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Comunicação Oral, Comunicação Oral Curta, Outras Linguagens e Poster Eletrônico

Programação Completa

 


• Sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Horário Atividade Sala
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.17 - REGULAÇÃO PRODUTORA DE CUIDADO NO SUS
Curso - Pré-Congresso
MC05.17 - REGULAÇÃO PRODUTORA DE CUIDADO NO SUS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
O curso tem o objetivo de atualizar os profissionais e pesquisadores do tema, na construção coletiva de aprendizagem, no sentido da mudança de paradigma da regulação em saúde no SUS, na melhoria do Sistema Único de Saúde e na produção do conhecimento em PPG. A regulação em saúde se assenta em três dimensões estratégicas de regulação do sistema, da atenção e do acesso. È um importante instrumento técnico político de gestão no sentido de regular o mercado para a garantia do interesse público. A regulação publica do SUS exige de todos os atores do SUS uma aposta civilizatória na garantia do acesso e da qualidade dos serviços de saúde para todos os Brasileiros, com universalidade, equidade e integralidade. A estruturação de uma Política Nacional de Atenção Especializada no SUS nos movimenta para a construção de um novo paradigma no processo regulatório assistencial: se aproximar da vida das pessoas e desnaturalizar a fila como um lugar de não cuidado. Nesse sentido, identifica-se a importância de analisar a implementação da política nacional de regulação do SUS, suas barreiras e facilitadores, no sentido de avançar na garantia do tempo oportuno de acesso à atenção especializada. Serão analisadas algumas linhas d cuidado nesse sentido, particularmente a traçadora da atenção oncológica. Serão discutidos em grupos as barreiras e facilitadores para garantia do tempo oportuno na regulação em saúde; navegadores, mapas do cuidado e arranjos tecnológicos de regulação em saúde; e qualificação e monitoramento das listas de espera e a organização de núcleos de regulação da atenção e de cuidado. Coordenado por Marilia Louvison (FSP USP) e Karina Calife (FSP USP, Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo e SES SP), contara com a participação de Elaine Giannotti (COSEMS SP e UNIFESP) e os pesquisadores do Projeto de Pesquisa FAPESP no tema: Mariana Freire (FSP USP e Emory University), Ana Ligia Meira Passos (Faculdade de Ciencias Medicas da Santa Casa de São Paulo e Faculdade Sirio Libanes) e Daniele Guerra (SES/SP).
Honestino Monteiro Guimarães 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC09.07 - MINI-CURSO DE SAÚDE E SEGURANÇA DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR DO SUS: CUIDANDO DE QUEM CUIDA.
Curso - Pré-Congresso
MC09.07 - MINI-CURSO DE SAÚDE E SEGURANÇA DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR DO SUS: CUIDANDO DE QUEM CUIDA.
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Flávia Nogueira e Ferreira de Sousa

Coordenador(a):
Flávia Nogueira e Ferreira de Sousa

Professor(a)

Ementa:
A atuação das trabalhadoras e dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) é essencial para a efetivação do direito à saúde no Brasil. Contudo, esses sujeitos vêm enfrentando condições laborais marcadas por riscos psicossociais, violências, adoecimento e desgaste físico e mental. Dados do SINAN revelam aumento expressivo das Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho (DART) no setor saúde, evidenciando a urgência da implementação de ações integradas de promoção da saúde e segurança no trabalho.
O Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde e Segurança da Trabalhadora e do Trabalhador do SUS (PNAIST/SUS), instituído pelo Ministério da Saúde, surge como resposta a esse cenário crítico, propondo diretrizes que articulam promoção da saúde, prevenção de riscos, atenção integral e fortalecimento das relações de trabalho. Este minicurso visa contribuir com a formação dos profissionais do SUS, promovendo a apropriação dos fundamentos do PNAIST/SUS e favorecendo a implementação de práticas seguras e saudáveis nos ambientes de trabalho.
Objetivo Geral:
Qualificar profissionais do SUS para a implementação de estratégias de promoção da saúde e prevenção de riscos nos ambientes e processos de trabalho, conforme as diretrizes do PNAIST/SUS.
Objetivos Específicos:
Apresentar os fundamentos, diretrizes e objetivos do PNAIST/SUS.
Discutir os principais riscos e agravos relacionados ao trabalho no SUS, com foco nos riscos psicossociais.
Estimular a análise situacional do ambiente de trabalho como base para o planejamento de ações em saúde e segurança.
Promover reflexões sobre a importância da escuta qualificada, participação social e valorização dos trabalhadores.
Incentivar a adoção de práticas intersetoriais e estratégias de cuidado, como Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), rodas de conversa e projetos de qualidade de vida.
Público-alvo:
Trabalhadoras e trabalhadores do SUS de diferentes áreas, gestores, sindicatos, controle social e representantes da gestão do trabalho e profissionais de saúde ocupacional.
Ricardo de Freitas Scotti 3 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC10.01 - AS DESIGUALDADES SOCIAIS E SEUS IMPACTOS NA PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DE REFUGIADOS INDÍGENAS WARAO: IMPLICAÇÕES PARA SAÚDE COLETIVA
Curso - Pré-Congresso
MC10.01 - AS DESIGUALDADES SOCIAIS E SEUS IMPACTOS NA PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DE REFUGIADOS INDÍGENAS WARAO: IMPLICAÇÕES PARA SAÚDE COLETIVA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Os refugiados indígenas Warao, oriundos da Venezuela, enfrentam uma série de desafios que vão além da migração forçada, incluindo desigualdades sociais que impactam diretamente sua saúde e qualidade de vida. A vulnerabilidade dessa população é acentuada por fatores como a falta de acesso a serviços de saúde, discriminação e condições de vida precárias. Este mini curso visa epistemologicamente, explorar as complexas interações entre desigualdades sociais, sob a luz da interccionalidade, na produção do cuidado em saúde para os Warao, sublinhando a relevância de abordagens inclusivas que reconheçam a diversidade de suas crenças, cultura, valores e costumes sensíveis às suas necessidades. A saúde coletiva é um campo que favorece a compreensão das desigualdades sociais, especialmente em contextos de migração e refúgio. Os Warao, como grupo indígena, trazem consigo uma rica herança cultural que deve ser respeitada e integrada nas práticas de saúde. Ignorar as desigualdades sociais que afetam essa população pode resultar em cuidados inadequados e ineficazes, perpetuando ciclos de vulnerabilidade. Portanto, este mini curso será composto por provocações que encorajem gestores, profissionais de saúde e estudantes a desenvolverem práticas mais justas e inclusivas, promovendo a saúde integral dessa população, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa. Portanto, principal objetivo deste mini curso é analisar como as desigualdades sociais impactam a saúde dos refugiados indígenas Warao, no contexto urbano e discutir estratégias para melhorar a produção do cuidado em saúde. Especificamente, buscamos:
1. Identificar as principais desigualdades sociais enfrentadas pelos Warao em contextos urbanos.
2. Examinar quais as implicações dessas desigualdades na saúde física e mental da população Warao.
3. Sugerir intervenções que promovam a equidade no acesso aos serviços de saúde, respeitando a cultura e os saberes tradicionais dos Warao.
Efigênia Ferreira e Ferreira (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-171 - OFICINA DE DIÁLOGOS SOBRE FUTURO DO SUS: TEMPOS DE CRISES (SOMENTE CONVIDADOS)
Oficina - Pré-Congresso
OF-171 - OFICINA DE DIÁLOGOS SOBRE FUTURO DO SUS: TEMPOS DE CRISES (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 16 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Wagner de Jesus Martins

Coordenador(a):
José Agenor Alvares
Wagner de Jesus Martins

Ementa:
Objetivo: Refletir sobre os cenários possíveis para o SUS no horizonte de uma década.
Justificativa: A crise epidemiológica provocada pela covid-19, levantou a questão a respeito da capacidade do SUS para antecipar situações impactantes. Fomos surpreendidos com uma violenta epidemia e um governo descomprometido com a saúde pública. O sistema estava despreparado e a rede não conseguiu dar a resposta que se acreditava ser possível.
A atualidade é inegavelmente, a era das crises, a humanidade acelerou seus processos e a introdução de novas tecnologias tornou incerto os resultados possíveis, que de maneira geral, tem trazido consequências inesperadas.
Diante dessa questão, O Núcleo de Inteligência de Futuro (NIF) da Fiocruz desenvolveu a Metodologia de Inteligência de Futuro (https://ifuturo.agora.fiocruz.br/) que possibilita a construção de cenários, de forma participativa, para a apoiar a tomada de decisão.
O Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão) que reunirá a inteligência coletiva da saúde pública brasileira, é um importante locus para que possamos reunir, gestores, pesquisadores, comunidades, ativistas de movimentos sociais, outras, para refletir sobre os comportamentos dos fatores que compõem esse tão complexo sistema.
Esperamos com isso, elaborar um relatório com os resultados dessa atividade para ser compartilhado com as autoridades sanitárias do país (MS, Avisa, ANS) e suas organizações representativas. (CNS, Conass, Conasems, CIT, Abrasco, Cebes).

Proponente e Coordenador(a): WAGNER MARTINS - Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (DF)
FIOCRUZ - Sala 02, Térreo
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC04.02 - SISTEMAS DE SAÚDE UNIVERSAIS: DESAFIOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS PARA A DESPRIVATIZAÇÃO
Curso - Pré-Congresso
MC04.02 - SISTEMAS DE SAÚDE UNIVERSAIS: DESAFIOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS PARA A DESPRIVATIZAÇÃO
Local: CICB

Vagas: 200

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Este minicurso é uma iniciativa do OBSERVATÓRIO DA DESPRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, apoiado pelo CNPq (Processo: 445648/2023-6), sediado na UFRJ e coordenado pelo Grupo de Pesquisa e Documentação sobre Empresariamento da Saúde (GPDES). De modo geral, a desprivatização engloba as ações de retomada pelo poder público e pela população do controle, propriedade e gestão de serviços públicos como saneamento, esgoto, energia, transporte, educação, saúde e assistência social. Ou seja, ela refere-se aos processos políticos de redefinição das relações entre sociedade, Estado e mercados orientados da ampliação da esfera pública e dos interesses coletivos, alterando a dinâmica de produção e distribuição de recursos, bens e serviços essenciais associados ao bem-estar comum e ao campo da reprodução social. Este projeto entende a desprivatização como estratégia-chave para a garantia do direito à saúde e para a construção de sistemas de saúde públicos e universais.

Nessa direção, o minicurso objetiva analisar os desafios políticos, econômicos, sociais e sanitários para a desprivatização dos sistemas de saúde no Brasil e no mundo, visando subsidiar proposições e ações políticas. Partindo de conhecimentos prévios sobre as consequências e os impactos da mercantilização dos cuidados em saúde, pretende-se: discutir os fundamentos teóricos e conceituais da desprivatização; analisar experiências de fortalecimento do setor público para construção sistemas de saúde universais; identificar os mecanismos e condições necessárias para remodelar o papel do setor privado e restringir seu escopo de ação no âmbito setorial; delinear estratégias para redução das desigualdades em saúde, desvinculação dos serviços de saúde das dinâmicas de acumulação de capital, e transformação técnica e institucional dos modelo assistenciais e dos padrões de intervenção do Estado na saúde.

O mini-curso será dividido em três sessões: 1) discussão teórico-conceituais, 2) análise de experiências de desprivatização na saúde, e 3) formulação de metodologias e agendas de investigação científica. Os trabalhos serão conduzidos por pesquisadores do Observatório de diversas instituições universitárias e da sociedade civil. Os alunos inscritos receberão materiais para preparação, estudo e consulta prévia.

Este Minicurso oferece subsídios para preparação para a Reunião do Observatório da Desprivatização do Sistema de Saúde Brasileiro, a ser realizada no dia seguinte, 29/11/2025, domingo, pela manhã, na programação pré-Congresso do ABRASCÃO.
Ana Maria Canesqui 1 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-168 - COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM SAÚDE: DA IDEIA À EXECUÇÃO
Oficina - Pré-Congresso
OF-168 - COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA EM SAÚDE: DA IDEIA À EXECUÇÃO
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Aline Guio Cavaca

Coordenador(a):
Aline Guio Cavaca

Ementa:
A proposta da oficina ""Comunicação comunitária em saúde: da ideia à execução"", promovida pela Gerência Regional de Brasília da Fiocruz em parceria com o Canal Saúde, Cooperação Social e OPAS, visa contribuir para a formação de comunicadores populares em saúde. A iniciativa parte do reconhecimento da importância estratégica desses atores nos territórios, considerando sua proximidade com as comunidades e sua capacidade de estabelecer vínculos de confiança com a população. Esses comunicadores desempenham papel essencial no combate à desinformação, atuando como fontes legítimas de informação e articuladores de processos comunicacionais mais efetivos, participativos e dialógicos.

A oficina tem como objetivo capacitar comunicadores comunitários para que possam desenvolver, executar e sustentar projetos de comunicação em saúde. Serão abordadas quatro frentes principais: a relevância do papel dos comunicadores populares na promoção da saúde; a orientação quanto à elaboração de projetos para acesso a editais e mecanismos de financiamento; o desenvolvimento de boas práticas na condução dos projetos de comunicação em saúde; e estratégias para garantir a sustentabilidade financeira dos projetos, incluindo a prestação de contas.

Justifica-se essa proposta pela urgente necessidade de fortalecer a comunicação em saúde nos diversos territórios brasileiros, especialmente frente à crescente circulação de desinformações. A formação de comunicadores comunitários representa um passo estratégico para ampliar o alcance e a eficácia das ações de saúde pública, promovendo o protagonismo local e a construção coletiva de saberes. Ao articular teoria e prática, a oficina pretende impulsionar iniciativas sustentáveis e enraizadas nos contextos locais, contribuindo para a democratização da informação em saúde e o empoderamento das comunidades.

A atividade ocorrerá na sexta-feira (28/11), manhã e tarde, com público estimado entre 26 e 50 participantes, e contará com infraestrutura básica (computador e projetor). O financiamento será realizado pela Fiocruz.
FIOCRUZ - Sala 06, 1º Andar
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-143 - INTERDISCIPLINARIDADE NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO SUS
Oficina - Pré-Congresso
OF-143 - INTERDISCIPLINARIDADE NO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DA ELIMINAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL NO SUS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Juliana Santos Moreno

Coordenador(a):
Adson Belem Ferreira da Paixão
Representante do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas – MNCP/SP (nome a ser definido)

Ementa:
A oficina tem como objetivo proporcionar aos participantes uma vivência prática sobre a importância da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade no processo de certificação da eliminação da transmissão vertical (TV) de HIV, sífilis e Hepatite B no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio de atividades interativas, busca-se estimular a compreensão integrada dos papéis exercidos pelas três subáreas da Saúde Coletiva na formulação de estratégias voltadas à eliminação da TV no Brasil.
A proposta está alinhada ao compromisso assumido pelo Brasil de eliminar a transmissão vertical dessas infecções até 2030, conforme metas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em resposta a esse desafio, o Ministério da Saúde instituiu o processo de certificação subnacional da eliminação da TV e a concessão de selos de boas práticas aos municípios. Esse processo demanda mais do que o alcance de metas quantitativas; requer ações articuladas entre vigilância, gestão de serviços e promoção do cuidado, considerando os determinantes sociais da saúde.
Dessa forma, a eliminação da TV configura-se como um processo complexo, que exige cooperação entre diferentes áreas do conhecimento, profissionais de saúde, gestores e a comunidade. A abordagem transdisciplinar amplia essa articulação ao incorporar saberes populares, práticas locais e contextos socioculturais. A oficina busca, assim, contribuir para práticas mais integradas, críticas e humanizadas no SUS.
Momentos da Oficina
Momento 1 – Abertura e Contextualização:
Pergunta disparadora: “O que você entende por transmissão vertical e como o SUS atua para eliminá-la?”
Debate mediado e apresentação breve sobre a certificação no SUS.
Momento 2 – Simulação de Comitê de Certificação:
Grupos assumem o papel de comitês municipais.
Integração das três subáreas para elaborar proposta de certificação.
Apresentação em plenária com feedback.
Momento 3 – Fechamento e Roda de Conversa:
Construção coletiva de um mapa conceitual sobre os aprendizados da oficina.
Therezinha Zerbini (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-137 - DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA EQUIDADE EM UMA UNIDADE DE PESQUISA DE SAÚDE GLOBAL: UMA EXPERIÊNCIA INOVADORA
Oficina - Pré-Congresso
OF-137 - DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA EQUIDADE EM UMA UNIDADE DE PESQUISA DE SAÚDE GLOBAL: UMA EXPERIÊNCIA INOVADORA
Local: CICB

Vagas: 25

INSCRIÇÃO: entre em contato no email my.coordenacao@gmail.com

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Maria Yury Travassos Ichihara

Coordenador(a):
Maria Yury Travassos Ichihara

Ementa:
Esta oficina propõe uma reflexão crítica e situada sobre o conceito e as práticas de Desenvolvimento de Capacidades (DC) na busca da equidade em pesquisa em saúde. Historicamente associado a abordagens técnicas e transferências unidirecionais de conhecimento, o DC pode carregar marcas de projetos coloniais e imperialistas que, muitas vezes, desconsideram saberes locais, subjetividades e modos plurais de viver, conviver e produzir conhecimento. A partir de uma perspectiva dos saberes do Sul global, buscamos, em um espaço de conexão entre pesquisa científica, responsabilidade social e engajamento comunitário, ressignificar o DC como um processo coletivo, dialógico e politicamente comprometido com a equidade.

Tomando como base a experiência de uma unidade de pesquisa multicêntrica voltada para o enfrentamento das desigualdades em saúde, a oficina apresentará a visão estratégica implementada na construção de ações formativas que articulam diferentes níveis de competências – individual, organizacional e institucional – e dimensões do saber: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos, de modo a subsidiar processos educativos que promovam criticidade, autonomia e colaboração entre os atores envolvidos. Serão discutidos os passos que norteiam as ações de DC: 1)elaboração de diretrizes orientadoras;2)mapeamento do perfil de participantes; 3)levantamento participativo das necessidades educacionais estratégicas articulando as micro e macro competências num processo contínuo de implementação das ações formativas e 4)monitoramento e avaliação do DC na unidade de pesquisa.

Serão abordados os desafios e potencialidades de ambientes de aprendizagem (física e virtual) como espaços ampliados de formação e troca entre pesquisadoras(es), profissionais e instituições comprometidas com a justiça social e a produção de conhecimento relevante para os contextos locais e global.

Objetivos: (1) Apresentar a experiência de Desenvolvimento de Capacidades em uma unidade de pesquisa multicêntrica; (2) Discutir as possibilidades e limites das ações formativas sob a perspectiva do DC para a construção de saberes em saúde.

Justificativa: O enfrentamento das iniquidades em saúde exige mais do que formação técnica: requer processos formativos que integrem o saber, o saber fazer, o saber viver, o saber conviver, promovendo uma prática de saúde coletiva comprometida com a democracia, a equidade e a justiça social.

Proponente e Coordenador(a): Maria Yury Ichihara - CIDACS - Fundação Osvaldo Cruz (BA)
Tânia Cristina França da Silva (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS
Oficina - Pré-Congresso
OF-138 - A CENA COMO UNIDADE DA ANÁLISE NA PESQUISA E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM EMERGÊNCIAS SANITÁRIAS
Local: CICB

Vagas: 25

INSCRIÇÃO: entre em contato no email veroca@usp.br

Carga horária: 16 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Vera Silvia Facciolla Paiva

Coordenador(a):
Vera Silvia Facciolla Paiva

Ementa:
Desastres e emergências podem paralisar a ação ou, como discute Paulo Freire (Pedagogia da Esperança), também mobilizam a inovação, coletiva e solidária, necessária para enfrentá-las e a construção de “inéditos viáveis”. Emergências sanitárias no contexto da crise climática exigirão ligeireza para sair do conforto das práticas conhecidas para “coletivamente reinventar”, inovar. Estaremos quase sempre pisando territórios que mudam e se movem enquanto aprendemos, como vivemos nos primeiros anos da pandemia da Covid-19.
Mais recentemente, eventos extremos como as enchentes em Porto Alegre, incêndios, secas sem fogo e inesperadas na floresta amazônica, exigiram resposta sustentada pelas comunidades em seus territórios para responder aos desafios singulares dos cotidianos revirados, ao sofrimento que chamamos de psicossocial, mas também da resposta que dependeu da inovação coletiva e solidária sintetizada na noção freireana de “inéditos viáveis”.
Inspirados na noção freiriana de “decodificação” (Pedagogia do Oprimido) e seguindo até a práxis de inéditos viáveis, é possivel rapidamente co-produzir e renovar a prevenção e o cuidado em contextos de emergência. Tem sido produtivo decodificar com adolescentes e jovens suas “cenas cotidianas” de exposição aos diferentes agravos concomitantes nas mesmas cenas. Compreendendo sentidos e significados locais, buscando e compartilhando as informação sobre acesso e uso de insumos “naquele” território é possível pensar com eles/elas práticas de prevenção e ações na sua comunidade, contanto com abordagens psicossociais e psicoeducativas.
Ao mesmo tempo, com base na descrição de cenas de exposição a diferentes agravos (COVID-19, IST, gravidez, não planejada, violências e ao sofrimento psicossocial), vividas ou observadas, buscamos compreender como essas cenas expressavam o contexto compartilhado que estrutura práticas em cada trajetória pessoal, o desejo, interações da vida cotidiana. Ao apoiar participantes dos encontros e oficinas, refazemos a cena por meio de imaginação dirigida, buscando inéditos viáveis almejando que as próximas cenas de interação sejam mais protegidas do adoecimento.
A unidade para compreensão, decodificação e intervenção serão sempre as pessoas a compartilhar o mesmo cenário e território, concebidos como sujeitos de direitos em suas cenas da vida cotidiana.
Ao valorizar “cenas” como unidade interpretativa e foco das respostas a contextos de vulnerabilização em emergências sanitárias, favorecemos a coconstrução de competências transversais nas respostas pessoais,coletivas e territoriais necessárias à prevenção de agravos que concomitantemente ameaçam a saúde física e mental de adolescentes e jovens.
Domingos Sávio Alves (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-136 - SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA: DESAFIOS À CONSOLIDAÇÃO DA PNSTT DIANTE DAS NOVAS CONFIGURAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO (SOMENTE CONVIDADOS)
Oficina - Pré-Congresso
OF-136 - SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA: DESAFIOS À CONSOLIDAÇÃO DA PNSTT DIANTE DAS NOVAS CONFIGURAÇÕES DO MUNDO DO TRABALHO (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Maria Cristina Strausz

Coordenador(a):
Maria Cristina Strausz
Maria Juliana Moura Corrêa

Ementa:
OBJETIVOS
Sistematizar e refletir sobre as perspectivas interdisciplinares para o campo da Saúde do Trabalhador, diante das profundas transformações do mundo do trabalho no século XXI, apresentadas no 2º Simbrastt da Abrasco.
JUSTIFICATIVA
O GT STT organizou o 2º Simbrastt face à necessidade de atualização e reflexão sobre o estado da arte da saúde do trabalhador em suas diversas dimensões: política, social, econômica e cultural, a fim de realizar análises de cenários sobre o futuro da área de STT, a partir dos conhecimentos, saberes e práticas dos trabalhadores e trabalhadoras e demais atores sociais. Para isso, estruturou um simpósio com integração, também dos responsáveis pelo agenciamento e operacionalização das políticas públicas que impactam na garantia de direitos, nas lutas contra as desigualdades e injustiças sociais, na defesa do SUS e da democracia.
Foi um momento rico na troca de saberes e em sistematizar o conhecimento e as práticas sobre a situação atual de efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
Foram dois dias de intensos debates em novembro de 2022, na modalidade de painéis temáticos, mesas redondas, roda de conversa, mostra de experiencias, que contaram com a participação de cerca de 600 pessoas, entre pesquisadores, gestores e movimentos sociais. Além da intensa programação, o Simbrastt foi precedido de três webinários mobilizadores, com participação de convidados internacionais.
A realização dessa oficina representa a concretização dos compromissos assumidos pelo GTSTT da Abrasco, no SIMBRAST, enquanto importante formulação científica para contribuir com o desenvolvimento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, bem como refletir sobre os rumos da formação e pesquisa no campo.

Produto: Essa oficina tem o propósito de elaborar os temas em uma publicação, no formato de almanaque, para o qual integrará os participantes para construção do termo de referência

Financiamento: Essa oficina é uma atividade prevista no projeto de Saúde do Trabalhador do GTSTT, com financiamento pelo CGSAT/SVSA/MS.

Proponente e Coordenador(a): CRISTINA STRAUSZ - APOSENTADA (RJ)
Coordenador(a): Maria Juliana - Ensp/Fiocruz (RJ) (SC)
Mãe Stela de Oxóssi (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC15.07 - SAÚDE NO SISTEMA PRISIONAL - PESQUISA, POLÍTICAS E PRÁTICAS EM ATENÇÃO INTEGRAL
Curso - Pré-Congresso
MC15.07 - SAÚDE NO SISTEMA PRISIONAL - PESQUISA, POLÍTICAS E PRÁTICAS EM ATENÇÃO INTEGRAL
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Este minicurso tem como objetivo principal fomentar a produção e aplicação de conhecimento científico na área da saúde prisional, utilizando como base as evidências geradas pelo Sistema de Informações Penitenciárias (InfoPen) e os princípios da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP). Buscamos capacitar pesquisadores, profissionais e estudantes para: 1) analisar criticamente dados epidemiológicos do sistema prisional; 2) identificar lacunas no conhecimento científico da área; e 3) desenvolver abordagens metodológicas adequadas para investigação neste campo específico.
A saúde no sistema prisional constitui um campo fértil para investigação científica, apresentando desafios metodológicos singulares e demandando abordagens interdisciplinares. Apesar da crescente produção acadêmica na área, persistem importantes lacunas de conhecimento, particularmente no que diz respeito à: validade e confiabilidade dos sistemas de informação, avaliação de intervenções em saúde, e análise longitudinal dos determinantes sociais da saúde prisional.
Este minicurso se justifica pela necessidade urgente de: 1) qualificar a produção científica sobre saúde prisional, superando limitações metodológicas frequentes; 2) promover a utilização crítica de bases de dados oficiais; e 3) estimular pesquisas que possam informar políticas públicas baseadas em evidências. A análise sistemática dos dados do InfoPen à luz da PNAISP oferece uma oportunidade ímpar para desenvolver competências em pesquisa aplicada, capacitando os participantes a contribuírem para o avanço do conhecimento neste campo.
Marco Aurélio Krieger 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC15.10 - ABORTO E SAÚDE PÚBLICA
Curso - Pré-Congresso
MC15.10 - ABORTO E SAÚDE PÚBLICA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 16 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo: O curso busca introduzir conceitos e ferramentas para que as/os participantes possam compreender o complexo conjunto de questões que circundam o tema e a prática do aborto no Brasil. Por meio de uma perspectiva crítica, o curso abordará os aspectos políticos e jurídicos que modulam o acesso ao aborto no contemporâneo, considerando a relação com dimensões de gênero, raça e classe. A fim de fornecer subsídios para uma atuação profissional na área comprometida com uma abordagem baseada em direitos humanos/sexuais e reprodutivos, o programa das aulas também contempla os temas do acolhimento e da redução de danos no atendimento a pessoas em abortamento (pré, durante ou pós procedimento). Com isso, o curso busca contribuir para o fortalecimento de uma posição ética e alinhada aos direitos humanos das mulheres, ofertando ferramentas e estratégias para a qualificação da assistência ao aborto.

Justificativa: O aborto é criminalizado no Brasil, à exceção dos casos nos quais a gravidez é oriunda de estupro, o feto é anencéfalo, e há risco de morte da pessoa gestante. É de largo conhecimento que o aborto consta entre uma das principais causas de morte materna evitável no Brasil, colocando-se como um fator de risco sobretudo para mulheres pobres e negras. No entanto, inúmeros estudos e casos divulgados nas mídias de massa demonstram que as barreiras de acesso ao aborto legal se mantêm e têm se multiplicado, inclusive com o fechamento de serviços públicos em diversas regiões – entre as quais, a cidade de São Paulo. Os ataques à perspectiva de gênero e aos direitos das mulheres tomam o aborto como uma de suas principais bandeiras, redobrando o tabu sobre o tema e dificultando ainda mais uma abordagem ética e baseada em evidências no campo da saúde. Em vista disso, torna-se urgente o debate qualificado e a formação e qualificação profissional das diversas categorias atuantes nas políticas públicas.
Marta Almeida 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC15.04 - FORMAÇÃO PARA O USO DO TABWIN NA VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS
Curso - Pré-Congresso
MC15.04 - FORMAÇÃO PARA O USO DO TABWIN NA VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIAS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
As violências e os acidentes representam importantes causas de morbimortalidade no Brasil, configurando-se como desafios prioritários para a saúde pública. Em resposta a essa realidade, foi instituída a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (PNRMAV), que estabeleceu a vigilância desses eventos como uma de suas diretrizes centrais. A criação do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), em 2006, representou um avanço significativo nesse campo, ao permitir a produção sistemática de informações sobre esses agravos. No entanto, a efetividade desse sistema depende diretamente da qualidade dos dados notificados.
Neste contexto, o presente minicurso tem como objetivo contribuir para a qualificação de profissionais e estudantes da área da saúde, com foco no correto preenchimento da ficha de notificação de violência interpessoal e autoprovocada no Sinan e na compreensão dos atributos que definem a qualidade dos dados. A proposta visa fortalecer as ações de vigilância, análise e uso da informação, ampliando a capacidade de resposta dos serviços de saúde no enfrentamento às violências.
Mãe Bernadete 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC14.06 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA APS
Curso - Pré-Congresso
MC14.06 - INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO CONTEXTO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA APS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 16 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A transformação digital no setor saúde tem gerado mudanças profundas na maneira como os cuidados são prestados e como as informações sobre saúde são produzidas e disseminadas. A partir de 2013, com a implementação da estratégia e-Saúde para o Brasil, houve um aumento no uso da telessaúde, expansão de cadastros nacionais de saúde e o desenvolvimento do prontuário eletrônico do cidadão (e-SUS/PEC). Em 2020, impulsionados pelos desafios impostos pela pandemia de COVID-19, as tecnologias digitais passaram a ser utilizadas de forma ainda mais intensa, com o objetivo de assegurar o acesso contínuo aos serviços de saúde e a garantia de integralidade do cuidado. Uma série de soluções digitais foram criadas para monitorar e rastrear contatos, além de consultas realizadas por meio de dispositivos móveis. O uso de painéis interativos e de big data para monitoramento epidemiológico, também se multiplicou. Esses avanços, embora representem um progresso significativo, trazem desafios complexos, especialmente em relação à desigualdade de acesso à conectividade digital e à infraestrutura nas diversas regiões do Brasil, além da diversidade do nível de letramento digital da população. Outro grande desafio com implicações éticas é a premissa de proteção e segurança de dados sensíveis dos indivíduos. Diante desse contexto de transformação digital no SUS, se faz necessário oportunizar esta proposta de capacitação de curta duração, tendo como objetivo construir e desenvolver reflexões críticas e propositivas com vistas à ampliar o conhecimento sobre o processo de produção e uso de informação em saúde no contexto da saúde digital na APS. Para tanto, este minicurso será organizado com base em debates teórico-conceituais e utilizará as seguintes estratégias pedagógicas: exposição dialogada, leitura interativa, vídeo curto e a produção de sínteses coletivas. Os conteúdos temáticos a serem priorizados, são: (i) Informação em saúde no contexto da estratégia de saúde digital, (ii) SIS com interface na APS, (iii) e-SUS/PEC APS e (iv) LGPD – aplicabilidade na APS.
José Luiz do Amaral Côrrea (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC01.04 - FORMAÇÃO EM TOXICOLOGIA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA
Curso - Pré-Congresso
MC01.04 - FORMAÇÃO EM TOXICOLOGIA NO CAMPO DA SAÚDE PÚBLICA
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo: Discutir os processos de investigação e monitoramento de populações expostas a poluentes ambientais, com ênfase na exposição de crianças e gestantes, abordando os conteúdos: 1-Desafios da epidemiologia nos estudos da exposição humana a poluentes ambientais; 2-Saúde materno-infantil e exposição a poluentes ambientais; 3 -Metodologias de investigação: Desenhos de estudos – características e aplicação na epidemiologia ambiental; Validade dos estudos; estratégias de recrutamento e retenção, gestão do processo e gerenciamento e analise do banco de dados; 4 - Monitoramento da exposição e efeitos tóxicos dos poluentes sobre o organismo humano: Biomarcadores de exposição e efeito.
Justificativa: A exposição humana a resíduos de substâncias químicas como metais, pesticidas, plastificantes, solventes e particulados é ubíqua, não somente pela sua presença nos alimentos, produtos domissanitários e bens de consumo, mas também nos locais de trabalho e como contaminantes em compartimentos ambientais (solo, água, ar). Diante deste panorama, a exposição a substâncias químicas e seus impactos sobre a saúde humana é uma temática de grande relevância para a saúde pública, especialmente para configurações de exposição ambiental, tendo em vista que a magnitude dessas exposições é desconhecida e alguns grupos populacionais são particularmente vulneráveis aos efeitos tóxicos destes poluentes, como gestantes e crianças. A toxicologia é o campo de conhecimentos que estuda os efeitos nocivos das substâncias químicas no organismo, investigando seus mecanismos de ação, os níveis toleráveis de exposição, e sua identificação e quantificação em fluidos biológicos e no ambiente. Em contextos de exposição ambiental humana, a toxicologia pode ser utilizada em estudos epidemiológicos para nortear a construção dos desenhos metodológicos e dos protocolos de investigação de forma a permitir a adequada identificação dos riscos potenciais à saúde resultantes da exposição a estas substâncias. Neste sentido, a junção de conhecimentos nos campos da toxicologia e da epidemiologia é fundamental para a avaliação da exposição a poluentes ambientais e para a formulação de recomendações para prevenir ou reduzir quaisquer potenciais efeitos tóxicos à saúde humana.
Benedito Antônio 3 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC01.07 - RACISMO AMBIENTAL, CRISE CLIMÁTICA E INIQUIDADES EM SAÚDE: TECENDO ALGUMAS ANÁLISES SOCIAIS E HISTÓRICAS
Curso - Pré-Congresso
MC01.07 - RACISMO AMBIENTAL, CRISE CLIMÁTICA E INIQUIDADES EM SAÚDE: TECENDO ALGUMAS ANÁLISES SOCIAIS E HISTÓRICAS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Letícia Batista Silva

Coordenador(a):
Letícia Batista Silva

Professor(a)
Marcos Vinícius Ribeiro de Araújo
Letícia Batista da Silva
Cíntia Raquel Soares Pinheiro

Ementa:
A racialização de populações é um fenômeno social. O racismo ambiental, a crise climática e as iniquidades em saúde estão em interação e suas repercussões atuam principalmente sobre comunidades racializadas que são, não por acaso, as mais vulneráveis aos impactos da degradação ambiental. As mudanças climáticas, marcadas pelo aumento significativo na frequência e intensidade de eventos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, descortinam uma crise sistêmica que transcende os limites ambientais e impacta diretamente as dinâmicas sociais e econômicas, especialmente em contextos vulnerabilizados. No Brasil, a complexa interação entre a vasta diversidade biogeofísica e as profundas desigualdades socioeconômicas revelam a perpetuação de estruturas coloniais que moldam as experiências de populações bastante específicas. A persistência dessas estruturas reflete-se na distribuição assimétrica dos riscos e dos impactos climáticos e ambientais, sendo as populações negras, indígenas e outras minorias étnicas compelidas a suportar uma carga desproporcional das externalidades produzidas por agentes econômicos e políticos que se beneficiam com a degradação da biodiversidade. Essas dinâmicas, longe de serem acidentais, são reflexo de um legado histórico de exclusão e marginalização que perpetua as desigualdades socioambientais. Este curso tem por objetivo discutir os conceitos de racismo ambiental, crise climática e iniquidades em saúde como uma das chaves analíticas para o debate da gestão de riscos e a formulação de políticas públicas, dentre elas a política de saúde.
José Maria Pacheco de Souza (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.02 - ALEITAMENTO POR PESSOAS TRANS E SUAS PARCERIAS
Curso - Pré-Congresso
MC02.02 - ALEITAMENTO POR PESSOAS TRANS E SUAS PARCERIAS
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Andrea da Silva Araújo Marques Novo

Coordenador(a):
Andrea da Silva Araújo Marques Novo
Fanny Eichenberger Barral
Leila Ambros Costa

Ementa:
Resumo: O atendimento a pessoas trans durante o período gravídico puerperal envolve particularidades, como questões referentes ao processo de hormonização, condições emocionais e clínicas provenientes da gestação e do puerpério, aspectos relacionados à vinculação com o bebê, incluindo contato pele a pele e aleitamento. Esse último, representa importante pilar para a saúde. O leite humano é o alimento que reúne as características nutricionais ideais, com balanceamento adequado de nutrientes, além de desenvolver inúmeras vantagens imunológicas importantes na diminuição da morbidade e mortalidade infantis. Ao trabalhar com o público trans, é essencial compreender a construção familiar, adaptando o processo de aleitamento às especificidades de cada caso. Ele deve ser abordado desde o início do acompanhamento gestacional, promovendo construção compartilhada com a equipe multiprofissional. Objetivo: Apresentar conhecimentos teóricos e práticos sobre o aleitamento por pessoas trans e suas parcerias, promovendo a reflexão crítica sobre as práticas de cuidado e suas adaptações no contexto da diversidade de gênero. Busca-se ampliar o olhar dos profissionais de saúde para além da normatividade cisgênero, incentivando abordagens inclusivas e respeitosas às diferentes configurações familiares. O minicurso visa ainda capacitar os participantes quanto às possibilidades de indução e manutenção da lactação, valorizando o vínculo afetivo e desejo e a autonomia das famílias transgestantes. Justificativa: A vivência de pessoas trans e suas parcerias ainda é invisibilizada no cuidado perinatal, especialmente no campo do aleitamento humano. A falta de preparo das equipes, aliada à ausência de protocolos inclusivos, pode gerar violências institucionais e comprometer a saúde e o vínculo entre bebê e cuidadores. Diante disso, este minicurso propõe-se como uma ação de educação permanente, com foco na formação de profissionais e estudantes para um atendimento ético, inclusivo e baseado em evidências, valorizando a diversidade corporal, o desejo de lactar e o direito ao cuidado humanizado.
José Marmo da Silva 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.03 - COMO OS NÚCLEOS DE ECONOMIA DA SAÚDE PODEM ATUAR EM BUSCA DA EQUIDADE OU SUSTENTABILIDADE DO SUS?
Curso - Pré-Congresso
MC02.03 - COMO OS NÚCLEOS DE ECONOMIA DA SAÚDE PODEM ATUAR EM BUSCA DA EQUIDADE OU SUSTENTABILIDADE DO SUS?
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Justificativa: Os Núcleos de Economia da Saúde (NES) são estruturas organizacionais, no organograma das Secretarias de Saúde estadual ou municipal e objetivam contribuir no processo decisório dos gestores, mediante informações sobre o uso eficiente, sustentável e equitativo dos recursos disponíveis. O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Economia e Desenvolvimento em Saúde (DESID), vem incentivando a criação dos NES, desde 2004. O minicurso divulgará a estratégia de estruturação dos NES, no Brasil, e capacitará os profissionais com interesse em atuar na área. Objetivo: Apresentar a gestores, trabalhadores do SUS e pesquisadores o papel estratégico dos NES, no fortalecimento da gestão pública. O minicurso demonstrará como os NES utilizam as ferramentas como o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), Banco de Preços em Saúde (BPS), Catálogo de Materiais (Catmat), Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC), Sistema de Apuração e Gestão de Custos do SUS (ApuraSUS) e a Rede de Economia e Desenvolvimento em Saúde (Rede Ecos). No curso, os participantes compreenderão como analisar as informações geradas pelo SIOPS, apoiando o planejamento orçamentário, o monitoramento da execução dos recursos e a avaliação do cumprimento da aplicação mínima constitucional em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS). Serão tratadas formas de identificar oportunidades de otimização de recursos, aumento da eficiência do sistema e utilização dos dados para estudos econômicos. Na área das compras públicas, serão explicitadas estratégias para o uso do BPS e do Catmat na estruturação das licitações, com enfoque na análise comparativa de preços, estimativas de gastos e planejamento orçamentário. Os dados poderão ser utilizados para a realização de estudos sobre aquisição de insumos, itens mais consumidos, variação de preços, fornecedores, modalidades de contratação e impacto orçamentário no sistema de saúde. Será apresentada, também, a importância do ApuraSUS na geração de informações sobre o comportamento dos custos totais das unidades, sua composição por centros de custo e itens de produção. Serão exploradas aplicações práticas como estudos de viabilidade para implantação de novos serviços ou unidades, decisões de compra/produção, avaliação de tecnologias e análise do impacto do custeio sobre os orçamentos das secretarias de saúde.
Marco Da Ros 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS
Curso - Pré-Congresso
MC17.04 - SOLUCIONANDO DÚVIDAS NA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE PROPOSTAS NA PLATAFORMA BRASIL:O SENTIDO DA ÉTICA NAS PESQUISAS COM SERES HUMANOS
Local: CICB

Vagas: 70

Carga horária: 16 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A ética em pesquisa com seres humanos é um tema frequente nos cursos de graduação e pós graduação. No entanto, poucos são os pesquisadores que têm conhecimento sobre os motivos das solicitações dos Comitês de Ética em Pesquisa e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, o que resulta em comunicação dificultada entre pesquisadores e CEPs, reiteradas pendências durante a análise ética, processos lentos e riscos aos participantes de pesquisas. O formato das disciplinas ou a metodologia de apresentação do conteúdo durante a formação dos pesquisadores pode justificar a indesejada concepção de que o sistema CEP/Conep representa uma barreira burocrática para a realização das pesquisas com seres humanos, deturpando o real papel e motivo de existência deste sistema: a proteção das pessoas que participam de pesquisas no país e, secundariamente, dos pesquisadores e das instituições proponentes. O objetivo do minicurso será o de apresentar, de forma objetiva, e principalmente significativa, as exigências constantes na Lei 14.874/2024 e nas resoluções vigentes, facilitando aos pesquisadores o processo de submissão de suas propostas ao CEP. São objetivos secundários do minicurso: a difusão do conhecimento sobre a ética em pesquisa, de forma significativa e aplicável no dia a dia do desenvolvimento das pesquisas, favorecendo as relações entre os pesquisadores e o Sistema; o desenvolvimento de pesquisas que assegurem os direitos e a segurança dos participantes de pesquisas no país; a defesa dos recursos financeiros e dos usuários do SUS durante a realização das pesquisas no país.
Marco Aurélio Krieger 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.15 - PLANEJAR PARA INCLUIR: USO DE DADOS DE INQUÉRITOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO EM SAÚDE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Curso - Pré-Congresso
MC05.15 - PLANEJAR PARA INCLUIR: USO DE DADOS DE INQUÉRITOS DE SAÚDE PARA A GESTÃO EM SAÚDE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária:4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Bárbara Niegia Garcia de Goulart

Coordenador(a):
Nathalia Avila Dimer

Professor(a)
Diana Alves de Souza Andrade
Nathalia Avila Dimer
Bárbara Niegia Garcia de Goulart

Ementa:
A deficiência e a incapacidade são experiências humanas universais, mas pessoas com deficiência seguem enfrentando barreiras históricas no acesso à saúde, agravadas por lacunas de dados e pela baixa integração de suas necessidades na gestão do SUS. Diante disso, esta oficina visa qualificar trabalhadores da saúde e estudantes para o uso crítico de dados de inquéritos populacionais nacionais, fortalecendo a capacidade de planejar ações inclusivas e intersetoriais, articuladas com políticas como educação e assistência social. Ao promover o uso dessas evidências nos territórios, contribui-se para a efetivação do direito à saúde com equidade, integralidade e justiça social.
Neusa dos Santos Souza (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.10 - INTRODUÇÃO Á FARMACOECONOMIA (CANCELADO)
Curso - Pré-Congresso
MC05.10 - INTRODUÇÃO Á FARMACOECONOMIA (CANCELADO)
CANCELADO
Honestino Monteiro Guimarães 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC14.05 - FORMAÇÃO BREVE EM CIÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA O SUS
Curso - Pré-Congresso
MC14.05 - FORMAÇÃO BREVE EM CIÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES PARA O SUS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 12 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo: apresentar conceitos básicos sobre informações e ciência de dados para o SUS, refletindo e aprendendo com atividades práticas.
Justificativa: O curso breve de análise de dados para o SUS é uma iniciativa integrante do Programa Nacional de Formação em Informações e Ciência de Dados para o SUS. Subsidia o início do percurso educacional do programa e de demonstração e aplicação prática de métodos ágeis de aquisição e análise exploratória de dados em apoio a decisão no cotidiano do trabalho e da gestão no SUS. As atividades práticas serão realizadas nos computadores pessoais portáteis dos alunos, e em três etapas: (1) instalação e configuração de softwares livres para análise de dados, (2) aquisição de dados abertos do SUS para análise a partir de 3 fontes: Tabnet, Sisab, e Opendatasus (3) execução de scripts comentados para geração de análises exploratórias rápidas. Ao final do curso, os participantes terão conhecido um pouco da teoria e prática da ciência dos dados e informações do SUS, e poderão navegar no programa online de formação , trilhando o itinerário educacional mais adequado às suas necessidades educacionais.
Maria Eliana Labra (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC12.04 - REVISÕES SISTEMÁTICAS DA LITERATURA
Curso - Pré-Congresso
MC12.04 - REVISÕES SISTEMÁTICAS DA LITERATURA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Ementa:
Revisões sistemáticas da literatura são delineamentos epidemiológicos que possibilitam aos profissionais, pesquisadores e gestores da saúde conhecer a síntese da evidência científica mais atual e confiável, contribuindo para melhor tomada de decisão em cuidado e gestão. A utilização desse tipo de pesquisa depende de habilidades de avaliação crítica e interpretação, a fim de identificar pesquisas de melhor qualidade metodológica para embasamento das decisões. Habilidades deste tipo são também o primeiro passo para profissionais e acadêmicos que necessitam elaborar revisões sistemáticas e meta-análises, permitindo o desenvolvimento de senso crítico com pesquisas existentes e melhor planejamento de suas pesquisas. Com objetivo de disseminar ferramentas para avaliar criticamente revisões sistemáticas e meta-análises e os principais pressupostos para elaboração desse tipo de pesquisa, o curso ‘Revisões sistemáticas da literatura’ empregará metodologia ativa, baseada em atividades práticas seguindo roteiro impresso a ser disponibilizado aos participantes. Os professores do curso são experientes na condução de cursos semelhantes, tendo ministrado curso pré-congresso nos Congressos Brasileiros de Epidemiologia de 2017 (Florianópolis), 2021 e 2024, além de cursos no formato on-line, aberto e massivo na plataforma Coursera e em disciplinas de graduação e pós-graduação. O aprendizado oferecido aos alunos nessas ocasiões mostra-se enriquecedor, com avaliações positivas dos participantes na conclusão do curso e na aplicação dos conhecimentos posteriormente, na prática profissional e acadêmica.
Isabel Dillon 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC13.06 - CRESCER E APARECER: QUANDO O BRINCAR CONTA O QUE AS PALAVRAS AINDA NÃO DIZEM
Curso - Pré-Congresso
MC13.06 - CRESCER E APARECER: QUANDO O BRINCAR CONTA O QUE AS PALAVRAS AINDA NÃO DIZEM
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Este minicurso tem como objetivo apresentar uma proposta integrada de avaliação do desenvolvimento infantil, voltada para a prática na Atenção Primária à Saúde (APS) e para o fortalecimento da articulação entre saúde e educação no território. A partir da compreensão dos subestágios do período sensório-motor e da transição para o pensamento simbólico, os participantes serão convidados a refletir sobre o brincar como via de expressão do desenvolvimento global da criança. Serão abordados os fundamentos do ludodiagnóstico como instrumento de escuta e observação das competências cognitivas, simbólicas e emocionais, articulados à avaliação da motricidade ampla e fina — incluindo tônus, equilíbrio, coordenação e planejamento motor. Nesse contexto, será discutido o potencial das consultas de puericultura e das ações coletivas em saúde, especialmente nas atividades intersetoriais desenvolvidas em parceria com creches e escolas. A proposta inclui o ludodiagnóstico como ferramenta de escuta qualificada e vigilância clínica, com foco na identificação de sinais de alerta e na orientação de práticas de estimulação precoce. Além da atuação individual, será explorado o uso do ludodiagnóstico como estratégia no âmbito do Programa Saúde na Escola (PSE), ampliando o olhar das equipes sobre o brincar como linguagem da infância e como recurso potente de avaliação e intervenção conjunta entre saúde e educação. De caráter teórico-prático, o minicurso é voltado para profissionais e estudantes das áreas da saúde e educação — como fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, agentes comunitários, educadores e psicopedagogos. Busca-se promover um olhar interdisciplinar e sensível, capaz de reconhecer sinais de alerta, compreender os caminhos do desenvolvimento e orientar intervenções mais efetivas e humanizadas.
Nísia Floresta 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC12.03 - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUA CONVERGÊNCIA COM AS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Curso - Pré-Congresso
MC12.03 - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUA CONVERGÊNCIA COM AS DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
OBJETIVO: discutir as convergências dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (Plano de Dant). JUSTICATIVA: a Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável apresenta-se como uma oportunidade de fortalecimento da Vigilância em Saúde das Doenças Crónicas não Transmissíveis, e promoção da saúde, com perspectiva de criar ações ou projetos inovadores que permitam reconstruir estruturas e processos organizativos para a área, a partir desta agenda mundial. No Brasil, os compromissos com os ODS e a implementação das políticas públicas requeridas para o alcance das metas devem ser internalizados nas três esferas de governo. Agenda 2030 é um compromisso assumido pelo país e o monitoramento e apoio para sua plena implementação cabe aos órgãos que possuem metas sob sua responsabilidade. A Secretaria de Vigilância em Saúde é responsável por 13 metas no ODS 3, além da participação indireta em algumas metas dos ODS 5, 6 e 16. O fortalecimento dos ODS e o alcance das metas que possuem forte correlação com os indicadores de morbimortalidade monitorados pela área no Ministério da Saúde é uma ação direta para o fortalecimento desse setor. Considerando esse contexto, é fundamental ampliar o debate acerca desta temática. Neste minicurso serão abordados os seguintes conteúdos: origem, contexto, características dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS); Plano de Ações e Estratégias para o enfrentamento das Doenças e Agravos não Transmissíveis - Plano de DANT 2021; A convergência entre o Plano de Dant 2021-2030 e a Agenda 2030.
José Marmo da Silva 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC09.04 - SAÚDE MENTAL E TRABALHO
Curso - Pré-Congresso
MC09.04 - SAÚDE MENTAL E TRABALHO
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo: Apresentar e discutir os seguintes conceitos: (1) Riscos psicossociais do trabalho e atualização da Norma Regulamentadora Número 1- NR1; (2) Precarização de vínculos trabalhistas, plataformas digitais e riscos adicionais ao trabalhador, (3) Assédio, violência e sofrimento mental no trabalho; (4) Nexo laboral de transtornos mentais: relação de causa e efeito entre o trabalho exercido e o desenvolvimento ou agravamento de transtornos mentais; (5) Notificação nas Fichas SINAN de situações de violência e adoecimento mental relacionados ao trabalho.
Justificativa: Aumento do número de afastamentos e benefícios previdenciários relacionados a transtornos mentais; Introdução dos Fatores de Risco Psicossociais na Norma Regulamentadora Número 1; Dificuldade relatada pelos profissionais de saúde para avaliar nexo entre doença e trabalho; Baixo número de notificações de fichas de Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) no SINAN - Sistema de Informações de Agravos de Notificação - utilizado para registro e investigação de casos de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória do Ministério da Saúde.
Hortênsia Hurpia de Hollanda (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC09.06 - TERRITÓRIO, TRABALHO E SAÚDE: COMO ELABORAR A ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
Curso - Pré-Congresso
MC09.06 - TERRITÓRIO, TRABALHO E SAÚDE: COMO ELABORAR A ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) define a produção e análise de informações como estratégias essenciais para garantir o direito à saúde dessa população. Nesse sentido, a Análise de Situação de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (ASSTT) é um instrumento estratégico para o planejamento, a pactuação e a avaliação das ações no âmbito da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Renastt). A ASSTT permite identificar problemas e necessidades relacionadas aos processos de trabalho nos territórios, subsidiando a definição de prioridades, a construção de indicadores e o monitoramento das metas nos Planos de Saúde estaduais e municipais. Além disso, fortalece a Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) ao promover a articulação com a atenção primária, outras vigilâncias e áreas estratégicas do SUS. Este minicurso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde, estudantes e representantes de movimentos sociais para a elaboração e o uso qualificado da ASSTT, com base em uma perspectiva crítica, participativa e orientada pela determinação social do processo saúde-doença. A proposta metodológica contempla o mapeamento do perfil produtivo dos territórios, a análise de dados epidemiológicos, o reconhecimento da rede de apoio institucional e social, além da escuta das trabalhadoras e dos trabalhadores, valorizando seus saberes e experiências.
Mario Testa 3 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC09.02 - O MODELO PRECEDE-PROCEED NAS PESQUISAS EM SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC09.02 - O MODELO PRECEDE-PROCEED NAS PESQUISAS EM SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Maria Helena Mendonça de Araújo

Coordenador(a):
Donizete Vago Daher

Professor(a)
Andressa Ambrosino Pinto
Irma da Silva Brito
Amanda Alves Fecury

Ementa:
O modelo PRECEDE-PROCEED (MPP) é uma ferramenta metodológica, utilizada para delinear intervenções comunitárias participativas, incorporando em sua estrutura planejamento, intervenção e avaliação, com vistas à promover melhorias na saúde. Criado por Green e Kreuter, entre 1970-1990, é utilizado em diversos contextos de pesquisa participativa baseada na comunidade, a partir das necessidades locais de saúde, produzindo evidências resultantes das próprias vivências. Objetiva-se socializar o modelo PRECEDE-PROCEED e sua aplicabilidade em pesquisas em saúde, no âmbito hospitalar e em saúde coletiva. O MPP, é composto por 2 etapas e 8 fases, incluindo diagnósticos, intervenções e avaliações. Sendo elas: a) Etapa PRECEDE: Fase 1-Avaliação social; Fase 2 -Avaliação Epidemiológica I - saúde da população e II - fatores comportamentais e ambientais; Fase 3-Avaliação Educacional e Ecológica: fatores predisponentes, facilitadores e de reforço; Fase 4-Programas de Saúde e Desenvolvimento de Políticas: Estratégias de intervenção, implementação e avaliação; b) Etapa PROCEED: Fase 5-Avaliação de Processo; Fase 6-Avaliação de curto prazo; Fase 7-Avaliação de médio prazo; Fase 8-Avaliação de longo prazo. Para a implementação das 8 fases do MPP, são utilizadas como ferramentas: análise documental, entrevistas, observações participativas, grupos focais, World Café, dentre outros. Para análise poderão ser utilizados os seguintes instrumentos: SPSS, o software IRaMuTeQ®, a Escala de Likert e Análise de conteúdo de Bardin e outros. O MPP é relevante por diagnosticar, intervir e avaliar práticas em saúde, a partir de demandas reais sinalizadas pelos participantes. A aplicabilidade do MPP em suas diferentes fases, possibilitará ao participante do curso conhecer a construção de diagnósticos, planejamento de intervenções a partir destes diagnósticos e realizar avaliações que reorientarão saberes e práticas.
Rubens Paiva (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC06.03 - DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE: UMA INTRODUÇÃO
Curso - Pré-Congresso
MC06.03 - DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE: UMA INTRODUÇÃO
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Maria Fernanda Marques Fernandes

Coordenador(a):
Maria Fernanda Marques Fernandes

Professor(a)
Aline Guio Cavaca
Maria Fernanda Marques Fernandes


Ementa:
Apesar do atual contexto de pós-verdade, em que crenças adquirem mais valor do que fatos, e da intensa circulação de fake news, a ciência continua sendo percebida pelos brasileiros como algo importante por sua capacidade de resolver problemas. Contudo, também é crescente a percepção das incertezas e limites da ciência, em que os pesquisadores, sozinhos, não são capazes de responder aos desafios enfrentados pela sociedade, o que remete à necessária desconstrução das barreiras entre ciência e público em geral, e à articulação de saberes científicos e populares. Nesse sentido, a divulgação científica desempenha papel central, mas não pode ser encarada tão somente como a transmissão de conhecimentos de especialistas para leigos – é necessário, cada vez mais, investir em estratégias dialógicas e participativas, de modo a promover não só uma cultura científica, baseada em métodos e evidências, como também um entendimento da ciência como parte integrante e indissociável da cultura de forma mais ampla. A partir dessas reflexões, o minicurso pretende sensibilizar sobre a importância da divulgação científica, bem como apresentar possíveis caminhos para divulgar ciência com engajamento do público. A proposta é discutir potencialidades e desafios da divulgação científica em saúde, com embasamento teórico e dicas de como fazer, na prática. Com metodologia expositiva-dialogada, o minicurso será dividido em duas partes. A primeira apresentará breve histórico da divulgação científica, demonstrando que não se trata de algo novo e que seu percurso tem tido ‘altos e baixos‘ ao longo do tempo (em que momentos de crise e controvérsias, como a pandemia, tendem a ‘aquecer’ o campo). Será discutido o que é ciência e público, e como esses conceitos podem interferir no modelo de divulgação científica que se pratica, abordando o atual estado da arte desse debate e as políticas públicas na área. A segunda parte abordará a popularização da ciência em textos, vídeos, palestras, mídias sociais, produções artísticas, podcasts, exposições, jogos e eventos, orientando por onde começar um projeto de divulgação científica e ilustrando com exemplos variados. Com essa visão abrangente do campo, a expectativa é municiar os participantes de conhecimentos e ferramentas para potencializar iniciativas de divulgação científica em saúde.
Mario Testa 2 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.18 - APOIO INSTITUCIONAL E MATRICIAL EM SAÚDE: APOSTAS NA AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E NA PRODUÇÃO DE DEMOCRACIA NAS INSTITUIÇÕES.
Curso - Pré-Congresso
MC05.18 - APOIO INSTITUCIONAL E MATRICIAL EM SAÚDE: APOSTAS NA AMPLIAÇÃO DA CLÍNICA E NA PRODUÇÃO DE DEMOCRACIA NAS INSTITUIÇÕES.
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
O minicurso tem como objetivo fomentar o debate crítico sobre o conceito de apoio e analisar suas formas de operacionalização em diferentes contextos do campo da saúde coletiva. Representa uma oportunidade singular para revisitar os fundamentos que deram origem às primeiras experiências de apoio, bem como refletir sobre a trajetória e os desafios enfrentados desde a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Nesse percurso, serão analisados os avanços e entraves da estratégia, especialmente frente ao desfinanciamento e à descontinuidade institucional ocorrida no período de 2019 a 2022, quando o apoio foi suprimido das diretrizes políticas nacionais. A atividade justifica-se pela importância do tema no cenário da política de saúde, marcado pela reconfiguração das equipes multiprofissionais e pela urgência de fortalecer práticas colaborativas na Atenção Primária à Saúde (APS). Serão contempladas experiências consolidadas e também os desafios de operar com conceitos de apoio institucional em situações em que equipes estão afetadas por emergências de saúde pública. Em todas as situações, parte-se do pressuposto que as ofertas ainda são fragmentadas e descontinuadas, quer seja pela especialidade/profissão ou por áreas nas quais se ofertam estratégias de organização da atenção e desenho das redes em municípios e regiões de saúde. O curso se estrutura em cinco eixos analíticos: (a) metodologias do apoio e democracia institucional; b) desafio da ampliação da clínica via apoio; c) relações entre equipes de referência e apoiadores/apoiadoras; d) vínculos e relações entre apoio e gestão; e) apoio em contexto de desastres e emergências. O minicurso é conduzido por pesquisadores e pesquisadoras de diferentes instituições de ensino superior com proximidade com o conceito e experiência em intervenções relacionadas ao apoio institucional e matricial. Espera reunir pessoas implicadas com estudos sobre apoio, equipes multiprofissionais que dão suporte para APS e apoiadores e apoiadoras de diferentes instituições.
Ricardo de Freitas Scotti 2 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.10 - REDUZIR VAZIOS, AMPLIAR CUIDADO: FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA O ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS EM POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS
Curso - Pré-Congresso
MC02.10 - REDUZIR VAZIOS, AMPLIAR CUIDADO: FERRAMENTAS DE GESTÃO PARA O ENFRENTAMENTO DAS HEPATITES VIRAIS EM POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Este minicurso tem como objetivo fortalecer as capacidades técnicas e políticas de profissionais de saúde, gestores e pesquisadoras(es) na utilização de ferramentas de gestão voltadas ao enfrentamento das hepatites virais, com foco na ampliação do cuidado integral às populações historicamente vulnerabilizadas.

A proposta visa qualificar estratégias intersetoriais, territoriais e participativas que promovam a equidade e a integralidade no SUS. Serão discutidas ferramentas de gestão, tais como: fluxogramas de linhas de cuidado, ecomapas para análise de redes e barreiras territoriais, rodas de planejamento em territórios, além de práticas educativas construídas com os usuários e seus contextos.

A inovação deste minicurso está na incorporação da vigilância em saúde como tecnologia de gestão do cuidado, permitindo identificar com precisão vazios assistenciais, populações negligenciadas e interrupções nos fluxos de diagnóstico e tratamento. Para isso, serão utilizadas ferramentas como o geoprocessamento e o monitoramento territorial, que possibilitam uma leitura crítica do território e a tomada de decisão orientada por dados, evidências locais e experiências concretas das populações envolvidas.

Também será abordada a vigilância popular em saúde, construída com as comunidades, como forma de engajar as populações vulnerabilizadas na construção do cuidado, fortalecendo o SUS como espaço de escuta, corresponsabilidade e transformação social. A gestão, aqui, é vista como prática política, crítica e comprometida com os direitos humanos.

Com foco nas hepatites virais, o minicurso abordará o cuidado em contextos de exclusão e vulnerabilidade: pessoas em situação de rua, população trans, em território de fronteira, usuários de drogas (incluindo Chemsex), trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade e comunidades negras e periféricas. A metodologia será ativa e participativa, com estudo de caso, produção coletiva e valorização de experiências locais.
Lurdinha Rodrigues (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.06 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO
Curso - Pré-Congresso
MC02.06 - MEDINDO DESIGUALDADES EM SAÚDE COM IMPACTO
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Certificado: na área restrita do participante

Ementa:
Ao final do curso o participante deve estar apto a:
a) entender conceitos de equidade em saúde, examinando a linguagem característica da área;
b) identificar potenciais fontes de dados, indicadores e estratificadores de equidade;
c) realizar análises de desigualdades em saúde, utilizando medidas de desigualdade simples e complexas e diferentes tipos de estratificadores;
d) apresentar resultados de forma intuitiva, clara e com impacto.
Há crescente interesse em entender o acesso e condições de saúde em grupos vulneráveis. Entender como as desigualdades afetam a saúde das populações é essencial para planejamento de ações em saúde de maneira efetiva e direcionada a grupos que dela necessitam. Instrumentalizar pesquisadores para a análise de desigualdades em saúde é fundamental.
O grupo proponente possui experiência de mais de 16 anos com esse tipo de análise e é reconhecido nacional e internacionalmente por sua expertise, tendo entre seus parceiros OMS, OPAS, Unicef, Gavi e a iniciativa Countdown to 2030. É centro colaborador da OMS para equidade em saúde desde 2017.
Luiz Carlos P. Romero (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
OF-223 - OBSERVATÓRIOS DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE: CONCEPÇÃO, COLABORAÇÃO E PERPECTIVAS
Curso - Pré-Congresso
OF-223 - OBSERVATÓRIOS DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE: CONCEPÇÃO, COLABORAÇÃO E PERPECTIVAS
Local: CICB

Vagas: 70

INSCRIÇÃO: entre em contato no email moniqueesper@gmail.com

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Monique Azevedo Esperidião

Coordenador(a):
Monique Azevedo Esperidião

Ementa:
O Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA) desenvolve, desde 2014, um projeto de análise de políticas públicas de saúde, coordenado pelo Prof. Jairnilson Silva Paim e conduzido pelo coletivo de pesquisadores do Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica em Política, Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde.
A concepção e execução deste projeto resultaram na formação de uma Rede de Pesquisadores da área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde (PPGS) e na criação do Observatório de Análise Política em Saúde (www.analisepoliticaemsaude.org). Este observatório produz e divulga os resultados das pesquisas, textos que estruturam uma matriz de acompanhamento das políticas analisadas nos diversos Eixos Temáticos, além de notícias, debates, reflexões e entrevistas com pesquisadores, gestores e analistas da conjuntura política. Ademais, para além desses mecanismos de comunicação social do trabalho dos pesquisadores da Rede, o Conselho Gestor do projeto organiza Oficinas periódicas com os pesquisadores envolvidos e convidados externos. O objetivo dessas oficinas é acompanhar o progresso dos projetos e aprofundar a reflexão sobre temas cruciais para o aprimoramento teórico-metodológico das investigações em andamento, assim como promover o debate sobre a situação e as tendências do processo político em saúde no Brasil.
Em 2024, o OAPS completou 10 anos de existência. Foi realizada uma importante oficina pré-congresso no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde que reuniu distintos observatórios, tal como Observatório do SUS; Observatório da Desprivatização do Sistema de Saúde Brasileiro; Observatório de Políticas Públicas -UFC e experiências de redes de pesquisa. A oficina ora proposta justifica-se como um desdobramento deste evento. Pretende-se, desta vez, analisar a conjuntura política e seu impacto na saúde, discutir a situação atual e as perspectivas dos Observatórios na área de saúde e em temáticas relacionadas, tendo em vista estreitar a colaboração interinstitucional para consolidação das experiências em curso.
Fernanda Benvenutty (Piso 2 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC10.06 - HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO CUIDADO EM SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC10.06 - HERMENÊUTICA E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DO CUIDADO EM SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 16 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A hermenêutica contemporânea representa uma relevante perspectiva para a construção de conhecimentos e práticas sensíveis à relação entre identidade e alteridade, ao sentido prático de saberes e ações e à pluralidade sociocultural e epistêmica. Este curso tem como objetivos: a) resgatar as raízes históricas deste referencial filosófico; b) discutir seus principais traços contemporâneos na obra de 3 autores (Gadamer, Ricoeur e Habermas); c) apontar movimentos reconstrutivos (decolonialidade; hermenêutica diatópica; pluralismo epistêmico); d) destacar suas aplicações no campo da saúde coletiva. Os temas serão tratados na forma de exposições dialogadas e discussões em grupos.
David Capistrano Filho 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.12 - SOLUÇÕES DIGITAIS EM SAÚDE MENTAL: REDUZINDO BARREIRAS DE ACESSO PARA POPULAÇÕES DO CAMPO, RUA E FLORESTA
Curso - Pré-Congresso
MC02.12 - SOLUÇÕES DIGITAIS EM SAÚDE MENTAL: REDUZINDO BARREIRAS DE ACESSO PARA POPULAÇÕES DO CAMPO, RUA E FLORESTA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Luciana Togni de Lima e Silva Surjus

Coordenador(a):
Claudia Fegadolli

Professor(a)
Paula Andrea Martins
Maria Inês Badaró
Thiago Fidalgo

Ementa:
O minicurso se propõe a compartilhar as soluções desenvolvidas pelo núcleo de saúde digital da Unifesp com o vistas a reduzir as barreiras de acesso aos cuidados em saúde mental para as populações do campo, floresta e em situação de rua. A partir de experiências prévias oriundas do Zimbábue e da rede de saúde mental do Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra, o Núcleo vem construindo novas respostas para enfrentar a iniquidade vivênciada por tais populações.
Marco Da Ros 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC16.05 - RACISMO INSTITUCIONAL NO SUS: ANTIRRACISMO DE APARÊNCIA E SEUS EFEITOS EM TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC16.05 - RACISMO INSTITUCIONAL NO SUS: ANTIRRACISMO DE APARÊNCIA E SEUS EFEITOS EM TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivos:
1. Discutir o racismo institucional (RI) no SUS, estruturas e práticas discriminatórias que perpetuam desigualdades relacionadas aos postos de trabalho;
2. Desvelar o antirracismo de aparência, analisando instituições que performam discursos antirracistas sem efetivar mudanças reparadoras;
3. Refletir sobre impactos na saúde mental e física de profissionais do SUS;
4.Problematizar estratégias antirracistas concretas, com vistas a mudanças nas relações de trabalho no SUS.
Justificativa:
No SUS, o RI se manifesta na negligência à saúde da população negra, na desvalorização de saberes populares, na incipiente representatividade de pessoas negras em cargos de gestão e na precarização dos postos de trabalho, especialmente de nível médio, ocupados majoritariamente por pessoas negras. Os indicadores de saúde da população negra refletem o histórico colonial brasileiro, além da persistência de uma conformação social iníqua (Brasil, 2017).
Paralelamente, o antirracismo de aparência mascara essas violências com ações superficiais, tomando o antirracismo como peça publicitária, mas criando áreas sem orçamento ou comissões de diversidade sem poder decisório (Barbosa, 2025).
Para os trabalhadores pode gerar exaustão, adoecimento psíquico (como ansiedade e depressão) e físicos (como hipertensão e dores crônicas), agravados pela falta de reconhecimento e apoio institucional.
A vinculação entre racismo e vulnerabilização em saúde tornou-se relevante para a agenda da gestão pública a partir da luta dos movimentos sociais negros Werneck (2016). A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que reconhece o racismo na determinação social do processo saúde/doença e tem como marca o enfrentamento do RI na Saúde, é fruto dessa luta.
É urgente combater essas dinâmicas, pois a Saúde Coletiva só será efetivamente universal quando enfrentar o racismo em suas raízes. Este minicurso busca, portanto, instrumentalizar profissionais para identificar e confrontar o RI, promovendo um SUS verdadeiramente equânime e acolhedor.
O minicurso adotará o modelo de sala de aula invertida e aprendizagem baseada em situações- problema (SIMON et al. 2014) Localizaremos o tema a partir da teoria que o sustenta, proporemos a discussão a partir das situações-problema, fomentada por roteiro de perguntas disparadoras debatidas em grupos menores e os participantes relatarão os principais pontos abordados nos grupos, no formato de plenária.
Darcy Reis de Oliveira (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-186 - REDE DE PESQUISA EM SAÚDE DO RIO DOCE: CONECTANDO SABERES E PRÁTICAS COMO FORMAS DE FAZER CIÊNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DA LUTA PELO DIREITO À SAÚDE DE POPULAÇÕES ATINGIDAS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO, EM MARIANA/MG.
Oficina - Pré-Congresso
OF-186 - REDE DE PESQUISA EM SAÚDE DO RIO DOCE: CONECTANDO SABERES E PRÁTICAS COMO FORMAS DE FAZER CIÊNCIA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM DEFESA DA LUTA PELO DIREITO À SAÚDE DE POPULAÇÕES ATINGIDAS PELO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO, EM MARIANA/MG.
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email saude.riodoce@saude.gov.br

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Sergio Rossi Ribeiro

Coordenador(a):
Kleber Rangel Silva
Zélia Maria Profeta da Luz

Ementa:
O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015, localizada no município de Mariana (MG), e operada pela mineradora SAMARCO S.A., resultou em 19 (dezenove) mortes, devastou comunidades, poluiu rios e causou danos ambientais e socioeconômicos, e sua extensão percorreu a bacia do Rio Doce, de Mariana até o litoral do Espírito Santo. Entre 2016 e 2024, as ações de reparação foram conduzidas pela Fundação Renova, cuja atuação revelou limitações técnicas, institucionais e políticas na garantia de respostas efetivas às populações atingidas, especialmente no campo da saúde coletiva. Em novembro de 2024, foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) um novo Acordo Judicial, prevendo o aporte de R$ 12 bilhões para ações estruturantes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na reparação integral dos danos em saúde. O novo acordo judicial estabeleceu a realização de pesquisas e estudos para avaliar e dimensionar os impactos e danos à saúde das populações atingidas provocados pelo desastre. Nesse sentido, foi constituída no o âmbito do SUS a Rede de Pesquisas em Saúde do Rio Doce. O Desenvolvimento de uma prática cientifica crítica e participativa sobre os impactos à saúde advindos do rompimento da barragem de mineração, representa um grande desafio para o campo da Saúde Coletiva. Os desafios que se apresentam, dado o intervalo de quase 10 anos desde o colapso da barragem de Fundão, podem se desdobrar em camadas de complexidades, cujos elementos podem se expressar pela: extensão territorial do desastre; as populações atingidas, considerando as especificidades de comunidades originárias da Bacia do Rio Doce (indígenas, quilombolas e, outros povos e comunidades tradicionais – PCTs); o conjunto de atividades produtivas e trabalhadoras e trabalhadores atingidos (produtores rurais, pescadores, faiscadores, e outros); o delineamento da interação da lama de rejeitos da mineração com o ambiente (água, ar, solo, alimentos), dentre diversos aspectos da vida e trabalho que constituem os modos de vida ao longo do Rio Doce. Sendo assim, essa proposta de oficina potencializará a criação de um espaço de diálogo para o engajamento dos atores sociais envolvidos na temática da Rede de Pesquisa do Rio Doce, bem como na criação de estratégias de monitoramento, avaliação e comunicação das produções de estudos e pesquisas da Rede. Busca, portanto, Promover um espaço de diálogo entre as instituições que compõem a Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce, órgãos governamentais da saúde (União, estados e municípios), representantes da sociedade civil, movimentos sociais, assessorias técnicas independentes (ATIs), e demais interessados. Debater os desafios para a construção do conhecimento e uma prática científica crítica e participativa, no contexto do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana/MG. Construir uma estratégia de participação dos representantes dos atingidos na Rede de Pesquisa em Saúde do Rio Doce.

Proponente: Sergio Rossi - Ministério da Saúde (DF)
Coordenador(a): ZÉLIA PROFETA - Fundação Oswaldo Cruz (MG)
José da Silva Guedes (Piso 3 - 100 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC11.10 - UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
Curso - Pré-Congresso
MC11.10 - UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PESQUISA EM SAÚDE COLETIVA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Ementa:
A pesquisa em saúde coletiva demanda análise de dados, revisões extensas de bibliografia e escrita tecnicocientífica. Essas etapas podem ser otimizadas com o uso de ferramentas de IA de forma ética e adequada. Atividades como exploração de temáticas, pesquisa bibliográfica, coleta e extração de dados, tratamento e análise de conjuntos de dados, revisão gramatical e inspeção automatizada de qualidade de artigos e relatórios são algumas das etapas em que ferramentas de aprendizado de máquina e generativas podem colaborar no aumento da qualidade e diminuição do tempo e complexidade do trabalho de pesquisa em saúde coletiva. O curso busca capacitar estudantes e profissionais no uso dessas ferramentas por meio de atividades práticas seguindo o fluxo de uma proposta temática de pesquisa. São quatro etapas distribuídas em oito horas de atividades: fundamentos de IA; ética e limitações do uso de IA; ferramentas de IA prontas para uso; inserção de ferramentas de IA em um fluxo de trabalho. Ao final espera-se que as pessoas participantes sejam capazes de utilizar ferramentas de IA em seus próprios contextos de trabalho.
Fernando Freitas (Piso 3 - 100 pax)
09:00 - 12:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS
Curso - Pré-Congresso
MC05.08 - HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: ATORES, AGENDAS E POLÍTICAS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Luiz Antonio da Silva Teixeira

Coordenador(a):
Luiz Antonio daSilva Teixeira

Professor(a)
Carlos Henrique Paiva
Luiz Alves Araújo Neto
José Roberto Franco Reis

Ementa:
Estudos sobre saúde em perspectiva histórica vêm colaborando para uma melhor compreensão acerca de diferentes aspectos da sociedade, da resposta pública aos problemas sanitários e sobre a própria construção das agendas e políticas setoriais. Além disso, nas últimas décadas diferentes estudos conformaram um campo atraente e legitimado tanto pela área da História quanto pela Saúde Coletiva. A importância do estudo da História da saúde no Brasil, portanto, não é de exclusivo interesse dos historiadores. Conhecer os processos que historicamente levaram ao sistema de saúde hoje existente joga luz em diversos problemas que afetam a população e, também, é capaz de revelar algumas das potencialidades e dos desafios que estão à nossa frente. Nesse sentido, o curso tem como objetivo principal discutir temas relevantes da história da saúde no Brasil em seus diversos períodos, com foco nas questões e ações que se desenrolaram no século XX até o processo de formulação do SUS. Ministrado regularmente nas últimas edições do Abrascão, o curso vem fomentando grande interesse entre diversos profissionas de saúde que procuram relacionar suas práticas e saberes à construção histórica da saúde brasileira
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.05 - DESIGUALDADES SOCIAIS E CENÁRIOS DE RISCO DA TUBERCULOSE NO BRASIL: ABORDAGENS CONCEITUAIS, METODOLÓGICAS E PRÁTICAS
Curso - Pré-Congresso
MC02.05 - DESIGUALDADES SOCIAIS E CENÁRIOS DE RISCO DA TUBERCULOSE NO BRASIL: ABORDAGENS CONCEITUAIS, METODOLÓGICAS E PRÁTICAS
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A tuberculose é uma doença profundamente marcada pela determinação social do processo saúde-doença e, no Brasil, permanece como importante marcador das desigualdades sociais e territoriais. Identificar e compreender os cenários de risco da tuberculose — aqueles em que se concentram maiores vulnerabilidades sociais e barreiras de acesso — é essencial para o fortalecimento da vigilância em saúde e a formulação de políticas públicas comprometidas com a equidade. Para isso, é necessário articular fundamentos teóricos, estratégias metodológicas e ferramentas práticas que permitam a análise crítica e operacional das desigualdades em saúde.
Este minicurso tem como objetivo promover a formação de profissionais, estudantes e pesquisadores para a análise das desigualdades sociais e cenários de risco da tuberculose no Brasil, a partir de três eixos integrados: conceitual, com a discussão das bases teóricas das desigualdades e iniquidades em saúde; metodológico, com a apresentação de indicdaores e métodos de mensuração das desigualdades; e prático, com a aplicação desses instrumentos a dados secundários oriundos dos Sistemas de Informação do SUS.
A tuberculose será utilizada como exemplo central por sua relevância no contexto das doenças negligenciadas e pela sua relação direta com condições estruturais de vida, como pobreza, habitação precária, alimentação inadequada e racismo institucional. O minicurso oferecerá ainda aos participantes uma ferramenta computacional para automatizar cálculos e visualizações, com o objetivo de ampliar a capacidade técnica de análise e subsidiar decisões em diferentes níveis da gestão do SUS, em alinhamento com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e iniciativas como o Programa Brasil Saudável
Makota Valdina 2 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC17.03 - ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA CRISTÃ: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE
Curso - Pré-Congresso
MC17.03 - ÉTICA PROFISSIONAL E ÉTICA CRISTÃ: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Embora o Brasil permitir a realização do aborto em três situações (violência sexual, anencefalia e risco de morte da pessoa gentante), presenciamos um avanço do neoconservadorismo cristão no SUS. Em um cenário de falta de politicas públicas que garantam a disponibilidade de serviços de aborto legal -segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (2023), apenas 1,8% das cidades brasileiras oferecem atualmente esse serviço-, se identificam multiplas barreiras para o exercicio do direito ao aborto, se destacando a objeção de consciência por questões de ordem moral e/ou religiosa.
Diante dessa realidade, o curso tem como objetivo problematizar as implicações éticas do exercício profissional no marco do Estado laico e refletir, através de metodologias participativas, sobre como perspectivas teológicas de base cristã podem, em alguns momentos, ser um obstáculo, mas também podem ajudar a construir pontes de acolhimento e respeito da autonomia dos/as profissionais e da pessoa atendida.
Carissa Etienne (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA
Oficina - Pré-Congresso
OF-184 - COLAB-PIS E HAMB: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA SAÚDE COLETIVA
Local: CICB

Vagas: 25

INSCRIÇÃO: entre em contato no email filice@unicamp.br

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Nelson Filice de Barros

Coordenador(a):
Marcos Antônio Trajano Ferreira
Maria do Socorro Souza

Ementa:
O Laboratório de Colaboração em Ciência, Tecnologia e Inovação em Práticas Integrativas em Saúde (COLAB-PIS), é um projeto desenvolvido na parceria entre a Gerência Regional de Brasília da Fiocruz (GEREB-Fiocruz) e a Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (GERPIS/SES-DF). O objetivo da oficina é oferecer aos participantes uma vivência prática que articula fundamentos téorico-metodológico-conceituais do campo da Saúde Coletiva. Na parte da manhã, será realizada a colheita de plantas medicinais em um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB) para serem enviadas para as Farmácias Vivas do Governo do Distrito Federal (GDF) e serem transformadas em drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. O HAMB é uma iniciativa da GERPIS/SES-DF que integra: cultivo agroecológico sustentável de plantas medicinais; segurança alimentar e nutricional; vigilância em saúde; fortalecimento da cultura local e do cuidado popular em saúde; formação de vínculos entre profissionais de saúde, comunidades e natureza; e ações práticas frente às mudanças climáticas e à crise ambiental. O processo de colheita de plantas no HAMB será acompanhado por orientações sobre o manejo agroecológico e a importância da sociobiodiversidade para ampliar o cuidado integral na SUS. Na parte da tarde, será apresentada a fundamentação teórico-metodológico-conceitual dos HAMB no contexto do COLAB-PIS, que é um projeto interinstitucional voltado à produção, sistematização e difusão de diferentes elementos das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) no SUS do DF. Esse período de aprofundamento visa explorar os fundamentos científicos, tecnológicos e de inovação de PICS, ressaltando sua relevância para o intercâmbio de saberes, produção compartilhada de conhecimentos e inovações para a expansão da cultura de cuidado no SUS. Por meio da combinação de vivências práticas e reflexões teórico-metodológico-conceituais, a oficina oferece uma oportunidade para os participantes discutirem e experimentarem estratégias efetivas para a implantação e fortalecimento das PICS no SUS, alinhado com os princípios da saúde como um direito universal e um bem público.
Ricardo de Freitas Scotti 1 (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-107 - SAÚDE EM REDE: MÍDIAS SOCIAIS E LITERACIA DIGITAL EM SAÚDE PARA O ENFRENTAMENTO À DESINFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Oficina - Pré-Congresso
OF-107 - SAÚDE EM REDE: MÍDIAS SOCIAIS E LITERACIA DIGITAL EM SAÚDE PARA O ENFRENTAMENTO À DESINFORMAