores recentes (TIC Saúde), destacando os desafios e implicações para a equidade no SUS. 4. Construção de recomendações para políticas públicas: Reflexão sobre como os dados podem orientar a formulação de políticas que promovam equidade digital na saúde, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS e o avanço da transformação digital no setor. O mini-curso combina exposições conceituais, apresentação de dados e discussões interativas, estimulando a troca de experiências entre participantes de diferentes áreas. Ao final, busca-se que os participantes tenham uma visão crítica sobre o tema e possam contribuir para o desenvolvimento de estratégias e recomendações para a redução das desigualdades digitais no SUS. |
Honestino Monteiro Guimarães 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC13.09 - METODOLOGIA ATIVAS NA SAÚDE ENTRE CRÍTICAS, SABERES E PRÁTICAS: INOVAÇÃO EDUCACIONAL OU ADAPTAÇÃO NEOLIBERAL? Curso - Pré-Congresso
MC13.09 - METODOLOGIA ATIVAS NA SAÚDE ENTRE CRÍTICAS, SABERES E PRÁTICAS: INOVAÇÃO EDUCACIONAL OU ADAPTAÇÃO NEOLIBERAL? Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Ementa: O minicurso tem como objetivo promover uma imersão crítica e prática nas Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem (MAEAs), com foco na formação em saúde, especialmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Fundamentado na abordagem construtivista-interacionista, pedagogia histórico-crítica e na andragogia crítica, incluindo autores como Freire, Saviani, Knowles, Ausubel e Dewey, o curso propõe o reconhecimento e a vivência de técnicas educacionais estratégicas, tecnologias digitais e analógicas, além de estratégias avaliativas formativas e processuais. A proposta se justifica pela crescente adesão às MAEAs nos cursos da área da saúde e, simultaneamente, pelo surgimento de críticas que apontam para sua possível instrumentalização em projetos educacionais despolitizados e alinhados a demandas do mercado. Nesse cenário, o minicurso convida os participantes a refletirem sobre os sentidos, limites e potências dessas metodologias. Busca-se demonstrar que, quando aplicadas com fundamentação educacional sólida e articuladas a projetos formativos emancipatórios, as MAEAs favorecem o protagonismo discente, a reflexão crítica, o respeito à diversidade, a colaboração e a aprendizagem significativa. Durante o curso, os participantes serão estimulados a reconhecer os pilares que sustentam as MAEAs — como autonomia e protagonismo do educando, construção crítica e coletiva do saber, valorização do conhecimento prévio, uso contextualizado de tecnologias, integração teoria-prática, abordagem investigativa e desafiadora (centrada na vida) e desenvolvimento de competências socioemocionais (colaborativas e afetivas) — e analisar como essas práticas dialogam com os princípios da Educação Interprofissional (EIP) e das Diretrizes Curriculares Nacionais da Saúde. A abordagem metodológica integrará vivências, dramatizações, simulações, atividades colaborativas e análise crítica de experiências. A proposta está vinculada ao eixo temático “Educação, Formação e Trabalho em Saúde” e tem como público-alvo estudantes e profissionais de saúde interessados em processos educativos inovadores, críticos e comprometidos com a equidade e justiça social. |
Marco Da Ros 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC10.08 - SAÚDE EM TRANSFORMAÇÃO: DESAFIOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS E AS RELAÇÕES DE DEFINIÇÃO E DECISÃO DE RISCO Curso - Pré-Congresso
MC10.08 - SAÚDE EM TRANSFORMAÇÃO: DESAFIOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS E AS RELAÇÕES DE DEFINIÇÃO E DECISÃO DE RISCO Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Ementa: Com resultados de pesquisa Projeto Fapesp 2022/11369-4, o minicurso propõe discutir as relações de poder, tecnologia, saúde e sociedade que se reconfiguram e revelam tensões agudas. Como podemos compreender e enfrentar os novos desafios que emergem no campo da Saúde Coletiva? Quais as relações entre as mudanças sociais contemporâneas e os processos de definição e decisão de risco em saúde? O Grupo de Pesquisa Teoria Social, Mudanças Contemporâneas e Saúde (CNPq) convida os/as congressistas interessados/as no tema. Serão apresentados e debatidos: 1) o escopo teórico-empírico do projeto ancorados nos marcos da reflexividade da modernidade e da sociologia do risco; 2) alguns temas que estão redefinindo as relações saúde e sociedade nos tempos atuais: . Saúde mental no contemporâneo: neurodiversidade e sofrimento psíquico . Processos de trabalho em saúde e produção de risco no SUS . Tecnociência, progresso e saúde . Digitalização e saúde: inteligência artificial e telemedicina Cada um dos temas versa sobre dois sub-projetos de pesquisa que compõem o escopo geral do projeto. O curso contará com a participação de pesquisadores/as de diferentes instituições científicas: FSP USP, UNIFESP/Campus Baixada Santista, UNICAMP, IS SES SP, MCTI, AMAE-Japão, UNISA. |
Francisco de Assis Acurcio (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC11.01 - CT&I E PRODUÇÃO LOCAL PARA O ACESSO UNIVERSAL E A SOBERANIA EM SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC11.01 - CT&I E PRODUÇÃO LOCAL PARA O ACESSO UNIVERSAL E A SOBERANIA EM SAÚDE Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O curso tem como objetivo central apresentar a abordagem do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e discutir seu papel estruturante para a superação dos desafios do SUS no contexto global e nacional de profundas transformações econômicas, sociais e ambientais. O curso buscará refletir sobre a centralidade da saúde no enfrentamento das crises globais contemporâneas (sanitária, social, econômica, ambiental e tecnológica) e o potencial do CEIS para a promoção de um novo padrão de desenvolvimento sustentável, que articule CT&I e produção local com acesso universal e soberania em saúde. Serão abordados temas como as assimetrias em CT&I e a dinâmica do capital na saúde, destacando os pilares teóricos do CEIS e sua morfologia, além dos desafios e oportunidades do contexto de transformação ecológica e digital. Também serão discutidos os limites estruturais para a ampliação do acesso ao direito à saúde em um contexto de regressão produtiva, tecnológica e comercial do CEIS no Brasil, enfatizando o poder de compra do Estado como instrumento estratégico para o desenvolvimento do SUS e do Brasil. A proposta é de que o curso seja um espaço de formação e reflexão crítica para gestores, pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes e formuladores de políticas públicas, que reconhecem a saúde como um direito e uma opção estratégica para um novo padrão de desenvolvimento sustentável. |
Marco Aurélio Krieger 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC16.03 - ESTUDOS RACIAIS EM SAÚDE: PENSAMENTO NEGRO E INDÍGENA EM SAÚDE COLETIVA Curso - Pré-Congresso
MC16.03 - ESTUDOS RACIAIS EM SAÚDE: PENSAMENTO NEGRO E INDÍGENA EM SAÚDE COLETIVA Local: CICB Vagas: 25 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso parte do entendimento que o pensamento social negro e indígena e os estudos raciais, em suas diferentes abordagens, constituem elementos estratégicos para o campo da Saúde Coletiva, na compreensão dos processos saúde-doença e na produção de conhecimento situado para a ação pública em saúde no âmbito do SUS. Objetiva propiciar espaços de debate em torno de abordagens negras e indígenas do pensamento social em saúde, por meio de: 1 - oficinas de racialidade, autopercepção racial e mobilização de uma clínica racializada; e 2 - exposições dialogadas sobre os eixos de raça, racismo, racialidade e branquitude, gênero e sexualidades com enfoque sobre transexualidades, pensamento social negro e indígena, formação social do Brasil, colonialidade e políticas públicas, mobilizando a educação para as relações étnico-raciais com enfoque interseccional em sua inscrição no campo da Saúde Coletiva. Estimula-se, a partir disto, o seu alargamento, oferecendo construção de pensamento crítico para as áreas de Epidemiologia Social, Ciências Sociais e Humanas em Saúde e Política, Planejamento e Gestão em Saúde para a discussão de questões contemporâneas tendo em vista o epistemicídio que baliza a formação teórica do campo e a gradativa quantidade de alunos/as/es de graduação e pós-graduação que integram a comunidade acadêmica. |
Efigênia Ferreira e Ferreira (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC11.12 - VISUALIZAÇÃO DE DADOS DE INTERESSE DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE: NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA E ACIDENTES Curso - Pré-Congresso
MC11.12 - VISUALIZAÇÃO DE DADOS DE INTERESSE DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE: NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA E ACIDENTES Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso Visualização de Dados de Interesse da Vigilância em Saúde: Notificação de Violência e Acidentes tem como objetivo capacitar profissionais da área de saúde na criação de visualizações eficazes de dados relacionados à vigilância em saúde. No cotidiano desses profissionais, é comum a produção de slides, tabelas, boletins, informes e relatórios que organizam dados essenciais para apoiar decisões técnicas e gerenciais. A visualização clara e eficiente desses dados, especialmente por meio de gráficos, é fundamental para transformar informações complexas em conhecimento acessível e útil. Durante o curso, os participantes são convidados a refletir sobre questões centrais como: qual é a melhor forma de apresentar dados? Qual tipo de gráfico utilizar em cada situação? Existem formatos mais adequados para determinados eventos ou doenças? A proposta do curso é responder a essas perguntas de forma prática e direta. Com o auxílio de ferramentas de business intelligence os alunos aprenderão a criar diferentes tipos de visualizações de maneira rápida e com poucos comandos, otimizando tempo e recursos. Além disso, o curso aborda técnicas para automatizar a produção gráfica, tornando os resultados mais atrativos e informativos. A escolha apropriada de cores e formatos gráficos é enfatizada como parte essencial da comunicação visual eficaz. Em suma, este minicurso oferece ferramentas e conhecimentos práticos para que profissionais de vigilância em saúde aprimorem suas habilidades na visualização de dados, contribuindo para análises mais claras, relatórios mais eficientes e uma comunicação mais impactante dentro do sistema de saúde pública. |
Marco Da Ros 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC11.06 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA PREDIÇÕES EM SAÚDE Curso - Pré-Congresso
MC11.06 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA PREDIÇÕES EM SAÚDE Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Ementa: O rápido aumento na quantidade de dados tem aberto novas oportunidades para a saúde pública brasileira. Entre as várias novidades proporcionadas pelo big data em saúde, a mais promissora é o uso de modelos preditivos de inteligência artificial, conhecidos como machine learning. Este minicurso tem como objetivo apresentar essa área em rápido crescimento com foco nas suas aplicações práticas, além de discutir seus benefícios, limitações e possíveis usos na área da saúde. O foco do minicurso será na predição de dados estruturados e será utilizada a linguagem Python. Conteúdo da manhã: - Perspectivas do uso de inteligência artificial em saúde. - Pré-processamento dos dados. - Sobreajuste e divisão da amostra em treino, validação e teste. - Métricas para a mensuração da performance de algoritmos preditivos. Conteúdo da tarde: - Algoritmos para predição de variável dependente contínua e categórica - Técnicas de otimização de hiperparâmetros. - Estratégias para a seleção de variáveis preditoras. - Estratégias para a identificação da importância de variáveis preditoras. - Desafios éticos do uso de machine learning em saúde. |
Solon Magalhães Vianna 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-114 - OFICINA COM PESQUISADORES E ESPECIALISTAS EM OBESIDADE, ESTIGMA DE PESO E/OU INTERSECCIONALIDADES. (SOMENTE CONVIDADOS) Oficina - Pré-Congresso OF-114 - OFICINA COM PESQUISADORES E ESPECIALISTAS EM OBESIDADE, ESTIGMA DE PESO E/OU INTERSECCIONALIDADES. (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Erika Cardoso dos Reis Coordenador(a): Hugo Braz Marques Gisele Ane Bortolini Ementa: O objetivo da oficina é compreender como as múltiplas camadas de discriminação (com base em gênero, sexualidade/afetividade, raça/cor, classe social, mobilidade reduzida ou deficiência) afetam a experiência de indivíduos com obesidade. Esta oficina faz parte do projeto de apoio à implementação da Estratégia Nacional de Prevenção da Obesidade, financiado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). As evidências apontam que as transições demográficas, nutricionais e epidemiológicas que se manifestam no Brasil nas últimas décadas aumentaram a prevalência de obesidade, e que as famílias brasileiras têm tido prejuízos no acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Isso significa que a insegurança alimentar não é mais uma condição restrita a pessoas em déficit no estado nutricional, não sendo inviável sua concomitância com a obesidade, em virtude do recurso imediato e acessibilidade física e financeira facilitadas para opções de alimentos ultraprocessados, com alta densidade energética e pobre valor nutricional. No entanto, a obesidade e a insegurança alimentar não afetam a população da mesma forma. Neste sentido, considerando a publicação da Estratégia Nacional de Prevenção da Obesidade, que reconhece a obesidade como um problema social que precisa ser abordado de forma intersetorial e interseccional, esta oficina visa reunir pesquisadores e especialistas, das áreas da segurança alimentar, saúde, ciências humanas e sociais, que tenham realizado investigações sobre a temática da obesidade, estigma do peso e/ou interseccionalidade nos últimos 5 (cinco) anos para discutir como o preconceito e estigma impõem barreiras no reconhecimento da multideterminação política, econômica, social, cultural e ambiental da obesidade. A presença de conflito de interesses com as indústrias de alimentos, suplementos e medicamentos na formação e atuação profissional dos pesquisadores e especialistas participantes será utilizada como critério de exclusão. Coordenador(a): HUGO MARQUES - Ministério da Saúde (RJ) |
Ricardo de Freitas Scotti 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
MC11.04 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) NA SAÚDE COLETIVA: POTENCIAIS, DESAFIOS E O IMPERATIVO DA EQUIDADE NO SUS Curso - Pré-Congresso
MC11.04 - INTRODUÇÃO À INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) NA SAÚDE COLETIVA: POTENCIAIS, DESAFIOS E O IMPERATIVO DA EQUIDADE NO SUS Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Capacitar os participantes com conhecimentos fundamentais sobre Inteligência Artificial (IA) e suas aplicações no setor saúde, promovendo uma reflexão crítica sobre seu potencial e seus riscos no contexto da Saúde Coletiva brasileira. O minicurso visa introduzir conceitos essenciais como Machine Learning, Deep Learning, tipos de aprendizagem supervisionada/não supervisionada/por reforço, modelos de linguagem (LLMs) e apresentar um panorama das aplicações atuais e emergentes da IA na saúde, incluindo o estado da arte no Sistema Único de Saúde (SUS). Justificativa: A Inteligência Artificial emerge como força transformadora na saúde global, prometendo avanços em diagnóstico, tratamento, gestão e pesquisa. No entanto, sua incorporação no contexto da Saúde Coletiva e, especificamente, no SUS, exige um olhar crítico e alinhado aos princípios de universalidade, integralidade e equidade. A justificativa deste minicurso reside na urgência de preparar profissionais, pesquisadores, gestores e ativistas do campo da saúde para compreenderem não apenas o funcionamento técnico dessas ferramentas, mas principalmente suas implicações sociais, éticas e políticas. Diante do compromisso histórico da ABRASCO com a justiça social e a redução das iniquidades em saúde, torna-se imperativo debater como a IA pode ser utilizada para fortalecer o SUS e promover a inclusão, ou, inversamente, como pode exacerbar desigualdades existentes. Abordar-se-á a importância crucial de desenvolver e implementar IA de forma ética, transparente e responsável, com mecanismos robustos para identificar e mitigar vieses (algorítmicos, de dados) que podem perpetuar preconceitos e discriminações (raciais, de gênero, socioeconômicos, etc.), garantindo que a inovação tecnológica sirva ao propósito de ampliar o acesso e melhorar a saúde para todas as populações, sem deixar ninguém para trás. A discussão sobre regulação e participação social na governança da IA em saúde será central. |
José Maria Pacheco de Souza (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-175 - TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATÉGIA INOVADORA PARA A INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-175 - TEATRO DO OPRIMIDO COMO ESTRATÉGIA INOVADORA PARA A INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Local: CICB Vagas: 25 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: César Augusto Paro Coordenador(a): Patrícia Rezende Anderle Ementa: Justificativa: As metodologias tradicionais de investigação e educação em saúde, nas suas características tecnicistas, hierárquicas e pragmáticas, negligenciam a subjetividade, criatividade, corporeidade e sensibilidade dos sujeitos e das comunidades, na compreensão dos fenômenos. Destarte, o método do Teatro do Oprimido (TO) se revela uma ferramenta inovadora para a investigação e a educação em saúde, promovendo a participação ativa, a partir do estímulo à expressividade, ao diálogo e à reflexão crítica. Serão trabalhados o movimento; a escuta; o olhar; a percepção; a relação com o outro e com o meio ambiente; a imaginação e criatividade. Objetivos: Aproximar os participantes da metodologia do TO. Investigar as potencialidades do TO como estratégia de ensino-aprendizagem e de pesquisa no campo da Saúde Coletiva. Estimular a sensibilidade, a criatividade e a capacidade de análise crítica dos participantes. Criar um espaço de experimentação e de criação coletiva. Etapas da oficina: 1) Introdução com a exposição dialogada sobre as contribuições das metodologias participativas, com ênfase na sua potencialidade de promover uma compreensão aprofundada das experiências humanas, bem como apresentação dos princípios, histórico e fundamentos do TO. 2) Vivências Corporais e Jogos Teatrais para desmecanizar o corpo, promover a integração grupal e estimular a criatividade. 4) Aplicação do Teatro-Fórum: Abordagem da técnica do Teatro-Fórum a partir de um modelo, para o qual serão propostas intervenções dos participantes, problematizando o processo saúde-doença-cuidado. 5) Reflexões e Avaliação da experiência, com foco nos aprendizados, desafios e potencialidades do TO, seguida de apresentação de bibliografias relevantes e de centros formadores de TO para aqueles que desejam maior aprofundamento. Resultados esperados: Espera-se que os participantes: a) Compreendam os princípios e as técnicas do TO; b) Desenvolvam habilidades de comunicação, expressão corporal e trabalho em equipe; c) Ampliem sua capacidade de análise crítica e de proposição de ações transformadoras; d) Sejam capazes de utilizar o TO para investigação e intervenção em sua atuação profissional. |
Toyoko Saeki (Piso 2 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-20 - O PRESENTE E O FUTURO DA AVALIAÇÃO EM SAÚDE: DIÁLOGOS SOBRE ENSINO, PESQUISA E POLÍTICAS PÚBLICAS Oficina - Pré-Congresso OF-20 - O PRESENTE E O FUTURO DA AVALIAÇÃO EM SAÚDE: DIÁLOGOS SOBRE ENSINO, PESQUISA E POLÍTICAS PÚBLICAS Local: CICB Vagas: 100 INSCRIÇÃO: entre em contato no email danielanspb@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daniela Alba Nickel Coordenador(a): Ana Lígia Passos Ementa: A oficina tem como objetivo reunir pesquisadores, profissionais de saúde, gestores e pessoas atuantes na avaliação em saúde para a apresentação e discussão de estudos desenvolvidos no âmbito do Grupo Temático Avaliação em Saúde da Abrasco. A atividade apresenta um espaço de troca de experiências e fortalecimento das redes de pesquisa, dando visibilidade às produções do grupo e promovendo o debate sobre os caminhos atuais e futuros da avaliação em saúde no Brasil, na perspectiva do ensino, pesquisa e políticas públicas. Serão compartilhadas pesquisas e experiências que abordam diferentes objetos, metodologias e contextos, espelhando a diversidade de abordagens adotadas pelos membros do GT. Além da socialização dos estudos, pretende-se estimular uma reflexão coletiva sobre os desafios enfrentados pela área nos últimos anos, considerando os impactos das transformações no sistema de saúde, nas políticas públicas e nas instituições de ensino e pesquisa. O debate será orientado por três eixos principais: a avaliação em saúde no ensino, a avaliação em saúde como campo de pesquisa, e a interface da avaliação em saúde com a formulação de políticas públicas. A metodologia da oficina será orientada por estratégias de construção coletiva, podendo incluir rodas de conversa, exposições dialogadas e dinâmicas em grupo. Espera-se, com esta oficina, compartilhar resultados de pesquisas e experiências exitosas, fomentar futuras colaborações entre os participantes e produzir subsídios para a qualificação das práticas avaliativas no país. A atividade é uma proposta do GT Avaliação em saúde ABRASCO e se destina especialmente a pesquisadoras e pesquisadores da área de avaliação em saúde, mas é aberta a pessoas interessadas em refletir sobre os desafios e as potencialidades da avaliação em saúde, no ensino, pesquisa e sua interface com as políticas públicas. Coordenador(a): Ana Lígia Passos - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP / Faculdade Sírio-Libanês - FSL (SP) |
José da Silva Guedes (Piso 3 - 100 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC15.06 - O CUIDADO À SAÚDE DO HOMEM EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA E A PROTEÇÃO DE MENINAS E MULHERES NO ÂMBITO DA APS Curso - Pré-Congresso
MC15.06 - O CUIDADO À SAÚDE DO HOMEM EM CONTEXTO DE VIOLÊNCIA E A PROTEÇÃO DE MENINAS E MULHERES NO ÂMBITO DA APS Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: - Objetivo: qualificar os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) no fortalecimento da Estratégia Nacional da Saúde do Homem e Masculinidades (EQUALISAH), com enfoque às ações transversais na prevenção e enfrentamento da violência contra meninas e mulheres. - Justificativa: A Atenção Primária à Saúde (APS), dada sua capilaridade no território nacional e a proximidade com as comunidades loco-regionais, desempenha papel fundamental na promoção da saúde integral dos homens, na prevenção da violência e na proteção de populações em situação de vulnerabilidade. Diante do crescente reconhecimento das violências que afetam mulheres e homens — incluindo violência doméstica, de gênero, institucional e interpessoal — torna-se essencial qualificar os profissionais da saúde para o acolhimento, escuta qualificada, identificação precoce e encaminhamento adequado dos casos. É essencial reconhecer a relação entre masculinidades e violências para qualificar as ações voltadas aos homens na APS, considerando os contextos históricos, culturais e a construção de novas narrativas sobre a subjetividade masculina. Neste sentido, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) tem como finalidade melhorar as condições de saúde da população masculina brasileira, contribuindo para a redução da morbimortalidade por meio do enfrentamento de fatores de risco e vulnerabilidades. O minicurso sobre “O cuidado à saúde do homem em contexto de violência e a proteção de meninas e mulheres no âmbito da APS” surge a partir da estratégia nacional EQUALISAH, iniciativa da Coordenação de Atenção à Saúde do Homem do Ministério da Saúde e do NESP/UnB, na qual 2.700 profissionais da APS serão formados em todas as Unidades Federativas do Brasil. Trata-se de uma estratégia de formação essencial para fortalecer as práticas profissionais e as políticas públicas direcionadas à equidade de gênero, à proteção dos direitos humanos e à garantia do cuidado integral à saúde. Ao promover a qualificação dos profissionais da APS, gestores, movimentos sociais e pesquisadores, o minicurso poderá contribuir para a construção de uma rede de cuidado mais sensível, preparada e comprometida com a transformação social e com a promoção de uma cultura de paz. |
Ricardo de Freitas Scotti 1 (Piso 4 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
MC13.15 - TÓPICOS DE EPIDEMIOLOGIA: ANÁLISE DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS NA SAÚDE DO TRABALHADOR Curso - Pré-Congresso
MC13.15 - TÓPICOS DE EPIDEMIOLOGIA: ANÁLISE DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS NA SAÚDE DO TRABALHADOR Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 8 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso explorara o estudo da lógica e aplicabilidade das principais análise estatísticas descritivas e inferenciais, de caráter bivariado e multivariado em estudos observacionais. Tendo-se como objetivo capacitar o aluno para o entendimento da metodologia estatística aplicada aos estudos epidemiológicos observacionais, adquirindo conhecimentos básicos sobre as análises mais utilizadas. Estará constituído por dois módulos o primeiro abordara os níveis de evidência cientifica, tipos de estudos epidemiológicos, sua importância para à saúde do trabalhador e seus vieses; tipos de variáveis e como tabulá-las, explosão da estrutura de bancos de dados e criação de dicionário de variáveis. Para finalmente realizar a exploração descritiva, testes de aderência à distribuição normal: Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilks, associada à apresentação tabular e gráfica dos dados no contexto da escrita de artigos científicos (A ser realizado na manhã e parte da tarde do 28 de novembro). O segundo modulo ensinará com atividades práticas analises especificas por tipo de estudo: Estudos Ecológicos, Regressão linear simples e múltipla. Estudos Transversais, Tabulação de frequências, Teste Qui-quadrado, Teste exato de Fisher. Regressão de Poisson: modelo e aplicações. Estudos Caso-Controle: Regressão Logística: modelo e aplicações. Estudo de Coorte: Método de Kaplan-Meier, Curva de Sobrevida e Teste log rank. Regressão de Cox: modelo e aplicações (A ser realizado no final da tarde do 28 de novembro e ao longo de todo o 29 de novembro. Ao final do curso o aluno estará apto sobre o planejamento de pesquisas com dados quantitativos, manejo e análise de dados. Podendo compreender os delineamentos de estudos epidemiológicos observacionais, sua importância para à saúde do trabalhador, erros (vieses) e como evitá-los ou como lidar com eles em caso de algum erro no processo de seleção dos participantes e/ou coleta de dados. Tendo como carga horaria 16 horas. Dias 28 e 29 de novembro de 8:00 a 12:00 e de 14:00 a 18:00. O conteúdo será desenvolvido através de aulas teóricas e atividades práticas, com apoio do Statistical Package for the Social Science (SPSS). |
Honestino Monteiro Guimarães 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
MC05.16 - PRÁTICAS E ABORDAGENS EM SAÚDE MENTAL: RECOVERY, SUPORTE DE PARES, MÉTODOS DIALÓGICOS, ARTE, CULTURA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC05.16 - PRÁTICAS E ABORDAGENS EM SAÚDE MENTAL: RECOVERY, SUPORTE DE PARES, MÉTODOS DIALÓGICOS, ARTE, CULTURA E DESINSTITUCIONALIZAÇÃO Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Este Mini Curso (MC) tem como objetivo atualizar os participantes sobre abordagens e práticas em saúde mental que são atualmente preconizadas, entre outras, pela pela Organização Mundial de Saúde, amplamente utilizadas internacionalmente e ainda exploradas de forma incipiente na Rede de Atenção Psicossocial ou que, como no caso das ações de desinstitucionalização, têm sido prejudicadas devido aos intensos retrocessos sofridos até recentemente no campo da saúde coletiva. MÉTODO: Para cumprir estes objetivos serão apresentadas as bases teórico-conceituais de cada abordagem/prática e uma explanação sobre seus objetivos, suas características e funcionalidades e resultados obtidos conforme relatos contidos na literatura. Serão apresentadas as formas de inserção nos serviços e na prática cotidiana dos profissionais, bem como maneiras que têm sido utilizadas para discutir e facilitar a compreensão e possível adoção por parte de usuários, familiares, gestores e profissionais. Serão discutidos os impactos conhecidos sobre indivíduos e comunidades, inclusive no que tange a inclusão social, fatores que atuam sobre estigma, discriminações e desigualdades sociais, mercado de trabalho, níveis de conscientização e qualidade de vida. Serão colocadas em perspectiva relações com instituições de saúde, educação, serviço social, segurança, judiciário e outras. Como estratégia pedagógica serão utilizadas exposições com apoio de equipamentos audiovisuais, estudos de casos, metodologias interativas, incluindo simulações e discussões em grupo. As abordagens e práticas serão tratadas não como ruptura ou externalidade, mas como elementos incrementais às práticas e abordagens realizadas no contexto histórico das reformas sanitária e psiquiátrica e dos movimentos sociais que com elas se alinham. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que o Mini Curso provoque a expansão da visão crítica dos participantes sobre as abordagens/práticas estudadas; que os participantes tenham adquirido uma compreensão geral sobre cada uma destas abordagens/práticas, bem como sobre os obstáculos e potencialidades que o campo oferece frente a suas inserções. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS: Sala de aula convencional ou pequeno auditório, equipamentos multimídia, com software Power Point, vídeo e acesso à internet. |
Benedito Antônio 1 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-07 - CONSTRUINDO A REFORMA OBSTÉTRICA NO BRASIL Oficina - Pré-Congresso
OF-07 - CONSTRUINDO A REFORMA OBSTÉTRICA NO BRASIL Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email daphne.rattner@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daphne Rattner Coordenador(a): Kleyde Ventura de Souza Priscila Daisy Cardoso Batista Ementa: Objetivo: a partir da constatação da inadequação do modelo de assistência obstétrica no Brasil, discutir a concretização da nossa reforma obstétrica. Justificativa: O Brasil não atingiu a meta dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio da ONU de redução da Razão de Morte Materna (RMM) para 35 óbitos por 100.000 nascidos vivos (NV) em 2015 e a RMM mantém-se em torno de 60 óbitos por 100 mil NV em 2024, o dobro da meta de 30/100.000 NV assumida para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU em 2030. A mortalidade neonatal, que responde por cerca de 70% dos óbitos infantis - permanece estagnada em níveis elevados desde 2014, com 8,4/1000 NV de mortalidade neonatal em 2024, sendo a meta dos ODS para 2030 de 5 óbitos neonatais/ 1000 NV. Cerca de 50% dessas mortes precoces ocorrem por causas evitáveis, diretamente relacionadas à qualidade da atenção obstétrica e neonatal; 35% ocorrem nas primeiras 24 horas de vida, predominantemente em hospitais (99,0%) e assistidas por médicos (99,0%), configurando-se um paradoxo que desvela a realidade dramática da hipermedicalização e iatrogenia no modelo de atenção brasileiro. O Brasil é o segundo país do mundo em taxas de cesarianas, atingindo 60% dos nascimentos em 2024, a maioria sem indicação clínica, contribuindo para o aumento dos riscos maternos e neonatais. Em 2024 a OMS declarou “urgência na expansão do cuidado da enfermagem obstétrica/obstetrizes que salvam vidas de mulheres e crianças” na publicação “Transição para o modelo de enfermagem obstétrica/obstetrizes”. Em 2025, a OMS elege como tema do Dia Mundial da Saúde ""Inícios saudáveis, futuros esperançosos"", Os modelos de cuidado com a enfermagem obstétrica / obstetrizes são baseados em evidência científica e contam com uma abordagem desenhada para melhorar os resultados em saúde materna, neonatal, infantil e na adolescência As pesquisas ressaltam a efetividade deste modelo em reduzir a mortalidade materna e neonatal, as intervenções médicas desnecessárias, além de oferecerem e melhorarem a experiência personalizada, centrada nas necessidades das pessoas. A mobilização global para mudança de modelo de atenção obstétrica se impõe no Brasil. |
Rubens Paiva (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-204 - OFICINA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A) PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PNSIPN Oficina - Pré-Congresso OF-204 - OFICINA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A) PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PNSIPN Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email migracaoesauderj@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Camila Rodrigues Estrela Coordenador(a): Marcia Pereira Alves dos Santos Marly Marques da Cruz Ementa: Público-alvo: Profissionais, gestores e representantes da sociedade civil envolvidos na implementação da PNSIPN. Objetivo: Fortalecer a capacidade de profissionais, gestores e representantes da sociedade civil para monitorar e avaliar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e aprimorar a saúde da população negra. Conteúdo: Monitoramento & Avaliação (M&A): Definição, conceitos-chave e importância para a gestão eficaz da PNSIPN. Situação-problema e Intervenção: Identificação de problemas e elaboração de intervenções para a implementação da PNSIPN. Objetivos e Efeitos Esperados da Intervenção: Definição de objetivos e resultados esperados das intervenções na PNSIPN. Componentes Estruturais da Intervenção: Análise dos recursos, atividades e produtos necessários para a intervenção. Modelo Lógico da Intervenção: Construção de um modelo lógico para representar a relação entre as intervenções e seus efeitos na PNSIPN. Painel de Indicadores da PNSIPN: Apresentação e utilização de indicadores para monitorar e avaliar a implementação da PNSIPN. Contexto da Intervenção e Identificação dos Potenciais Interessados: Análise do contexto e identificação das partes interessadas na intervenção. Usos do M&A: Compreensão de como o monitoramento e a avaliação podem ser usados para aprimorar a gestão da PNSIPN. A oficina utilizará uma metodologia participativa e prática, com a apresentação de conceitos, ferramentas, além de discussões em grupo e exercícios práticos. A oficina oferece um potencial significativo para diversos grupos envolvidos na implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Como aplicação concreta dos conhecimentos oriundos da oficina tem-se para os Profissionais de Saúde o uso do Painel de Indicadores da PNSIPN para monitorar a efetividade das ações de saúde voltadas para a população negra e ajustar as estratégias conforme necessário por um profissional de saúde; já o gestor de saúde poderá utilizar os conceitos de Monitoramento & Avaliação (M&A) para institucionalizar a prática de acompanhamento da implementação da PNSIPN em sua gestão. Um ativista de direitos humanos poderá utilizar as ferramentas e conceitos da oficina para fortalecer a advocacy pela implementação da PNSIPN e a melhoria da saúde da população negra, no papel da representação social e, por fim, um estudante de saúde pública poderá usar a oficina para aprimorar sua compreensão sobre M&A e sua aplicação na área da saúde da população negra. Dentre os resultados esperados, destacam-se: Compreensão da importância do monitoramento e avaliação para a implementação da PNSIPN; Desenvolvimento de habilidades técnicas em M&A; Fortalecimento da institucionalização do M&A na gestão da PNSIPN e Melhoria da qualidade da implementação da PNSIPN. Em resumo, a oficina capacita cada grupo a desempenhar um papel mais eficaz na implementação da PNSIPN, promovendo uma gestão mais qualificada, ética e comprometida com a equidade no SUS. Proponente: Camila Estrela - Fundação Oswaldo Cruz (RJ) Coordenador(a): PROFA MARCIA ALVES - Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ) Coordenador(a): MARLY CRUZ - Fiocruz (RJ) |
Maria Filomena Gouveia Vilela (Mena) 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-27 - LIDERANÇA CORAJOSA E CONSTRUÇÃO COLETIVA NA TRANSFORMAÇÃO DE SISTEMAS ALIMENTARES Oficina - Pré-Congresso OF-27 - LIDERANÇA CORAJOSA E CONSTRUÇÃO COLETIVA NA TRANSFORMAÇÃO DE SISTEMAS ALIMENTARES Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Elisa Proença da Silva Mendonça Coordenador(a): Ana Clara da Fonseca Leitão Duran Elisa Proença da Silva Mendonça Ementa: Esta oficina, desenvolvida em parceria entre Colansa e Next Gen(D)eration Leadership Collective, tem como objetivo promover a construção coletiva de estratégias de implementação das práticas de liderança corajosas para enfrentar os desafios inerentes ao desequilíbrio de poder dos sistemas alimentares. Baseada no manifesto ""Por um mundo com dietas adequadas e saudáveis: Um manifesto para liderança"" e nas recentes evidências de como a prática de liderança corajosa contribui para atacar os desequilibrios de poder dos sistemas alimentares, e, portanto, ajudar a promover sua transformação, a oficina abordará a necessidade de transformar a forma como lideramos e quem lidera para o alcance de dietas adequadas e sistemas alimentares justos e sustentáveis. A oficina será estruturada em dois momentos principais: Apresentação e Discussão Conceitual: As proponentes apresentarão o manifesto, destacando as oito práticas de liderança corajosas identificadas pelo Next Gen(D)eration Leadership Collective e os recentes achados do grupo de como estas práticas de liderança se inserem em uma teoria de mudança que liga construções coletivas a transformação de sistemas alimentares. Serão discutidos os desafios enfrentados em sistemas alimentares desiguais, e como a liderança engajada formada pelos principais atores, frequentemente marginalizados dos processos decisórios, pode ser a chave para enfrentar esses desafios. Exercício Prático de Implementação: Os participantes trabalharão em conjunto, em grupos, para explorar estudos de caso que simulem desafios reais de governança dos sistemas alimentares em seus diferentes níveis. Utilizando as oito práticas de liderança corajosas, os grupos desenvolverão estratégias e soluções, com foco em aplicar os conceitos em contextos práticos. Espera-se que os participantes saiam sensibilizados e com ferramentas que os permitam liderar com propósito social, persistência, inovação, inclusão, curiosidade, reflexão, colaboração e comunicação eficaz; e, por fim, contribuam, em seus contextos, para a transformação da nutrição e dos sistemas alimentares em direção a um futuro mais saudável e equitativo. Proponente e Coordenador(a): ELISA PROENÇA - COLANSA (RJ) |
Benedito Antônio 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-30 - ENTRE CALÇADAS E CUIDADOS: O VIVER NA RUA Oficina - Pré-Congresso
OF-30 - ENTRE CALÇADAS E CUIDADOS: O VIVER NA RUA Local: CICB Vagas: 100 INSCRIÇÃO: entre em contato no email anaabrahao@id.uff.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Lúcia Abrahão Coordenador(a): Ana Lúcia Abrahão Magda de Souza Chagas Ementa: Esta oficina é construída com a participação de trabalhadoras e trabalhadores pesquisadoras e pesquisadores envolvidas e envolvidos com a pesquisa/CNPQ “População em Situação de Rua: acesso e barreira ao cuidado em saúde mental, interseccionalidade e equidade para redução das desigualdades”. O estudo busca mapear e analisar em suas complexidades as barreiras e acessos ao cuidado à pessoa em situação de rua e sua continuidade nos vários territórios de saúde, nas cinco regiões do Brasil. A oficina apresenta como objetivo a troca de experiência entre as equipes da pesquisa e participantes da oficina, sobre o viver e o cuidado na rua, além de ser um espaço para promoção e reflexão sobre as intervenções realizadas pelas equipes de pesquisa nas cinco regiões do Brasil. A justificativa deste encontro no Congresso da ABRASCO, toma por base o espaço previlegiado, para o debate com trabalhadoras e trabalhadores pesquisadoras e pesquisadores interessados no tema, que estarão envolvidos com o Congresso, reconhecendo que é um território com cargas de subjetivações de alta complexidade, a ponto de redefinir a própria noção de vulneráveis, como parceiros do cuidado. |
Fernando Freitas (Piso 3 - 100 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-37 - OFICINA GT SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO NOS CAMINHOS DO 3° SIBSA (SOMENTE CONVIDADOS) Oficina - Pré-Congresso OF-37 - OFICINA GT SAÚDE E AMBIENTE DA ABRASCO NOS CAMINHOS DO 3° SIBSA (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Cheila Nataly Galindo Bedor Coordenador(a): Cheila Nataly Galindo Bedor Guilherme Franco Netto Ementa: Passados mais de 20 anos das negociações das convenções globais de Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Desertificação, Roterdã, Basileia, Estocolmo, entre outras, o segundo quarto do Século XXI apresenta o cenário de um profundo Colapso Ecológico. No Brasil, este quadro é inequívoco, expressando-se em escala de intensidade e frequência jamais vistas, uma vez que o agro-minero-hidro-bio-fossil-negocio intensifica o modelo neoxtrativismo no país, trazendo graves impactos socioambientais à saúde e ambiente. Com o compromisso de incidir na compreensão e ação sobre a determinação socioambiental da saúde, o Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco, em 2010 e 2013, realizou respectivamente o 1° e o 2° Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa). Desde então, a Abrasco se tornou protagonista no debate do tema, adensando, acumulando o conhecimento e atuando em questões concretas junto com movimentos populares, principalmente do campo, das florestas, das águas e das periferias urbanas. O ano de 2025, marcado pela realização da COP30, da Cúpula dos Povos e pelo 14° Abrascão, apresenta uma excelente oportunidade para sedimentar os caminhos rumo a realização do 3° SIBSA no primeiro semestre de 2026. A oficina tem como objetivo identificar estratégia, diretrizes e metodologia para a organização política do Simpósio. Proponente e Coordenador(a): Cheila Lima - Ministério da Saúde/SMS Goiânia (GO) Coordenador(a): Guilherme Franco Netto - Fiocruz (RJ) |
Dorothy Stang (Piso 4 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-38 - “PARA A MULHER QUE ABORTA, REPOUSO”: CONVERSA-AÇÕES PARA A DESPENALIZAÇÃO SOCIAL DOS ABORTOS Oficina - Pré-Congresso OF-38 - “PARA A MULHER QUE ABORTA, REPOUSO”: CONVERSA-AÇÕES PARA A DESPENALIZAÇÃO SOCIAL DOS ABORTOS Local: CICB Vagas: 25 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Paloma Silva Silveira Coordenador(a): Paloma Silva Silveira Emanuelle Góes Mariana Pitta Lima Ementa: A presente oficina objetiva produzir conversa-ações (promover diálogos e ações) sobre histórias de interrupções de gravidezes a partir da perspectiva da justiça reprodutiva. O aborto é crime no Brasil como consta no Código Penal de 1940, sendo permitido em duas situações: quando a gravidez representa risco de morte para as meninas, mulheres e pessoas que gestam, e quando esta é resultado de violência sexual. Em 2012, o STF ampliou este direito aos casos de fetos anencéfalos. Apesar da criminalização, o aborto é um evento reprodutivo comum nas vidas das mulheres como aponta a Pesquisa Nacional sobre Aborto (PNA), realizada em dois períodos: 2010 e 2016. Segundo as análises deste estudo, a interrupção da gravidez faz parte da vida reprodutiva das mulheres de diferentes estratos sociais, grupos raciais, escolaridade, religiões e, que ao completar 40 anos, uma em cada cinco mulheres já fez um aborto no Brasil. Contudo, são as mulheres negras, com menor escolaridade e residentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, as que realizam mais abortos e que além da clandestinidade, correm riscos maiores ao utilizar métodos mais inseguros. O aborto é um tema delicado e controverso. Em geral, questões sobre quando se inicia a vida humana emergem e opiniões fundamentadas em uma moral religiosa conservadora tendem a querer impor sua visão, em uma seara que é infindável, afinal, quem pode dizer com certeza quando começa a vida humana? Diferentes interpretações existem, desde das diversas religiosidades até as das ciências. As dificuldades em torno da temática não dizem respeito apenas a este debate, mas incluem também a questão se as pessoas que decidem pelo aborto, podem ser ou não consideradas sujeitas éticas, se têm o direito ou não de decidir a partir delas mesmas. Nos últimos anos, o contexto brasileiro está mais difícil. Iniciativas de retrocessos relacionados à legislação e perseguições a profissionais de saúde que fazem parte dos serviços de referência para interrupção de gravidez nos casos previstos em Lei têm sido realizadas. É preciso promover espaços para a despenalização social dos abortos e consideramos que o congresso da Abrasco é um espaço privilegiado para isso. Proponente: PALOMA SILVEIRA - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (PE) Coordenador(a): EMANUELLE GOES - Centro de Integração de Dados e Conhecimento para a Saúde - CIDACS/FIOCRUZ (BA) |
Carlos Walter Porto-Gonçalves (Piso 2 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-73 - OFICINA PARA INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER NO BRASIL Oficina - Pré-Congresso OF-73 - OFICINA PARA INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS DE PESQUISA EM EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER NO BRASIL Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: entre em contato no email gulnar@ims.uerj.br / dyego.souza@ufrn.br Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Gulnar Azevedo e Silva Dyego Leandro Bezerra de Souza Coordenador(a): Gulnar Azevedo e Silva Dyego Leandro Bezerra de Souza Ementa: A proposta se baseia na oportunidade de realizar um encontro de vários pesquisadores no Brasil que têm atuado na área de Epidemiologia do câncer. A oficina tem como principal objetivo promover a integração de pesquisadores de diversas instituições brasileiras que atuam na epidemiologia do câncer, fomentando a troca de conhecimentos, a colaboração científica e o fortalecimento da área no Brasil. A epidemiologia do câncer desempenha um papel fundamental na compreensão dos fatores de risco, padrões de incidência e mortalidade, bem como na avaliação da efetividade de intervenções preventivas e terapêuticas. No entanto, a dispersão dos grupos de pesquisa no país representa um desafio para o avanço coordenado do conhecimento e para a implementação de ações mais efetivas de prevenção e controle do câncer. Assim, essa proposta de oficina busca suprir essa lacuna, promovendo um espaço de articulação científica e cooperação interinstitucional. Há um peso crescente de diversos tipos de câncer no perfil de morbimortalidade no Brasil, do alto custo do diagnóstico e tratamento, e das desigualdades de acesso às ações de controle. Por isto a necessidade de maior integração dos grupos que contribuem para aprimorar as informações, oferecendo subsídios para a implementação da Politica Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. A programação do encontro será dividida em dois momentos. No turno da manhã, os grupos de pesquisa participantes deverão fazer uma apresentação sobre suas atividades. Essa etapa permitirá o compartilhamento de experiências, favorecendo a identificação de sinergias entre os grupos. No período da tarde, será conduzida uma discussão sobre os rumos do grupo, explorando possibilidades de integração entre as instituições participantes, definição de estratégias colaborativas e planejamento de ações futuras. O debate buscará estabelecer uma agenda comum para fortalecer a epidemiologia do câncer no Brasil, incentivando redes de pesquisa, produção científica conjunta e maior interlocução com gestores e formuladores de políticas públicas. Dessa forma, esta oficina poderá representar um passo essencial para a consolidação de uma rede de pesquisadores de diferentes universidades e centros de pesquisa. Coordenador(a): DYEGO BEZERRA DE SOUZA - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN) |
Makota Valdina 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
OF-84 - PORTA ABERTA PARA O CUIDADO: OFICINA SOBRE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-84 - PORTA ABERTA PARA O CUIDADO: OFICINA SOBRE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Local: Fiocruz Brasília Vagas: 25 INSCRIÇÃO: entre em contato no email andre.guerrero@fiocruz.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: André Vinicius Pires Guerrero Coordenador(a): Karina Aparecida Figueiredo Letícia de Amorim Mota Coelho Ementa: Esta oficina tem como objetivo promover uma reflexão coletiva e crítica sobre a potência da Atenção Primária à Saúde (APS) como espaço estratégico e fundamental para o cuidado em saúde mental. Partindo do reconhecimento da capilaridade, do vínculo e da territorialidade como marcas da APS, a proposta visa discutir como os princípios da Reforma Psiquiátrica, da Reforma Sanitária e da clínica ampliada se articulam às práticas cotidianas dos profissionais da APS. A atividade se organiza em três momentos: (1) disparador sensível com provocações estéticas e narrativas sobre sofrimento psíquico no território; (2) trabalho de colagem sobre a representação do cuidado em saúde mental na APS; e (3) roda de conversa reflexiva sobre a atividade prática sobre o cuidado em saúde mental na APS, reconhecendo suas potências e limites frente à atual conjuntura. Justifica-se a oficina pela urgência de reafirmar a APS como campo privilegiado de cuidado das demandas de saúde mental, especialmente em contextos marcados por desigualdades, violência, pobreza e sofrimento social. A partir da escuta do território, do acolhimento longitudinal e da articulação em rede, a APS é capaz de produzir um cuidado singular, intersetorial e contínuo em conjunto com o CAPS e com outros dispositivos presentes nos territórios. Entretanto, a APS enfrenta desafios como a sobrecarga dos profissionais, a ausência de matriciamento qualificado, a persistência do modelo biomédico na centralização do cuidado e da lógica manicomial, e a fragmentação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A proposta visa contribuir para o fortalecimento de práticas de cuidado em liberdade, horizontalizadas e pautadas na integralidade e na interprofissionalidade, rompendo com lógicas de encaminhamento desresponsabilizados e terceirização do cuidado. Ainda, a oficina torna-se um convite para estudantes, profissionais, pesquisadores, apoiadores e militantes. A oficina aposta na potência da partilha de experiências e da construção coletiva como ferramentas fundamentais para a valorização da saúde mental na APS e o enfrentamento das lógicas manicomiais ainda presentes no cotidiano. |
FIOCRUZ - Sala 05, 1º Andar |
| 09:00 - 12:00 |
E-01 - ENCONTRO DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DE COZINHAS SOLIDÁRIAS Encontro - Pré-Congresso
E-01 - ENCONTRO DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE PESQUISA E IMPLEMENTAÇÃO DE COZINHAS SOLIDÁRIAS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email anapbmartins@usp.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Paula Bortoletto Martins Coordenador(a): Ana Paula Bortoletto Martins Cláudia Tramontt Ementa: O fortalecimento de estratégias inovadoras de proteção social e promoção da segurança alimentar e nutricional tem ganhado destaque no cenário brasileiro, especialmente frente ao aumento da insegurança alimentar e ao retorno do país ao Mapa da Fome. Nesse contexto, as Cozinhas Solidárias — articuladas por movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) — emergem como uma resposta concreta e territorializada à violação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Recentemente institucionalizadas como política pública federal, por meio da Lei nº 14.628/2023, essas experiências têm se expandido, demandando espaços de escuta, articulação e sistematização. Este encontro tem como objetivo promover uma troca de experiências entre pesquisadores, gestores públicos e representantes de movimentos sociais envolvidos na implementação e no estudo das Cozinhas Solidárias em diferentes regiões do país. Busca-se compartilhar práticas, identificar desafios comuns, sistematizar lições aprendidas e dialogar sobre os próximos passos na consolidação dessa política pública. O encontro também será uma oportunidade para atualizar os participantes sobre os produtos e entregas em desenvolvimento no âmbito dos projetos de pesquisa e cooperações técnicas em andamento. A justificativa da atividade se baseia na importância de fomentar espaços de articulação entre diferentes saberes e experiências, reconhecendo que a efetividade das políticas públicas depende de processos colaborativos, construídos com base no diálogo entre o conhecimento científico, a gestão pública e a ação dos movimentos sociais. Diante da diversidade de contextos territoriais e arranjos institucionais que caracterizam as Cozinhas Solidárias, o encontro se propõe a ser um espaço estratégico para o fortalecimento de redes de apoio, produção de conhecimento e aprimoramento da implementação. Ao valorizar a escuta ativa e o reconhecimento da potência das práticas locais, a iniciativa visa contribuir para a institucionalização sustentável e democrática do Programa Cozinha Solidária no Brasil. |
Mario Testa 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
E-15 - ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDES EM SAÚDE COLETIVA DO BRASIL: ARTICULAÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Encontro - Pré-Congresso E-15 - ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDES EM SAÚDE COLETIVA DO BRASIL: ARTICULAÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Local: CICB Vagas: 100 INSCRIÇÃO: entre em contato no email cezar.zlj@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Cézar Donizetti Luquine Júnior Coordenador(a): Carolina Simone Souza Adania Tiago Timotio de Almeida Ementa: Considerando o marco histórico da co-existência de 100 programas de pós-graduação no campo da saúde coletiva no Brasil, o encontro buscará reunir discentes desses programas para fomentar a criação de um espaço de diálogo e troca de experiências entre as pessoas participantes. Diante da vasta dimensão territorial e das distintas realidades regionais brasileiras, reconhece-se que há muito a ser construído e aprendido coletivamente, a partir de vivências e desafios tanto comuns quanto específicos a cada programa e território. Além de explorar as potencialidades e oportunidades de colaboração interinstitucional e regional, a atividade se justifica (1) pela necessidade de fomentar redes colaborativas entre pares que contribuam para o fortalecimento acadêmico e profissional durante a pós-graduação e (2) por possibilitar uma visão crítica e compartilhada sobre as questões centrais que perpassam a formação e a prática em Saúde Coletiva no Brasil. A dinâmica do encontro poderá favorecer a participação ativa por meio de apresentações, debates guiados por perguntas orientadoras e discussões em grupos temáticos, culminando em uma plenária de síntese e encaminhamentos futuros. Dessa forma, este encontro será um espaço para fortalecer a integração e a mobilização entre discentes da pós-graduação em Saúde Coletiva, com o intuito de construir uma rede de colaboração, construção, diálogo e luta coletiva nacional. Coordenador(a): CAROLINA ADANIA - Ministério da Saúde / Fiocruz (RJ) |
Maria Zélia Rouquayrol (Piso 3 - 100 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
E-20 - TECENDO CUIDADOS: O PAPEL DA APS NO CUIDADO INTEGRAL ÀS SITUAÇÕES DE ABORTO E OS DESAFIOS NO SUS Encontro - Pré-Congresso E-20 - TECENDO CUIDADOS: O PAPEL DA APS NO CUIDADO INTEGRAL ÀS SITUAÇÕES DE ABORTO E OS DESAFIOS NO SUS Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: entre em contato no email luanda.ol@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Luanda de Oliveira Lima Coordenador(a): Claudia Bonan Luanda Lima Ementa: Abortos — sejam espontâneos ou induzidos, legais ou inseguros — são eventos comuns na trajetória reprodutiva das mulheres e pessoas que podem gestar. Apesar disso, no Brasil, o tema ainda é cercado por estigma e criminalização, o que impacta diretamente no acesso e na qualidade do cuidado oferecido. A Atenção Primária à Saúde (APS), por sua capilaridade, vínculo com os territórios e atuação contínua, é um lugar estratégico para o acolhimento das diferentes situações de cuidado integral ao aborto, mas enfrenta obstáculos formativos, institucionais e ético-morais que dificultam esse cuidado. O encontro objetiva promover um espaço de diálogo, escuta e construção coletiva sobre o cuidado integral às situações de aborto na APS do SUS, os direitos sexuais e reprodutivos e o enfrentamento às desigualdades de gênero, raça e classe. A proposta é reunir profissionais da saúde, pesquisadoras/es, estudantes, ativistas e demais interessadas/os para refletir sobre desafios e caminhos para uma atenção mais integral, acolhedora e comprometida com a justiça reprodutiva. O encontro abrirá espaço para discutir o aborto como questão de saúde pública e somar forças na construção de práticas que respeitem a autonomia das mulheres e pessoas que gestam, enfrentem as iniquidades que atravessam o cuidado no SUS, especialmente na APS. Ao longo de um dia serão realizadas duas oficina, a primeira com foco na discussão de casos sobre construção de linhas de cuidado integral às situações de aborto abordando permissivos legais, gestação indesejada, redução de danos e perda fetal. A segunda abordará estratégias de comunicação e advocacy, seguida de roda de diálogo com a presença de profissionais que atuam na APS, nos serviços de aborto legal e em coletivos feministas. O encontro se insere no contexto do projeto de pesquisa “Cuidado integral às situações de aborto na APS no SUS”, coordenado pela Fiocruz e vinculado à Rede PMA-Equidade com Diversidade. Terá duração de dois turnos e contará com apoio e participação da Rede APS, GTs de Educação Popular e Saúde e de Gênero e Saúde e trabalhará metodologias participativas que favoreçam a escuta sensível, o intercâmbio de saberes e o fortalecimento de redes de apoio e ação. Proponente e Coordenador(a): Luanda Oliveira Lima - ABRASCO - CLACSO (RJ) |
Solon Magalhães Vianna 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
E-25 - ENCONTRO DA FRENTE PELA VIDA Encontro - Pré-Congresso
E-25 - ENCONTRO DA FRENTE PELA VIDA Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Túlio Batista Franco Coordenador(a): Rômulo Paes Carlos Fidelis da Ponte Ementa: Encontro nacional da Frente pela Vida, que reúne entidades em todo território nacional, que tem por objetivo analisar a conjuntura nacional e sanitária do momento, e discutir uma agenda para o ano de 2026, notadamente, um ano que o projeto de país vai estar em disputa, e com ele, o projeto para o Sistema Único de Saúde e a Política Nacional de Saúde. |
David Capistrano Filho 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
E-36 - DIÁLOGOS COM MARION NESTLE - O QUE COMER AGORA? ALIMENTAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS LIVRES DE CONFLITO DE INTERESSES Encontro - Pré-Congresso
E-36 - DIÁLOGOS COM MARION NESTLE - O QUE COMER AGORA? ALIMENTAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS LIVRES DE CONFLITO DE INTERESSES Local: CICB Vagas:200 INSCRIÇÃO: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf42vM69jeMOumQXGEntLR93jhkHOiAHI2GOxogSNYnzZNEBg/viewform Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Denize Amorim Coordenador(a): João Peres Paula Johns Marion Nestle Ementa: A professora emérita da Universidade de Nova York falará sobre o tema do qual foi pioneira: o conflito de interesses na produção científica sobre alimentação e nutrição. Marion Nestle abordará por que é importante dar visibilidade e ter uma visão crítica à produção científica patrocinada por empresas. Ela falará sobre a importância da Classificação NOVA e do conceito de ultraprocessados, e como corporações e cientistas financiados por elas têm tentado desmerecer essa frente de produção de evidências. |
Ana Maria Canesqui 1 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
E-34 - 32º ENCONTRO NACIONAL DA REDE UNA-SUS (SOMENTE CONVIDADOS) Encontro - Pré-Congresso E-34 - 32º ENCONTRO NACIONAL DA REDE UNA-SUS (SOMENTE CONVIDADOS) Local: Fiocruz Brasília Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Débora Dupas Gonçalves do Nascimento Coordenador(a): Maria Fabiana Damásio Passos Ementa: O Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) foi criado em 08 de dezembro de 2010 (Decreto nº 7.385) para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). É um Sistema constituído por uma Rede de 35 Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) que, de forma colaborativa, produzem e ofertam oportunidades educacionais em diferentes modalidades como, por exemplo, cursos abertos online, de extensão, aperfeiçoamento, especialização e mestrados profissionais. Nestes cursos são contemplados os mais diversos temas na área da saúde, desde assuntos específicos até temáticas mais abrangentes correlacionados com as políticas públicas em saúde. Em dezembro deste ano o Sistema UNA-SUS completa 15 anos. Nesta trajetória foram ofertados mais de 500 cursos e matriculados mais de nove milhões de trabalhadores do SUS de todo o território nacional, tornando-se um grande motivo para celebração. Além do clima comemorativo, a Secretaria Executiva encontra no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (ABRASCÃO) uma excelente oportunidade de realizar o 32º Encontro Nacional da Rede UNA-SUS. Desta forma, nosso objetivo é realizar no pré-congresso a reunião anual com os representantes (técnicos, coordenadores, reitores) das IPES da Rede UNA-SUS, fomentando diálogos sobre educação permanente em saúde, reflexões sobre disseminação de meios e tecnologias de informação e comunicação, além de experiências na produção de materiais instrucionais e educacionais. O momento também é oportuno para divulgação de conhecimento científico produzido pelas IPES, avaliação das atividades realizadas durante todo o ano, bem como planejamento das ações que serão realizadas no ano seguinte, conforme demanda referida e identificada nos diferentes territórios e regiões do país. Proponente: Débora Dupas - Fundação Oswaldo Cruz / UNA-SUS (MS) |
FIOCRUZ - Auditório Interno, 1º Andar |
| 09:00 - 12:00 |
F-08 - SER-TÃO + CUIDADO: DISCUTINDO O CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS ACAMADAS EM TERRITÓRIOS REMOTOS Fórum - Pré-Congresso F-08 - SER-TÃO + CUIDADO: DISCUTINDO O CUIDADO ÀS PESSOAS IDOSAS ACAMADAS EM TERRITÓRIOS REMOTOS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email anacarine.rolim@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Ana Carine Arruda Rolim Coordenador(a): Ana Carine Arruda Rolim Diego Bonfada Ementa: O cuidado de pessoas idosas acamadas impõe desafios complexos ao Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em territórios remotos, com desigualdade no acesso e carências estruturais das redes de atenção à saúde e de assistência social. Nesse contexto, a vulnerabilidade social da pessoa idosa acamada soma-se à sobrecarga do cuidado domiciliar informal e exige respostas que envolvam o Estado, as famílias e as comunidades. A proposição deste fórum nasce das reflexões e experiências acumuladas por pesquisadoras(es) sanitaristas com atuação em comunidades afastadas dos grandes centros urbanos, especialmente no interior do Nordeste brasileiro. Esses territórios apresentam características e necessidades específicas, ao mesmo tempo em que apresentam formas potentes de organização comunitária e cuidado solidário, demandando abordagens mais situadas e sensíveis às realidades locais. O objetivo central do Fórum é discutir formas de apoio ao cuidado domiciliar de pessoas idosas acamadas, considerando a constituição e o fortalecimento de redes no território como estratégia para a promoção da integralidade, a partir de estratégias de educação popular em saúde e empoderamento social. Inserida no campo da saúde coletiva, a atividade busca visibilizar experiências, discutir conceitos e estratégias viáveis de cuidado em territórios remotos. Será um espaço de encontro entre pesquisadoras(es), profissionais de saúde, gestores públicos, lideranças comunitárias, cuidadores(as) informais, ativistas de direitos sociais e demais interessados(as) na temática. Proponente e Coordenador(a): ANA CARINE ROLIM - Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN) Coordenador(a): DIEGO BONFADA - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN) |
Mario Testa 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
F-10 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO Fórum - Pré-Congresso F-10 - A CATEGORIA RAÇA NAS DIFERENTES ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS, EMBATES E CONVERGÊNCIAS NO ENFRENTAMENTO DO RACISMO Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mônica Mendes Gonçalves Coordenador(a): Mônica Mendes Gonçalves Janaina Calu Costa Ementa: Para Lima, vivemos um momento de franca ascensão da questão racial no debate público e na academia. Um conjunto de circunstâncias tem operado essa nova emergência, que pode ser atribuída à implementação de políticas afirmativas no ensino superior, à redescoberta do feminismo negro pelas novas gerações e às ondas mais recentes de publicações de pensadores e obras importantes do pensamento negro radical no Brasil e na diáspora, outrora esquecidos, renegados ou pormenorizados, fatores que subvertem a produção intelectual no país. Como síntese desses processos, assistimos à diversificação no campo das racialidades e sua difusão no Brasil de forma inédita até então. Essa multiplicidade de saberes tem impactos importantes na saúde, domínio que por muito tempo foi monopolizado por perspectivas que afirmavam a raça como categoria pouco importante. De encontro a elas, insurgiu uma produção intelectual que enfrentou essa proposição, afirmando a centralidade da raça e do racismo nos processos de saúde-adoecimento-cuidado. No momento atual, este debate é incrementado por formulações da filosofia, direito, artes e psicanálise, e incide sobre as ciências sociais e humanas, a epidemiologia e a política e gestão enquanto áreas estruturantes da saúde pública e coletiva. A diversificação permite instituir debates além do reducionismo antitético entre a afirmação ou negação da raça, sua factibilidade biológica versus social ou da legitimidade em abordá-la. Essa nova geração de pesquisadores, militantes e pensadores encontra o reconhecimento pelo Estado do racismo e a urgência no enfrentamento desse quadro, expressa em uma política de reparação no setor, como condições do enfrentamento da dominação racial. Este fórum foi pensado como espaço de diálogo, proposição, apropriação, debate e troca entre atores de diferentes instituições, regiões, inserções e atuações na abordagem do racismo na saúde. Parte da diversidade das teorias críticas da raça, dos movimentos e movimentações negras, das referências epistemológicas, ferramentas teóricas, conceitos e experiências políticas para dar visibilidade aos múltiplos, díspares e, tantas vezes, contraditórios territórios da saúde em que se fundamentam para consolidar o antirracismo no campo – expresso, em última instância, na redução das iniquidades e na transformação das condições de vida e existência das populações negras brasileiras. Proponente e Coordenador(a): MÔNICA - USP (SP) Coordenador(a): Janaina Calu - Universidade de São Paulo (SP) |
Mãe Bernadete 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
F-12 - BRASIL SAUDÁVEL E AS OSC: UMA ARTICULAÇÃO COMO RESPOSTA NO CAMPO DOS DETERMINANTES SOCIAIS Fórum - Pré-Congresso
F-12 - BRASIL SAUDÁVEL E AS OSC: UMA ARTICULAÇÃO COMO RESPOSTA NO CAMPO DOS DETERMINANTES SOCIAIS Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Adriano Henrique Caetano Costa Coordenador(a): Ricardo Alexandre Arcêncio Carla Almeida Ementa: A partir da interlocução entre diferentes atores sociais implicados no Programa Brasil Saudável (PBS), o fórum pretende ampliar o debate público sobre sua construção e os mecanismos e estratégias desenvolvidas na implementação do programa em todos os níveis de gestão. Acreditamos que o diálogo horizontal, ancorado em perspectivas plurais, seja uma ferramenta potente para a construção de soluções inovadoras para os desafios enfrentados na construção de políticas públicas intersetoriais, integradas e que buscam equacionar uma agenda interseccional comprometida com o enfrentamento do machismo, do racismo, da lgbtqiaq+fobia, desigualdades e iniquidades sociais, econômicas e culturais. O PBS é uma política interministerial que tem como objetivo enfrentar os determinantes sociais e os contextos de iniquidades que impactam nos processos de saúde, adoecimento e morte das pessoas, especialmente as populações mais vulnerabilizadas. O programa traz em sua centralidade a eliminação de 11 doenças e 05 infecções de transmissão vertical como problemas de saúde pública no País, até 2030 (Hanseníase, Hepatites virais, HIV/Aids, Sífilis e Tuberculose, entre outras) a partir de ações conjuntas de 14 ministérios e participação da sociedade civil organizada. O PBS tem potencial para ser um marco histórico e político, de relevância internacional e com impactos significativos, não só para a eliminação das doenças de determinação social, mas para a construção de novos paradigmas na elaboração de políticas de saúde pública. Compreendemos que a construção de um programa, com esta ousadia e envergadura, só é possível em governos democráticos, comprometidos com o enfrentamento da pobreza e a melhoria da qualidade de vida de todes, ancorados na garantia dos direitos humanos e no exercício da cidadania. Além disto o PBS propõe um conjunto de estratégias que resgatam ideais que convergem com um pilar central da reforma sanitária, a compreensão de saúde não como ausência de doença, mas como estado de bem estar social. Neste sentido consideramos que o ABRASCÃO seja um espaço oportuno e legítimo para compartilharmos esta iniciativa que vem sendo implementada pela gestão federal em parceria com estados, municípios e sociedade civil organizada, e foi eleita como uma agenda prioritária na gestão do Brasil no BRICS. |
Mãe Bernadete 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
F-15 - III FÓRUM POR UM SUS ANTIPROIBICIONISTA Fórum - Pré-Congresso
F-15 - III FÓRUM POR UM SUS ANTIPROIBICIONISTA Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Renata Coutinho Pereira Coordenador(a): Juliana Leandro Ursula Martins Catarino Ementa: Há 100 anos a Cannabis sativa sp. vem sendo ignorada como planta medicinal e sofre um afastamento deliberado de sua função terapêutica, construção esta sustentada pelo poder biomédico. Porém a ciência canábica se desenvolve rapidamente no mundo, no Brasil esta ciência tem se desenvolvido pela força braçal de pesquisadores que ativamente se engajam na causa apenas por saberem que não existe justificativa científica ou idônea para a manutenção da planta no status atual, de planta proibida, status perpetuado pela Anvisa através da Portaria 344/98. Na prática, a política pública brasileira entrega a vida das pessoas que fazem uso da Cannabis sem a proteção que o capital dá, aos “cuidados” da polícia. Na atualidade temos a violência como geradora e perpetuadora da política de drogas adotada pelo Estado, considerada a pior política de drogas do mundo segundo o Global Drug Policy Index, mesmo sendo o Brasil o segundo país mais negro do planeta em números absolutos, atrás apenas da Nigéria. A maior parte da população brasileira, atualmente vive em condições de precariedade, com restrição de acesso aos direitos fundamentais como à saúde, liberdade, educação e até mesmo à vida. A maioria do Brasil é composta por mulheres, negras e periféricas, trata-se da perpetuação do legado histórico nunca reparado dos quase quatrocentos anos escravidão, mesmo 137 anos após a “abolição”. Pretendemos fazer uma apresentação com centralidade na Cannabis como planta medicinal de uso tradicional e sobre os engendramentos através dos quais ela foi e ainda segue sendo proibida, conforme determinação da Anvisa, logo da "Saúde", mesmo já sendo legalizada em diversos países do mundo como a Alemanha, Malta, África do Sul, 25 dos 50 estados dos EUA, Urugua etc. Seguida de roda de debates e ao final, escrever conjuntamente uma carta para a ABRASCO, pela construção de um espaço onde esta disputa seja considerada legítima. Objetivamos contribuir com olhares diversos pela efetivação do Brasil que queremos, um país que tenha uma Saúde e uma educação em Saúde de fato antirracistas, autenticamente pluralistas, plásticas e revolucionárias e pela interrupção do genocídio negro ainda em curso em pleno 2025. |
Elza Machado de Melo (Piso 4 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
R-03 - REUNIÃO DO OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Reunião - Pré-Congresso R-03 - REUNIÃO DO OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Local: CICB Vagas: 70 Carga horária: 8 horas INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Leonardo Vidal Mattos Coordenador(a): Leonardo Vidal Mattos Artur Monte Cardoso Ementa: Esta é uma reunião aberta do OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, projeto sediado na UFRJ, coordenado pelo Grupo de Pesquisa e Documentação sobre Empresariamento da Saúde (GPDES) e financiado pelo CNPq (Processo: 445648/2023-6). A desprivatização engloba as ações de retomada pelo poder público e pela população do controle, propriedade e gestão de serviços públicos como saneamento, esgoto, energia, transporte, educação, saúde e assistência social. Ou seja, ela refere-se aos processos políticos de redefinição das relações entre sociedade, Estado e mercados orientados da ampliação da esfera pública e dos interesses coletivos, alterando a dinâmica de produção e distribuição de recursos, bens e serviços essenciais associados ao bem-estar comum e ao campo da reprodução social. Este projeto entende a desprivatização como estratégia-chave para a garantia do direito à saúde e para a construção de sistemas de saúde públicos e universais. O projeto tem se dedicado a desenvolver abordagens teórico-conceituais, a apreender os processos de desprivatização nas políticas sociais fora e dentro do Brasil, a elaborar metodologias necessárias à observação da desprivatização da saúde no Brasil e à reflexão sobre as condições políticas e econômicas passados, orientando a formulação de políticas futuras. A Reunião pretende socializar e discutir o andamento das atividades do Observatório, reunindo pesquisadores e parceiros, além de novos interessados em participar do projeto que estejam no 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Proponente e Coordenador(a): LEONARDO MATTOS - IESC / UFRJ (RJ) |
Nísia Floresta 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
R-04 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE (CSHS) - (29/11 - 08h30 às 16h) Reunião - Pré-Congresso
R-04 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE (CSHS) - (29/11 - 08h30 às 16h) Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: entre em contato no email magdachagas@id.uff.br Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Magda de Souza Chagas Coordenador(a): Magda de Souza Chagas André Luiz Machado das Neves Ementa: A reunião da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CSHS) durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão) em Brasília, no dia 29/11/2025, tem como objetivo principal promover o encontro físico entre componentes da comissão e a partir daí caminhar na direção de trocas, diálogos e reflexões que possam colaborar com a estruturação do Plano Diretor da CSHS e ao mesmo tempo construir coletivamente os caminhos na direção do próximo congresso na área. O Congresso Brasileiro CSHS, que ocorre desde 1995, chegará 30 anos depois, em 2026, a sua 10ª edição com outras confluências, como o fato de justamente nesse congresso, quando a comissão completará 40 anos, pela primeira vez na história da Abrasco, a instituição realizará um evento desse porte na região norte do país. Assim, justificamos a realização da reunião pela necessidade de encontramos, discutirmos, definirmos e prepararmos coletivamente os caminhos para o congresso. A participação/deslocamento de tantas pessoas da CSHS para o Abrascão, favorece a possibilidade de encontros presenciais, tão raros e difíceis ao longo do ano, quando nos encontramos somente pela tela. Sair da tela e encontrar no mundo da vida e dos cheiros é intensificar saberes e práticas das ciências sociais e humanas no campo da saúde. Ao mesmo tempo, em um contexto em que questões como desigualdade, acesso a serviços de saúde e políticas públicas se tornam cada vez mais relevantes, inclusive ao direcionarmos nossa atenção e decisão de compor junto e com a Região Norte do país, nos acompanha intenção de colocarmos na pauta e no centro das conversas o Colapso Climático. Para isso, precisaremos construir e fortalecer com todas/todos, visto que mais uma vez a CSHS pode explorar como as ciências sociais oferecem entendimentos valiosos para a formulação de políticas mais eficazes e sensíveis às realidades sociais, seja no Norte, como em qualquer parte do país. Concluindo, consideramos que nos reunirmos presencialmente tanto fortalece nossas relações afetivas, como nos anima a fazermos juntas/juntos e assim criarmos proteção aos embates que estão por vir no país. |
Marta Almeida 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
R-08 - ENCONTROS EDUCATIVOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO COTIDIANO DO SUS: DIÁLOGOS SOBRE O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PROMOVIDO PELA REDE BRASILEIRA DE ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA. (SOMENTE CONVIDADOS) Reunião - Pré-Congresso R-08 - ENCONTROS EDUCATIVOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO COTIDIANO DO SUS: DIÁLOGOS SOBRE O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PROMOVIDO PELA REDE BRASILEIRA DE ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA. (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Márcia Cristina Rodrigues Fausto Coordenador(a): Dara Andrade Felipe Ementa: A proposta desta Reunião Pré-Congresso é reunir representantes da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), do Ministério da Saúde e convidados, para dialogar sobre os avanços, desafios e perspectivas do Curso de Aperfeiçoamento em Formação Pedagógica, intitulado: “Encontros educativos e práticas pedagógicas no cotidiano do SUS”. A reunião constitui uma etapa estratégica de acompanhamento do curso, podendo viabilizar a oferta de um espaço qualificado de escuta, análise e pactuação coletiva. Seu objetivo principal é fortalecer a condução nacional e a implementação em rede do curso, alinhando expectativas, consolidando diretrizes pedagógicas e promovendo a articulação entre as instituições formadoras. O curso está inserido no projeto ""Fortalecimento da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública: Formação e Qualificação dos Trabalhadores do SUS"", realizado pela RedEscola em parceria com a ENSP/Fiocruz e a SGTES/MS. Com previsão de atingir cerca de 500 profissionais em todo o país, a iniciativa busca responder a uma demanda histórica por formação pedagógica voltada para educadores que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) e com diferentes inserções de docentes, preceptores, facilitadores, coordenadores e trabalhadores envolvidos nos processos educativos nos serviços de saúde, utilizando metodologias ativas e colaborativas. A reunião permitirá aprofundar o debate sobre os fundamentos político-pedagógicos do curso, baseados na integração ensino-serviço-comunidade, na valorização das práticas locais e na Educação Permanente em Saúde. Também será oportunidade para socializar experiências das instituições, discutir estratégias de mobilização regional e pactuar formas de acompanhamento e apoio mútuo entre os participantes e instituições. Como produto da reunião, será elaborado um sumário executivo com os principais encaminhamentos, desafios identificados e propostas de fortalecimento da execução do curso nos territórios. Vale ressaltar que o curso propõe ampliar as capacidades pedagógicas das instituições da RedEscola, respeitando as especificidades territoriais e institucionais. A atividade reafirma o compromisso com a construção coletiva e com o trabalho em rede como princípios estruturantes da educação na saúde no SUS. Proponente: MÁRCIA FAUSTO - Escola Nacional de Saúde Pública Ségio Arouca/FIOCRUZ (RJ) |
Isabel Dillon 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
R-13 - REUNIÃO DO PROJETO PÓS-COVID-19 E AS FAVELAS BRASILEIRAS NO ENFRENTAMENTO DESTE EPIFENÔMENO E DAS CRISES CONTEMPORÂNEAS (SOMENTE CONVIDADOS) Reunião - Pré-Congresso R-13 - REUNIÃO DO PROJETO PÓS-COVID-19 E AS FAVELAS BRASILEIRAS NO ENFRENTAMENTO DESTE EPIFENÔMENO E DAS CRISES CONTEMPORÂNEAS (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária:4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Maria Cristina Trousdell Franceschini Coordenador(a): Marco Akerman Silmara Conchão Ementa: O projeto "PÓS-COVID-19 e as favelas brasileiras: a abordagem multidimensional e interseccional dos DSS no enfrentamento deste epifenômeno e das crises contemporâneas" financiado pelo CNPQ através da Chamada No 21/2023 - Faixa B - Estudos Primários e Originais, está em curso desde janeiro de 2024, e envolve um grupo de pesquisadores, bolsistas e professores de programas de pós-graduação das cinco macro-regiões do Brasil e de universidades internacionais. É coordenado pelo Professor Marco Akerman, da Faculdade de Saúde Pública da USP, em conjunto com o Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO), organização vinculada à Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo. Trata-se de um estudo com abordagem colaborativa e multicêntrica que tem como objetivo compreender os impactos e desdobramentos da Covid-10 em 12 favelas das 5 macroregiões do Brasil, a partir de um olhar sobre os determinantes sociais da saúde e da saúde coletiva. Vários dos integrantes do projeto estarão em Brasilia para participar da Abrascão, fazendo com que este seja um momento muito oportuno para um encontro presencial para o compartilhamento dos avanços do projeto (atualmente em fase de coleta de dados), troca de conhecimentos e experiências entre os núcleos, oportunidade de formação para os bolsistas participantes do projeto e discussões sobre as implicações dos resultados do projeto e encaminhamentos futuros. Coordenador(a): MARCO AKERMAN - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO (SP) |
Makota Valdina 1 (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
R-14 - REUNIÃO DO GRUPO TEMATICO GT EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS) Reunião - Pré-Congresso R-14 - REUNIÃO DO GRUPO TEMATICO GT EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Theresa Cristina de Albuquerque Siqueira Coordenador(a): Marcos Lemões José Carlos da Silva Ementa: Trata-se de uma reunião do Grupo Temático (GT) Educação Popular em Saúde vinculado a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), que necessita de um espaço de reflexão durante o 14 Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão). O objetivo se dará em torno de um processo de avaliação e planejamento das ações para o biênio 2026-2027. A metodologia proposta será grande e pequenos grupos de discussão, redação textual em tarjetas e sistematização. Experienciado a partir do diálogo sobre ações realizadas e as estratégias de planejamento do GT enquanto organização interna e na mobilização para ações compartilhadas. Contribundo nos diversos processos relacionados à educação popular em saúde para o fortalecimento do SUS e a construção de práticas emancipatórias, formativas, de cuidado e gestão. Como produto da reunião, será redigido um relatório com os eixos: 1) Avaliação; 2) Planejamento do GT com os principais pontos discutidos; 3) e as possíveis recomendações dos/das participantes. Proponente: THERESA SIQUEIRA - ANEPS (AL) Coordenador(a): MARCOS LEMÕES - GT EPS ABRASCO (RS) Coordenador(a): José Carlos - UFPB (PE) |
Wanda Chase (Piso 2 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
R-16 - REUNIÃO DO GT DEFICIÊNCIA E ACESSIBILIDADE ABRASCO Reunião - Pré-Congresso R-16 - REUNIÃO DO GT DEFICIÊNCIA E ACESSIBILIDADE ABRASCO Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Stella Maris Nicolau Coordenador(a): Stella Maris Nicolau Indyara Morais Ementa: Trata-se de uma reunião dos membros do GT Deficiência e Acessibilidade da ABRASCO e de pessoas interessadas a ingressar no GT que estarão participando do Congresso. Os objetivos são de aproveitar a oportunidade de promover o encontro presencial de um coletivo de diversas instituições e estados do país que se reúne periodicamente pelas vias remotas. Na ocasião tembém cabe uma avaliação do trabalho do GT que já completa nove anos de atuação na ABRASCO. Coordenador(a): INDYARA MORAIS - CASSI (DF) |
Mãe Stela de Oxóssi (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
S-01 - V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Simpósio - Pré-Congresso
S-01 - V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE Local: CICB Vagas: 200 INSCRIÇÃO: entre em contato no email txmarcia47@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marcia Teixeira Coordenador(a): Marcia Teixeira Isabela Cardoso Ementa: O V Simpósio Internacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde é um evento que reunirá profissionais e especialistas da área para discutir e compartilhar experiências sobre a gestão de recursos humanos, educação em saúde e política nacional sobre o tema. O evento busca promover a troca de conhecimentos, identificar boas práticas e construir políticas públicas que fortaleçam o trabalho e a educação na saúde. Principais objetivos e temas: Fortalecer a gestão do trabalho e da educação na saúde: O simpósio visa aprimorar a gestão de recursos humanos, a educação em saúde e a política nacional sobre o tema. Compartilhar experiências: O evento reúne profissionais e especialistas para compartilhar experiências e boas práticas em gestão do trabalho e da educação na saúde. Construir políticas públicas: O simpósio busca identificar desafios, oportunidades e soluções para a construção de políticas públicas que fortaleçam o trabalho e a educação na saúde. Discutir a importância da educação em saúde: O evento aborda a importância da educação em saúde para a promoção da saúde e prevenção de doenças. Valorizar o trabalhador em saúde: O evento destaca a importância de valorizar o trabalhador em saúde e garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro. |
Nêgo Bispo 1 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
S-02 - I SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS EM SAÚDE Seminário - Pré-Congresso
S-02 - I SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DAS RESIDÊNCIAS EM SAÚDE Local: CICB Vagas: 100 INSCRIÇÃO: entre em contato no email barbara.rossi.sousa@gmail.com Carga horária: 8 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Barbara Rossi de Sousa Coordenador(a): André Dias Araujo Jamille de Oliveira Gomes Ementa: O Seminário Nacional de Avaliação das Residências em Saúde tem o objetivo de promover um espaço de reflexão, avaliação e construção de propostas para as Residência em Área Profissional da Saúde (Multiprofissional e Uniprofissional). No ano de comemoração dos 20 anos do Fórum Nacional de Residências em Saúde e num contexto de construção da Política Nacional de Residências em Saúde, torna-se de extrema relevância fortalecer o debate e a elaboração de encaminhamentos para a melhoria dos Programas de Residência em Saúde do Brasil. Além disso, ao compreender o impacto efetivo das Residências no SUS, esse Seminário visa também construir um SUS-Escola mais alinhado com os princípios da universalidade, integralidade, e equidade da justiça social. O público-alvo serão os residentes e egressos, coordenadores, preceptores, tutores, gestores em saúde, bem como outros congressistas com interesse no debate sobre a Residência. Este Seminário será dividido em duas partes. A primeira parte, durante o turno matutino, contará com uma mesa redonda acerca de alguns atravessamentos importantes, como a Política Nacional, direitos e deveres dos residentes, condições de saúde dos residentes e melhoria do processo formativo. Essa mesa terá a participação dos diversos agentes envolvidos nessa temática, como residentes, preceptores, coordenadores, gestores, entre outros. Após esse momento de reflexão e contextualização, será realizada no turno vespertino uma oficina dialogada e propositiva, na qual os participantes serão divididos em grupos de trabalho que irão discutir e construir diagnósticos, análises e proposições acerca de temáticas específicas abordadas anteriormente na mesa redonda. Em seguida, será realizado um diálogo de troca e apresentação entre os participantes sobre tudo o que foi elaborado. Ao final desse Seminário, será construído um relatório a partir de todos os debates, avaliações e propostas para a Residência. Com esse material, será possível orientar e fortalecer a luta em defesa das residências, bem como construir caminhos possíveis para melhoria do processo formativo de especialistas no SUS e para o SUS. |
Nêgo Bispo 2 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES (continuação) Oficina - Pré-Congresso
OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES (continuação) |
Carlos Rodrigues Brandão 1 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Encontro - Pré-Congresso E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA (continuação) Encontro - Pré-Congresso
E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA (continuação) |
Nêgo Bispo 3 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Curso - Pré-Congresso MC10.06 - HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO CUIDADO EM SAÚDE (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC10.06 - HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO CUIDADO EM SAÚDE (continuação) |
David Capistrano Filho 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-219 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. (continuação) Oficina - Pré-Congresso
OF-219 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. (continuação) |
Izabel dos Santos 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Curso - Pré-Congresso MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS (continuação) |
Marco Aurélio Krieger 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Curso - Pré-Congresso MC15.10 - ABORTO E SAÚDE PÚBLICA (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC15.10 - ABORTO E SAÚDE PÚBLICA (continuação) |
Marta Almeida 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Curso - Pré-Congresso MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO (continuação) |
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
Curso - Pré-Congresso MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS (continuação) |
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN) (continuação) Oficina - Pré-Congresso
OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN) (continuação) |
Isabel Dillon 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO (continuação) Oficina - Pré-Congresso
OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO (continuação) |
Mãe Beata de Iemanjá (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
Curso - Pré-Congresso MC14.05 - FORMAÇÃO BREVE EM CIÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA O SUS (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC14.05 - FORMAÇÃO BREVE EM CIÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA O SUS (continuação) |
Maria Eliana Labra (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
Curso - Pré-Congresso MC02.06 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC02.06 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO (continuação) |
Luiz Carlos P. Romero (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Curso - Pré-Congresso MC14.06 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA APS (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC14.06 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA APS (continuação) |
José Luiz do Amaral Côrrea (Piso 3 - 50 pax) |
| 09:00 - 12:00 |
Curso - Pré-Congresso MC05.15 - PLANEJAR PARA INCLUIR: USO DE DADOS DE INQUÉRITOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO EM SAÚDE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (continuação) Curso - Pré-Congresso
MC05.15 - PLANEJAR PARA INCLUIR: USO DE DADOS DE INQUÉRITOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO EM SAÚDE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (continuação) |
Neusa dos Santos Souza (Piso 4 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Reunião - Pré-Congresso R-11 - REUNIÃO DO GT DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ABRASCO - ORGANIZAÇÃO DO X SIMBRAVISA (SOMENTE CONVIDADOS) (continuação) Reunião - Pré-Congresso
R-11 - REUNIÃO DO GT DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ABRASCO - ORGANIZAÇÃO DO X SIMBRAVISA (SOMENTE CONVIDADOS) (continuação) |
|
| 09:00 - 17:00 |
Seminário - Pré-Congresso S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL (continuação) Seminário - Pré-Congresso
S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL (continuação) |
Nise da Silveira (Piso 4 - 50 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS (continuação) Oficina - Pré-Congresso
OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS (continuação) |
Domingos Sávio Alves (Piso 4 - 70 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
Oficina - Pré-Congresso OF-171 - OFICINA DE DIÁLOGOS SOBRE FUTURO DO SUS: TEMPOS DE CRISES (SOMENTE CONVIDADOS) (continução) Oficina - Pré-Congresso
OF-171 - OFICINA DE DIÁLOGOS SOBRE FUTURO DO SUS: TEMPOS DE CRISES (SOMENTE CONVIDADOS) (continução) |
FIOCRUZ - Sala 02, Térreo |
| 09:00 - 12:00 |
E-37 - SAÚDE DIGITAL: TEORIA CRÍTICA SOBERANA E PRÁTICA POLÍTICA EMANCIPADORA Encontro - Pré-Congresso
E-37 - SAÚDE DIGITAL: TEORIA CRÍTICA SOBERANA E PRÁTICA POLÍTICA EMANCIPADORA Local: CICB Vagas: INSCRIÇÃO: entre em contato no email Carga horária: 4 horas Proponente: Coordenador(a): Carga horária: 4 horas |
Carlos Rodrigues Brandão 2 (Piso 1 - 200 pax) |
| 09:00 - 17:00 |
OF-131 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA PARA TOMADA DE DECISÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS: PERSPECTIVAS PARA O FORTALECIMENTO DO SASI-SUS, DO CONTROLE SOCIAL INDÍGENA E DA DEMOCRACIA NO BRASIL Oficina - Pré-Congresso OF-131 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA PARA TOMADA DE DECISÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS: PERSPECTIVAS PARA O FORTALECIMENTO DO SASI-SUS, DO CONTROLE SOCIAL INDÍGENA E DA DEMOCRACIA NO BRASIL Local: CICB Vagas: 70 Carga horária: 8 horas INSCRIÇÃO: entrar em contato no email: andrey.cardoso@fiocruz.br Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Andrey Moreira Cardoso Coordenador(a): Andrey Moreira Cardoso Felipe Guimarães Tavares Ementa: A oficina tem como objetivo discutir estratégias para o fortalecimento da informação em saúde indígena como ferramenta de apoio à decisão baseada em evidências, com vistas ao aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI-SUS), à ampliação do controle social e ao fortalecimento da democracia. Pretende-se promover a articulação entre diferentes atores (profissionais de saúde, gestores, pesquisadores e lideranças indígenas) em torno de questões centrais relacionadas à produção, qualificação e uso dos dados em contextos étnico-territoriais diversos. O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) constitui um instrumento fundamental para a garantia da equidade em saúde no Brasil. Contudo, persistem desafios importantes no que se refere à sistematização, análise e uso dos dados disponíveis, comprometendo a capacidade de planejamento, monitoramento e avaliação das ações em saúde indígena. A qualificação dessas informações é essencial para subsidiar políticas públicas culturalmente adequadas, ampliar a participação social e fortalecer os processos democráticos no SUS. A proposta se ancora em uma abordagem crítica e colaborativa, visando refletir sobre os atuais fluxos de informação, seus entraves e potencialidades. A oficina será organizada nas seguintes etapas: Mesa de Abertura, com exposições de especialistas e lideranças sobre desafios e perspectivas da informação em saúde indígena; Grupos Temáticos para discussão dos eixos (1) Produção e qualidade dos dados, (2) Uso da informação na gestão e cuidado e (3) Controle social e participação indígena; e Plenária Final: Sistematização de propostas e encaminhamentos. Espera-se, ao final, contribuir para a construção de propostas que fortaleçam a gestão informada por evidências, o protagonismo indígena e as redes de cooperação interinstitucionais, com base no reconhecimento das especificidades socioculturais e territoriais dos povos indígenas no Brasil. Coordenador(a): FELIPE TAVARES - ISC/UFF (RJ) |
Izabel dos Santos 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC14.08 - MINICURSO DE POWERBI APLICADO A VIGILÂNCIA Curso - Pré-Congresso
MC14.08 - MINICURSO DE POWERBI APLICADO A VIGILÂNCIA Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Capacitar estudantes e profissionais da saúde pública para o uso do Power BI como ferramenta de apoio à análise de dados epidemiológicos, com foco no monitoramento de agravos de notificação. O minicurso buscará desenvolver habilidades práticas no uso da plataforma, permitindo que os participantes integrem diferentes bases de dados, criem dashboards interativos e visualizem dinamicamente indicadores relevantes, facilitando a comunicação das informações em saúde. Justificativa: O monitoramento qualificado dos agravos de notificação é fundamental para o planejamento de ações de vigilância, prevenção e controle no âmbito do SUS. Embora haja crescente produção de dados nos serviços de saúde, muitas equipes ainda enfrentam dificuldades em transformar essas informações em análises úteis para o planejamento e a tomada de decisão. O uso de ferramentas digitais como o Power BI representa uma estratégia importante para fortalecer a análise e disseminação de informações em saúde, tornando os processos mais eficientes, acessíveis e compreensíveis para diferentes públicos. A proposta se insere no eixo "Informação, Comunicação e Saúde Digital", ao promover o uso de tecnologias digitais no fortalecimento da vigilância em saúde, incentivando a produção e a difusão de informações de forma clara, visualmente atrativa e com foco em ações concretas nos territórios. Além disso, o curso contribui para a democratização do conhecimento e para a valorização do uso estratégico dos dados no cotidiano dos serviços de saúde, especialmente em nível local. |
Makota Valdina 1 (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-197 - OFICINA SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE E CLIMA: ESTRATÉGIAS PARA A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUS Oficina - Pré-Congresso
OF-197 - OFICINA SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE E CLIMA: ESTRATÉGIAS PARA A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA NO SUS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email dvsat@saude.gov.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Agnes Soares Coordenador(a): Cristilene de Oliveira Delfino Pedro Fernandes Souza Neto Ementa: A oficina visa qualificar profissionais do SUS, pesquisadores, estudantes e movimentos sociais para o planejamento e operacionalização de Salas de Situação em Saúde com foco em mudanças climáticas. A atividade abordará conceitos fundamentais sobre clima e saúde, estrutura e componentes de uma sala de situação, estratégias de integração de dados climáticos, ambientais e epidemiológicos e metodologias de análise territorial. Será apresentada a experiência do Ministério da Saúde, seguidas de uma dinâmica prática de simulação de montagem de uma sala de situação. A proposta está alinhada ao tema central do congresso, promovendo a equidade e a justiça climática a partir da qualificação da gestão em saúde. |
Fernanda Benvenutty (Piso 2 - 50 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-183 - PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA REDE BRASIL DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TRADUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE À CIÊNCIA CIDADÃ: AÇÕES ESTRATÉGICAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA 2026. Oficina - Pré-Congresso
OF-183 - PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DA REDE BRASIL DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TRADUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE À CIÊNCIA CIDADÃ: AÇÕES ESTRATÉGICAS DE INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA 2026. Local: CICB Vagas: 70 INSCRIÇÃO: entre em contato no email angela.carneiro@univasf.edu.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Angela de Oliveira Carneiro Coordenador(a): Angela de Oliveira Carneiro Ana Valeria Mendonça Ementa: A Rede BRASIL está em todas as Unidades Federativas e no Distrito Federal, envolve um leque de especialidades e setores, integrados desde 2020, por meio de Projetos de pesquisas Multicêntricos, de âmbito nacional, denominado Rede BRASIL de Gestão da Informação e Tradução do Conhecimento em Saúde à Ciência Cidadã: ações estratégicas de informação, educação e comunicação. Nesse sentido a oficina proposta tem como objetivo discutir o desenho de estratégias e linguagens comunicacionais e informacionais com abordagens efetivas e viáveis para melhorar o conhecimento público, conscientização e confiança nas medidas de prevenção e controle no enfrentamento a desinformação em saúde. Atualmente a Rede Brasil está desenvolvendo três projetos de pesquisa nas seguintes temáticas: Letramento em Saúde na APS; Desinformação em Saúde e Estratégias de Educomunicação para doenças de Eliminação como: filariose linfática, oncocercose, tracoma, geo-helmintíases e hanseníase. Como a desinformação em saúde é um dos graves problemas de saúde pública, torna-se fundamental compreender como a educação para as mídias pode ser empreendida por plataformas de amplo alcance, como são hoje as digitais, a partir de materiais cuidadosamente construídos para não só esclarecer o que é ou não um fato verídico, mas também oferecer protocolos de checagem da informação. A realização da oficina no Congresso da ABRASCO, busca unir redes em torno do combate a informações falsas, extremamente danosas, articulando a utilização de estratégias e ferramentas para educação, informação e comunicação em saúde, capazes de dialogar com a população, considerando as camadas sociais, diversidade étnica e cultural do nosso país. A dimensão técnica e política e a contribuição cientifica do congresso, permitirá ampliar a rede Brasil para outras instituições de Ensino e Pesquisa, e fortalecer a construção de estratégias de combate a desinformação em saúde. |
Isabel Dillon 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC15.08 - VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA – DO RECONHECIMENTO À NOTIFICAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC15.08 - VIGILÂNCIA DA VIOLÊNCIA – DO RECONHECIMENTO À NOTIFICAÇÃO Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: A violência é um problema de Saúde Pública que atinge toda a sociedade brasileira e seu enfrentamento é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, que pretende “reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas em todos os lugares”. Desde 2011, a violência integra a lista de notificação compulsória no Brasil, estendendo a notificação para todos os serviços de saúde por meio da Ficha de Notificação Individual (FNI). A correta notificação da violência é fundamental para informar o poder público sobre sua magnitude e fatores associados, assim como para produzir evidências que auxiliem na construção de Políticas Públicas direcionadas às populações vulneráveis. Porém, estudos mostram que ainda há grande subnotificação desse agravo, que pode estar relacionada, entre outras questões, à capacitação inadequada para reconhecer a violência, ao entendimento da importância da notificação e ao correto preenchimento da FNI. Pensando nisso, propõe-se um mini-curso que objetiva capacitar profissionais de saúde no reconhecimento da violência e habilitá-los a preencher a FNI de acordo com o instrutivo do Ministério da Saúde. O curso será estruturado em 04 módulos: 1) Conceitos e tipologias da violência: principais conceitos aplicados à violência, seus tipos e naturezas, conforme a Organização Mundial de Saúde; 2) Vigilância Epidemiológica: principais portarias e políticas públicas em saúde que fundamentam a vigilância da violência e dados sobre prevalência na sociedade brasileira; 3) Objeto de notificação: grupos e tipos de violência que compõem os casos suspeitos e confirmados de violência, objetos de notificação compulsória no país; 4) Notificação na prática: apresentação do aplicativo NotiVIVA, desenvolvido pela UFMG conjuntamente com Ministério da Saúde. Neste último módulo, serão apresentadas as telas do aplicativo, demonstrado sua usabilidade e realizados exercícios e exemplos para apresentar a FNI, seus campos essenciais e obrigatórios e orientar sobre o correto preenchimento e encaminhamento das notificações. Espera-se que esse mini-curso possa contribuir na qualificação dos profissionais de Saúde acerca do instrumento de notificação, essencial para a qualidade da informação, em termos de completude e redução da subnotificação, para o conhecimento da realidade de incidência de violência no Brasil. |
Vera Maria Câmara Coelho (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC16.01 - É POSSÍVEL FALAR SOBRE OBESIDADE SEM PROMOVER GORDOFOBIA?” Curso - Pré-Congresso MC16.01 - É POSSÍVEL FALAR SOBRE OBESIDADE SEM PROMOVER GORDOFOBIA?” Local: CICB Vagas: 70 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: Objetivo: Promover um debate crítico sobre a obesidade no SUS, problematizando o estigma do peso e a gordofobia como barreiras ao cuidado em saúde. O minicurso visa integrar evidências científicas, vivências de pessoas gordas e estratégias para práticas profissionais mais acolhedoras, incentivando a construção de políticas públicas antigordofóbicas. Justificativa: A abordagem da obesidade no sistema de saúde ainda é predominantemente biomédica, reduzindo-a a um ""problema individual"" e negligenciando seus determinantes sociais e emocionais. O estigma e a discriminação enfrentados por pessoas gordas prejudicam seu acesso aos serviços e a qualidade do atendimento, violando princípios do SUS como equidade e integralidade. Diante disso, é urgente criar espaços de reflexão que: Ampliem o debate para além de perspectivas patologizantes; Fortaleçam a formação profissional com enfoque em direitos humanos; Incluam as vozes de usuários(as) na construção de soluções. O minicurso propõe uma metodologia interativa, combinando a exibição do minidocumentário (produzido em parceria com o Ministério da Saúde) (https://www.youtube.com/watch?v=8UwgavcN5dM), rodas de conversa com especialistas e dinâmicas práticas. A iniciativa se alinha às diretrizes da ABRASCO ao fomentar diálogos intersetoriais e baseados em evidências, contribuindo para um SUS mais justo e livre de preconceitos. Palavras-chave: Obesidade, Gordofobia, Estigma, SUS, Humanização. Coordenador(a): KELLY ALVES - MINISTÉRIO DA SAÚDE (DF) |
Benedito Antônio 2 (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC15.03 - ESTRESSE DE MINORIA E VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA - COMPREENSÃO, PREVENÇÃO E CUIDADO INTERSETORIAL PARA ESTUDANTES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO Curso - Pré-Congresso
MC15.03 - ESTRESSE DE MINORIA E VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA - COMPREENSÃO, PREVENÇÃO E CUIDADO INTERSETORIAL PARA ESTUDANTES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso aborda a violência autoprovocada (autolesões não suicidas e comportamentos suicidas) como expressão de desigualdades estruturais agravadas por crises climáticas. Racismos, machismos, LGBTfobias e outras opressões interseccionam-se com vulnerabilidades individuais e coletivas, especialmente em comunidades afetadas por desastres ambientais (rompimento de barragens, exploração de minério, secas, enchentes etc), que ampliam exclusão social e estresse psicológico. Propõe-se capacitar profissionais para atuar na prevenção e cuidado intersetorial, integrando saúde mental, justiça social e climática. A proposta alinha-se ao tema do 14º Abrascão ao relacionar democracia e equidade com os desafios do século XXI, como a crise climática. Estudos mostram que populações marginalizadas sofrem duplamente: pela exposição a violências cotidianas e pelos impactos desproporcionais de eventos climáticos extremos. Nesse contexto, escolas tornam-se espaços-chave para identificação precoce de sinais de sofrimento psíquico e articulação de redes de proteção. O minicurso combina teoria e prática para: Compreender o estresse de minoria e sua relação com violência autoprovocada; Fortalecer a articulação intersetorial (educação, saúde, assistência social) para atendimento humanizado; Promover estratégias preventivas que integrem justiça climática e redução de estigmas; Orientar sobre notificação compulsória e protocolos alinhados às políticas públicas. O Público-Alvo envolve Psicólogos, assistentes sociais, psicopedagogos, profissionais da educação, gestores públicos, conselheiros tutelares e demais atores da rede de proteção. A duração é 4 horas (29/11, período vespertino), tendo como conteúdo Programático: 1. Fundamentos Conceituais: Violência autoprovocada: diferenças entre autolesão não suicida e comportamento suicida; Estresse de minoria e interseccionalidades (raça, gênero, classe, deficiência); Intersetorialidade; Justiça climática e saúde mental: como desastres ambientais ampliam vulnerabilidades. 2. Identificação e Abordagem: Sinais de alerta; Comunicação não violenta e escuta qualificada. 3. Estratégias Intersetoriais: Papeis da escola, saúde e assistência social no cuidado; Fluxograma de encaminhamento. 4. Prevenção e Justiça Socioambiental: Campanhas de conscientização em comunidades afetadas por danos ambientais; Boas práticas nacionais. 5. Casos Práticos: Simulações de atendimento; Elaboração de planos de ação locais. A metodologia do minicurso integrar: Aulas expositivas: Dados epidemiológicos sobre violência autoprovocada e injustiça climática; Oficinas interativas: Construção de fluxos de atendimento em grupos; Rodas de conversa: Diálogos com profissionais que atuam em áreas de risco socioambiental. |
Elza Machado de Melo (Piso 4 - 50 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC14.10 - TELESSAÚDE NO SUS: INOVAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA Curso - Pré-Congresso
MC14.10 - TELESSAÚDE NO SUS: INOVAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso ""Telessaúde no SUS: Inovação, Implementação e Impacto na Saúde Coletiva"" visa atualizar profissionais e estudantes da área da saúde para compreender, implementar e avaliar soluções de Telessaúde no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde digital tem se consolidado como uma ferramenta essencial para ampliar o acesso aos serviços de saúde, especialmente em áreas remotas e populações vulneráveis, além de otimizar recursos e melhorar a qualidade do atendimento. A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias digitais na saúde, evidenciando potencialidades e desafios na implementação destas soluções. Este minicurso abordará os fundamentos teóricos e práticos das principais tecnologias aplicadas à Telessaúde, incluindo teleconsulta, telemonitoramento, teleducação e sistemas de apoio à decisão clínica. Serão discutidos aspectos técnicos, éticos, legais e operacionais relacionados à implementação de soluções de Telessaúde, considerando o contexto brasileiro e suas particularidades regionais. Os participantes terão a oportunidade de conhecer casos de sucesso, analisar criticamente diferentes plataformas e desenvolver competências para planejar intervenções em seus contextos de atuação. O minicurso está estruturado em módulos teórico-práticos que incluem: panorama da saúde digital no Brasil e no mundo; fundamentos e aplicações da Telessaúde; aspectos regulatórios e éticos; metodologias de implementação e avaliação de projetos; e tendências e inovações no campo. Ao final, espera-se que os participantes sejam capazes de identificar oportunidades para aplicação da Telessaúde em seus contextos de trabalho, compreender as bases para implementação de projetos nessa área e analisar criticamente os impactos da saúde digital na organização dos serviços e nos indicadores de saúde da população. |
Mario Testa 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-05 - OFICINA DE PLANEJAMENTO DO GT DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Oficina - Pré-Congresso OF-05 - OFICINA DE PLANEJAMENTO DO GT DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email vanessaalmeidaufmg@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vanessa de Almeida Coordenador(a): Julia Aparecida Devidé Nogueira Maria Socorro Araújo Dias Ementa: O Grupo Temático Promoção da Saúde da ABRASCO (GTPSDS) tem como missão de “articular, congregar, mobilizar e promover a incorporação dos princípios, pressupostos da Promoção da Saúde, na produção de conhecimento, nas práticas, nas políticas públicas e nos modos de fazer saúde no Brasil, além de disseminar e trocar experiências e conhecimentos nos níveis nacional e internacional”. Diante disso, temos sido um dos atores coletivos corresponsável pela implantação e revisões da Política Nacional de Promoção da Saúde que em 2026 completará 20 anos. Nesta direção, entendemos que o momento é oportuno para entendemos o campo da Promoção da Saúde no SUS como vetor de força ético-política necessária para vislumbrarmos um Brasíl possível. É comum o GT participar dos congressos da ABRASCO colaborando com atividades pré-congresso e construindo a programação crítico-reflexiva indutoras das produções científicas e implicadas com as mudanças da realidade nos diversos territórios do SUS, seja no cotidiano dos serviços, da gestão e na participação social, seja nas ações acadêmicas do ensino, pesquisa, extensão. Neste sentido, a oficina de Planejamento tem como objetivo produzir um Plano de ação institucional do GTPS da ABRASCO, a partir da análise do contexto estrutural atual e com vistas a colaborar com o campo da saúde coletiva enquanto bandeira de luta, resistência e justiça social no Brasil e no mundo. Proponente: VANESSA DE ALMEIDA UFMG - UFMG (MG) Coordenador(a): Julia Aparecida D. Nogueira - UNB/GT Promoção da Saúde (DF) Coordenador(a): SOCORRO DIAS - Universidade Estadual Vale do Acarau-UVA (CE) |
Benedito Antônio 3 (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC05.03 - BRANQUITUDE E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA SAÚDE: DO PACTO AO CONTRATO Curso - Pré-Congresso
MC05.03 - BRANQUITUDE E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NA SAÚDE: DO PACTO AO CONTRATO Local: CICB Vagas: 70 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O campo das relações raciais tem contribuído de maneira contundente na compreensão da saúde pública e coletiva, auxiliando na análise das teorias e conceitos produzidos neste domínio, das práticas de assistência e cuidado, das condutas, das situações de saúde ou adoecimento de pessoas e populações e do ordenamento dos arranjos político-institucionais para intervir sobre isso. Sob esse paradigma e partir da apropriação dos conceitos de racismo, pacto de branquitude e contrato racial, este minicurso se propõe a analisar os modos e mecanismos a partir dos quais de constroem as desigualdades em saúde, seja ela tomada como conjunto corporificado das condições de existência das pessoas e populações ou como arranjo político e organizacional para atender as necessidades em saúde de diversos grupo. Embora os efeitos da discriminação sejam evidentes e explícitos, constantemente denunciados por desigualdades abissais, os mecanismos que a regem são pouco discutidos na literatura da área e comumente obliterados. Este minicurso tem como objetivo elucidar os modos como operam: sob uma lógica dialética e negativa. Deste modo, operacionaliza as formas como discriminação e a exclusão racial acontecem: sob uma elipse, como é próprio da branquitude, sustentada pela instituição de normas e formas institucionais burocratizadas, nas quais encontram meios de se perpetuar. Como lógica particular de dominação racial – observada tanto no plano individual, onde está a trajetória singular das pessoas negras em busca de saúde, como no plano macropolítico, no qual saúde se conjuga às estruturas do Estado e formas do capital, passando pelos regramentos institucionais que normatizam a oferta em saúde – exige que o racismo seja analisado nas ausências, lapsos e buracos. Pode-se afirmar que a discriminação racial contra o negro na saúde está alojada e ganha forma aparente nos hiatos, exatamente onde não se produz cuidado, assistência e bem-estar. A partir da exposição dialogada com casos concretos de exclusão, espera fomentar o debate sobre a dominação racial na saúde e, sobretudo, fomentar formas de enfrenta-la, afirmando a necessidade de fundamentar o debate acerca do racismo e da branquitude além dos processos interpessoais de seletividade, determinados por afetos pessoais e prontamente passiveis de mudança com expedientes educativos. |
Mãe Bernadete 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
MC04.01 - CAPTURA CORPORATIVA NA SAÚDE E NUTRIÇÃO: A INTERFERÊNCIA DO SETOR PRIVADO, SUAS PRÁTICAS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES Curso - Pré-Congresso
MC04.01 - CAPTURA CORPORATIVA NA SAÚDE E NUTRIÇÃO: A INTERFERÊNCIA DO SETOR PRIVADO, SUAS PRÁTICAS E POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES Local: CICB Vagas: 50 Carga horária: 4 horas Certificado: na área restrita do participante Proponente: Coordenador(a): Professor(a) Ementa: O minicurso proposto pretende conceituar e contextualizar a captura corporativa no campo da Alimentação e Nutrição, considerando a crescente discussão sobre Determinantes Comerciais da Saúde, Atividade Política Corporativa e Conflitos de Interesse e a necessidade de maior compreensão e reflexão sobre esses temas. Ele será realizado em três momentos. O primeiro será voltado à apresentação de conceitos-chave relacionados à captura corporativa (como, determinantes comerciais da saúde, atividade política corporativa, conflitos de interesse) e de como essa captura tem se expressado e promovido iniquidades em saúde nas agendas da saúde e da nutrição. No segundo momento, os participantes serão divididos em pequenos grupos para a discussão de casos emblemáticos da captura corporativa na saúde e nutrição para fomentar a reflexão coletiva sobre a temática. O terceiro será destinado à partilha, em plenária, das reflexões feitas nos grupos e compartilhamento de possíveis dúvidas geradas a partir da discussão. Planeja-se para o minicurso uma duração de 4h. |
Darcy Reis de Oliveira (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-02 - SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS NECESSÁRIOS PARA O CUIDADO NAS DIVERSIDADES DOS TERRITÓRIOS Oficina - Pré-Congresso OF-02 - SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIAPN+ NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS NECESSÁRIOS PARA O CUIDADO NAS DIVERSIDADES DOS TERRITÓRIOS Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email hipolitoleitte@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Arthur Hipólito Pereira Leite Coordenador(a): Rodrigo Jácob Moreira de Freitas Luiz Fernandes do Rêgo Neto Ementa: Esta oficina propõe discutir sobre os saberes e práticas necessários para promover o cuidado à população LGBTQIAPN+ no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Com isso, visamos instrumentalizar, a partir de uma construção coletiva (junto dos profissionais, pesquisadores, estudantes da área da saúde, gestores, representantes de movimentos sociais, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ e demais grupos) os sujeitos envolvidos para fomentar um cuidado qualificado, acolhedor e baseado em direitos no contexto da APS. Ela surge a partir da identificação de necessidades no território proporcionado pelas atividades do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE). A oficina justifica-se por esta população ainda enfrentar barreiras significativas no acesso a serviços de saúde, marcadas por discriminação, invisibilidade institucional e falta de qualificação técnica de profissionais, o que compromete a efetivação dos princípios do SUS, especialmente a equidade e a integralidade do cuidado, bem como a efetividade de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIAPN+, entre elas a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Além disso, as diversidades territoriais no País apresentam discrepâncias sociais e econômicas, que refletem na formação profissional, na estrutura, nos serviços e práticas ofertados, acarretando uma gama de saberes e práticas que podem ser compartilhados nessa oficina para a construção de uma APS que acolha e incorpore a saúde da população LGBTQIAPN+ no cotidiano. Diante do tema central do congresso “Democracia, Equidade e Justiça Climática”, esta proposta se alinha ao compromisso com os direitos humanos e o enfrentamento das desigualdades estruturais que impactam a saúde de grupos historicamente vulnerabilizados. Esta oficina será conduzida por docentes, residente e mestrando em saúde da família e comunidade, com experiências no campo do ensino, pesquisa, extensão universitária e práticas nos serviços voltadas à saúde da população LGBTQIAPN+. A metodologia será participativa, envolvendo rodas de conversa, dinâmicas de grupo e análise de situações problema, buscando articular a escuta sensível às necessidades desta população com estratégias práticas de cuidado no cotidiano dos serviços de saúde. Acredita-se que a oficina será um momento potente de construção e produção de novos saberes e práticas transformadoras das dinâmicas dos territórios. Proponente: ARTHUR HIPÓLITO P LEITE - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN (PB) Coordenador(a): RODRIGO FREITAS - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN (CE) |
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
R-18 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Reunião - Pré-Congresso
R-18 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE POLÍTICA, PLANEJAMENTO E GESTÃO DA SAÚDE DA ABRASCO Local: CICB Vagas: 200 INSCRIÇÃO: entre em contato no email mariliacpl@usp.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marilia Louvison Coordenador(a): Marilia Louvison |
Carlos Rodrigues Brandão 2 (Piso 1 - 200 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-213 - OFICINA DO FGSC: CURRÍCULO EM MOVIMENTO: ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS DCN NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA Oficina - Pré-Congresso OF-213 - OFICINA DO FGSC: CURRÍCULO EM MOVIMENTO: ESTRATÉGIAS COLETIVAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DAS DCN NA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA Local: CICB Vagas: 100 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Livia Souza Coordenador(a): Lívia Teixeira de Souza Maia Ementa: Objetivo: Promover um espaço de reflexão crítica, troca de experiências e construção coletiva sobre a adequação dos cursos de bacharelado em Saúde Coletiva às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), com foco na análise dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e na identificação de estratégias para fortalecer a formação de sanitaristas comprometidos com o SUS. Justificativa: A homologação das DCN para os cursos de bacharelado em Saúde Coletiva, em 2022, representou um marco na consolidação da identidade profissional dos(as) sanitaristas e no alinhamento da formação aos princípios do SUS. No entanto, sua implementação efetiva exige o enfrentamento de desafios institucionais, políticos, práticos e pedagógicos. Pesquisa recente realizada pelo Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da ABRASCO analisou os PPCs de 21 cursos em funcionamento no país, identificando avanços e fragilidades. Entre os desafios mais comuns estão a carga horária abaixo do mínimo previsto, a ausência de planejamento e integração dos estágios curriculares, a limitação da carga horária prática e a fragmentação da formação em áreas-chave como gestão, atenção e participação social. Metodologia: A oficina terá início com a apresentação dos principais achados da pesquisa nacional sobre a adequação dos cursos às DCN e da matriz analítica desenvolvida pelo FGSC. Em seguida, será realizada uma roda de conversa aberta, onde os(as) participantes poderão compartilhar experiências institucionais, identificar desafios e construir coletivamente estratégias para fortalecer os cursos e garantir sua aderência às diretrizes. Como produto da oficina, será sistematizado um documento orientador com recomendações para apoiar os cursos no processo de revisão e implementação dos seus projetos pedagógicos. Proponente e Coordenador(a): Livia Maia - Universidade Federal de Pernambuco (PE) |
Ana Maria Canesqui 1 (Piso 1 - 200 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-34 - APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO PARA BUSCAR CONVERGÊNCIAS Oficina - Pré-Congresso OF-34 - APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO PARA BUSCAR CONVERGÊNCIAS Local: CICB Vagas: 25 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Marco Akerman Coordenador(a): Adriana de Castro Noelia Rodrigues Ementa: Objetivo: Apresentar as proximações entre promoção da saúde, educação popular em saúde, educomunicação e literacia em saúde: costurando linhas do tempo para buscar convergências Metodologia: Debater uma proposição manifestada pelos autores do artigo APROXIMAÇÕES ENTRE PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE, EDUCOMUNICAÇÃO E LITERACIA EM SAÚDE: COSTURANDO LINHAS DO TEMPO em ""preview"" na Ciência e Saúde Coletiva (https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/aproximacoes-entre-promocao-da-saude-educacao-popular-em-saude-educomunicacao-e-literacia-em-saude-costurando-linhas-do-tempo/19425?id=19425&id=19425&id=19425). Justificativa: A proposição vai na direção de um modelo brasileiro de ""Literacia em Saúde"" a aprtir do acúmulo sa comunidade brasileira em Saúde Coletiva em Promoção da Saúde, Educação Popular e Educomunicação que tem como objetivo comum a emancipação de coletivos e sujeitos na produção social da saúde. São traçadas linhas do tempo destas quatro áreas de conhecimentos e práticas. A partir da tessitura dessas articulações, busca assinalar os principais marcos históricos, acadêmicos e políticos, nacionais e internacionais, de cada uma dessas áreas, dentro de um período determinado (1970-2023), tendo como pano de fundo quatro conjunturas políticas: “governos militares”, “redemocratização e neoliberalismo”, “governos progressistas” e “conservadorismo”. A partir da identificação destes importantes marcos nacionais e internacionais e as confluências entre os campos da Promoção de Saúde, da Educação Popular em Saúde e da Educomunicação, apontamos a possibilidade de um modelo brasileiro para a promoção da literacia em saúde que rompa com a perspectiva normativa e diretiva da Health Literacy. Proponente: MARCO AKERMAN - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO (SP) Coordenador(a): ADRIANA CASTRO - IFF/FIOCRUZ (RJ) |
Neusa dos Santos Souza (Piso 4 - 50 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
OF-50 - ENTRE TERRITÓRIOS, SUJEITAS(OS) E RESISTÊNCIAS: A POTÊNCIA DA FORMAÇÃO-AÇÃO EM SAÚDE Oficina - Pré-Congresso
OF-50 - ENTRE TERRITÓRIOS, SUJEITAS(OS) E RESISTÊNCIAS: A POTÊNCIA DA FORMAÇÃO-AÇÃO EM SAÚDE Local: Fiocruz Brasília Vagas: 50 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: André Luiz Dutra Fenner Coordenador(a): André Luiz Dutra Fenner Gislei Siqueira Knierim Ementa: "A presente proposta tem como objetivo aprofundar o debate sobre experiências de formação-ação e educação em saúde de base territorial, compreendendo-as como estratégias potentes de transformação social e enfrentamento das desigualdades. Pretende-se discutir os sentidos e os impactos de processos formativos enraizados nos territórios, que dialoguem com as realidades locais, reconheçam as interseccionalidades e promovam a equidade em saúde. Historicamente, os processos de formação em saúde no Brasil têm sido marcados por modelos hegemônicos, biomédicos e tecnocráticos, frequentemente distantes das complexidades dos territórios e das vivências das populações. Frente aos desafios estruturais do SUS e às crises sanitária, ambiental e climática que agravam desigualdades, torna-se urgente fortalecer práticas formativas que partam do território como lugar de produção de saberes, de cuidado e de resistência. Esta oficina propõe destacar experiências que conectam educação em saúde, justiça social e práticas populares, trazendo como centralidade o protagonismo de populações negras, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, ciganas, de terreiros, migrantes, periféricas e campesinas. O foco está em pensar formações interdisciplinares, dialógicas e críticas, inspiradas na educação popular, nos saberes ancestrais e nas metodologias participativas. Discutir o trabalho educativo em saúde a partir do território implica tensionar paradigmas tradicionais de ensino-aprendizagem, apostando em formas de formação que sejam comprometidas com a democracia, a equidade e a justiça climática. Nesse sentido, os movimentos sociais e o controle social se colocam como sujeitas(os) fundamentais na construção coletiva do cuidado e da promoção da saúde. Ao reunir diferentes experiências e perspectivas, a proposta visa fomentar reflexões e intercâmbios sobre práticas formativas transformadoras, capazes de qualificar profissionais mais sensíveis às dinâmicas socioterritoriais, fortalecer o SUS e reconhecer as populações historicamente marginalizadas como agentes ativos na produção da saúde, da vida e da justiça ambiental. |
FIOCRUZ - Sala 06, 1º Andar |
| 13:30 - 17:00 |
E-17 - I ENCONTRO DA REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM AMBIENTE ALIMENTAR (REDE AMBAR) (SOMENTE CONVIDADOS) Encontro - Pré-Congresso E-17 - I ENCONTRO DA REDE BRASILEIRA DE PESQUISA EM AMBIENTE ALIMENTAR (REDE AMBAR) (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Mariana Carvalho de Menezes Coordenador(a): Lucas Daniel Sanches Caroline Camila Moreira Ementa: A proposta tem como objetivo realizar o I Encontro da Rede Ambar durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão), com foco na articulação entre seus membros, no fortalecimento das conexões interinstitucionais e no aprimoramento da atuação em rede. A atividade buscará promover o intercâmbio de experiências, a construção coletiva de estratégias e a definição de agendas comuns para o fortalecimento da Rede Âmbar como um agente ativo na promoção de ambientes alimentares saudáveis, equitativos e sustentáveis. A Rede Ambar é uma articulação de colaboração entre pesquisadores, docentes, discentes, integrantes de grupos de pesquisa e demais pessoas interessadas nos temas dos ambientes alimentares. Seu propósito é fomentar a produção e a difusão de conhecimento científico livre de conflitos de interesse, articulando ciência, política pública e ação social. Por ser uma iniciativa recente da sociedade civil, em fase de estruturação, a realização de um primeiro encontro presencial entre seus membros é estratégica para consolidar a atuação coletiva e ampliar a visibilidade da Rede. O 14º Abrascão representa uma oportunidade única para esse encontro, reunindo diversos atores comprometidos com a construção de sistemas alimentares mais justos, acessíveis e sustentáveis. A presença da Rede Ambar no evento permitirá o fortalecimento de vínculos interinstitucionais, o compartilhamento de práticas e saberes e a ampliação de sua influência no campo da saúde coletiva. Esta proposta está plenamente alinhada aos princípios da Rede Ambar e aos eixos temáticos do evento, contribuindo para a promoção de políticas públicas voltadas a ambientes alimentares mais saudáveis, sustentáveis e socialmente justos. Proponente: Profa. Mariana Menezes - UFMG - Rede Ambar - Rede Brasileira de Pesquisa em Ambiente Alimentar e UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (MG) |
Mãe Bernadete 1 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
E-24 - ENCONTRO DAS LIGAS DE SAÚDE COLETIVA: ESPERANÇAR PARA O INÉDITO VIÁVEL NA SAÚDE PÚBLICA. Encontro - Pré-Congresso
E-24 - ENCONTRO DAS LIGAS DE SAÚDE COLETIVA: ESPERANÇAR PARA O INÉDITO VIÁVEL NA SAÚDE PÚBLICA. Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email nunilaferreira@ufcat.edu.br Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Nunila Ferreira de Oliveira Coordenador(a): Nunila Ferreira de Oliveira Normalene Sena de Oliveira Ementa: Resumo: As Ligas Acadêmicas de Saúde Coletiva apresentam iniciativas transformadoras que articulam o saber popular e acadêmico, que interagem com a escuta às demandas de Saúde Pública da População e da comunidade universitária. O objetivo deste encontro é conhecer, compartilhar e traçar novos caminhos e possibilidades das ligas acadêmicas no contexto de fortalecimento do SUS e o acesso universal e equânime das populações aos serviços de saúde e da formação na área da Saúde Coletiva. Justificativa: Nos espaços de escuta as diferentes populações em eventos científicos, temos identificado alguns desafios no acesso à rede de atendimento no sistema Único de Saúde, o que inviabiliza o atendimento universal e com equidade, com déficit de profissionais, ausências de concursos públicos e agentes comunitários de saúde com pouca cobertura em algumas realidades do Brasil. É urgente algumas reflexões sobre o papel do controle social e a participação da população nestas instâncias, como também nos debruçarmos na busca de alternativas para ações transformadoras como ligas acadêmicas nestes diferentes espaços. Destaque também para a possibilidade de compartilhar experiências e formar um coletivo em comunicação e comunhão nas lutas e junto aos movimentos sociais. Como Metodologia, realizaremos uma roda de conversa para compartilharmos no primeiro momento como as ligas acadêmicas têm se articulado, suas proposições no campo acadêmico e da comunidade externa ao considerar o campo teórico-prático e metodológico do funcionamento de cada liga. Esta escuta será realizada com dinâmicas interativas que facilitem o compartilhar das experiências e construção de proposições efetivas para o fortalecimento de cada liga em seu espaço territorial com atividades extracurriculares, as inovações nas experiências em saúde coletiva e a compreensão desta ciência nos diferentes espaços e populações da atenção básica. Ao finalizar com uma síntese, elaborar uma carta para compartilhar com as ligas acadêmicas do Brasil e fortalecer os contatos e interações para futuros eventos. |
Therezinha Zerbini (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
E-29 - UMA DÉCADA DA MARCHA DE MULHERES NEGRAS: DIÁLOGO ACERCA DAS DESIGUALDADES EM SAÚDE COLETIVA E DA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL Encontro - Pré-Congresso
E-29 - UMA DÉCADA DA MARCHA DE MULHERES NEGRAS: DIÁLOGO ACERCA DAS DESIGUALDADES EM SAÚDE COLETIVA E DA PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email samantha.vitena@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Samantha Vitena Barbosa Coordenador(a): Everly Caroline da Cruz Teixeira Ana Maria Miguez Silva Ementa: O Encontro Pré-Congresso “Uma década da Marcha de Mulheres Negras: diálogo acerca das Desigualdades em Saúde Coletiva e da promoção da Justiça Social”, promovido pelo Grupo de Estudos em Justiça Reprodutiva, Desenvolvimento e Desigualdades (REDES), coordenado por Emanuelle Góes, Dandara Ramos e Andrêa Ferreira, tem como objetivo convidar pessoas que entendem a importância da luta de mulheres negras para um espaço de partilha e articulação no campo da Saúde Coletiva, com foco na construção coletiva de ações e reflexões após a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que acontecerá em 25 de novembro de 2025. A atividade, que pretende incluir a gestão pública, profissionais de saúde, usuárias/os e a sociedade civil organizada, busca fortalecer a conexão entre diferentes atores sociais por meio da troca de saberes e experiências que respeitem diferentes linguagens, práticas e territórios de luta. A Marcha das Mulheres Negras de 2015 foi um marco histórico na luta das mulheres negras no Brasil, e reuniu mais de 100 mil pessoas sob o lema ""Contra o Racismo, a Violência, e pelo Bem Viver"". Com foco no enfrentamento ao racismo, sexismo e desigualdades, a marcha reafirmou o protagonismo das mulheres negras na construção de uma sociedade antirracista, justa e anticolonial. Em 2025, dez anos depois, e em Brasília novamente, a Marcha das Mulheres Negras marca um momento de rearticulação política frente a crises sobrepostas que seguem afetando de forma desigual os corpos e territórios das mulheres negras. Partindo da memória e do legado das Marchas, o Encontro visa proporcionar que pautas centrais, historicamente negligenciadas, sejam colocadas no centro das agendas políticas e científicas. |
Benedito Antônio 1 (Piso 4 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
R-02 - REUNIÃO DE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E ARTICULAÇÃO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE / ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS) Reunião - Pré-Congresso R-02 - REUNIÃO DE AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E ARTICULAÇÃO DO GRUPO TEMÁTICO RACISMO E SAÚDE / ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS) Local: CICB Vagas: SOMENTE CONVIDADOS Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Diana Anunciação Santos Coordenador(a): Diana Anunciação Santos Lucélia Luiz Pereira Ementa: Em 2017 foi criado o Grupo Temático (GT) Racismo e Saúde, que tem como missão congregar a produção científica de pesquisadores/as que discutem racismo e saúde; as experiências dos movimentos sociais negros em saúde; as boas práticas de docentes que incluíram a temática na formação inicial, pós-graduação e educação permanente; fomentar o debate entre gestoras/es do setor saúde; acompanhar a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) e outras políticas de equidade em saúde, e estabelecer uma agenda de cooperação entre pesquisadores/as, gestores/as, profissionais de saúde e sociedade civil com vistas à evidenciar os impactos do racismo na saúde. O GT tem trabalhado intensamente nestes últimos anos, principalmente, na produção de conhecimento somado à articulação com instituições estratégicas. Assim, tem contribuído efetivamente para a elaboração de evidências fundamentais para a execução e monitoramento de políticas públicas de saúde voltadas para a população negra. Nesse sentido, a proposta desta Reunião pré-congresso objetiva realizar atividades de articulação, avaliação e planejamento do GT Racismo e Saúde, possibilitando aos membros/as: (1) conhecer os/as novos/as integrantes; (2) realizar reunião de avaliação das atividades e ações realizadas pela coordenação no período de 2021-2024; (3) planejamento para 2026-2027; e (4) atuar ativamente no Congresso participando de mesas, simpósios e propondo atividades, uma vez que o GT tem envidado esforços para participar das comissões e grupos de trabalho do Congresso (Comissão organizadora geral, Comissão organizadora local e Comissão científica). Proponente e Coordenador(a): DIANA ANUNCIAÇÃO - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) (BA) Coordenador(a): LUCÉLIA LUIZ PEREIRA - Universidade de Brasília (DF) |
José Marmo da Silva 2 (Piso 1 - 70 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
R-09 - REUNIÃO DO GT AVALIAÇÃO EM SAÚDE Reunião - Pré-Congresso R-09 - REUNIÃO DO GT AVALIAÇÃO EM SAÚDE Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: entre em contato no email danielanspb@gmail.com Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Daniela Alba Nickel Coordenador(a): Ana Lígia Passos Alice da Costa Uchoa Ementa: O Grupo Temático (GT) Avaliação em Saúde, vinculado à Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), tem como objetivo desenvolver o campo da avaliação em saúde no país, por meio de uma interlocução entre os membros ativos da ABRASCO e do GT Avaliação em Saúde, incentivando práticas, técnicas e o compartilhamento de conhecimento no tema. A coordenação do GT Avaliação em Saúde propõe uma reunião presencial do GT com o objetivo de reunir seus integrantes e atrair novos participantes. Os eventos nacionais da ABRASCO tornaram-se momentos estratégicos de encontro dos membros do GT Avaliação em Saúde e, mais uma vez, será a oportunidade para democratizar os debates em torno da temática. O público-alvo da atividade são pesquisadores, técnicos, docentes, discentes e demais interessados das instâncias acadêmicas e/ou de serviços de saúde que atuam com avaliação em saúde. A reunião terá duração de quatro horas e será destinada ao fortalecimento do GT como espaço de articulação política, técnica e científica, ampliando a troca entre os seus membros. Durante o encontro, pretende-se promover o compartilhamento de experiências e conhecimentos entre os participantes. A reunião será também um espaço de integração entre os membros, favorecendo o reconhecimento das expertises presentes no grupo, bem como o fortalecimento dos vínculos entre pesquisadores, profissionais e instituições. Além disso, busca-se construir de forma colaborativa um planejamento das ações do GT para os próximos meses, incluindo propostas de produção coletiva, eventos e estratégias de articulação com outros grupos e frentes da ABRASCO. Espera-se como resultados: o fortalecimento do GT enquanto espaço de articulação política e técnica no campo da avaliação; a ampliação da base de participantes e colaboradores; a sistematização das principais propostas construídas na reunião, com vistas à elaboração de uma agenda comum de atuação; e a definição de encaminhamentos para atividades futuras do GT, como produção de publicações, organização de eventos e articulação com outros grupos temáticos da ABRASCO. Coordenador(a): Ana Lígia Passos - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP / Faculdade Sírio-Libanês - FSL (SP) Coordenador(a): ALICE UCHOA - UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN) |
Toyoko Saeki (Piso 2 - 50 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
R-15 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAÚDE COLETIVA ABRASCO Reunião - Pré-Congresso R-15 - REUNIÃO DO GT ENVELHECIMENTO E SAÚDE COLETIVA ABRASCO Local: CICB Vagas: 50 INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala Carga horária: 4 horas Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão. Proponente: Vanessa de Lima Silva Coordenador(a): Marília Cristina Prado Louvison Kenio Costa de Lima Ementa: O Grupo Temático Envelhecimento e Saúde Coletiva da Abrasco é composto por professores e pesquisadores dos diversos campos da Saúde Coletiva, incluindo Epidemiologia, Ciências Sociais e Humanas em Saúde e Política, Planejamento e Gestão em Saúde, com expressiva produção acadêmica e técnica na área do Envelhecimento. O GT foi constituído considerando o importante processo de envelhecimento populacional no Brasil e seus desafios para o campo da saúde coletiva. As pesquisas epidemiológicas avançaram com importantes inquéritos, a área das ciências sociais tem discutido muito o tema em seus debates e a área de política, planejamento e gestão tem se debruçado sobre as políticas públicas com foco no envelhecimento ativo e estudos sobre a organização dos modelos de cuidados à pessoa idosa tanto no setor público como no privado. A reunião do GT objetiva agregar profissionais, pesquisadores e gestores para fomento ao debate e reflexões sobre as políticas públicas voltadas às pessoas idosas. Proponente: VANESSA LIMA - Universidade Federal de Pernambuco (PE) Coordenador(a): Kenio Lima - Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (RN) |
Wanda Chase (Piso 2 - 50 pax) |
| 13:30 - 17:00 |
Fórum - Pré-Congresso F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE (continuação) Fórum - Pré-Congresso
F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE (continuação) |
FIOCRUZ - Auditório Externo, Escola de Governo Fiocruz |
| 13:30 - 17:00 |
E-38 - LANÇAMENTO DO INCT INVESTIGAÇÃO AMPLA NA REGIÃO AMAZÔNICA DE SAÚDE (IARA-SAUDE) Encontro - Pré-Congresso
E-38 - LANÇAMENTO DO INCT INVESTIGAÇÃO AMPLA NA REGIÃO AMAZÔNICA DE SAÚDE (IARA-SAUDE) Local: CICB Vagas: 200 INSCRIÇÃO: Carga horária: 4 horas |
Carlos Rodrigues Brandão 2 (Piso 1 - 200 pax) |
Realização: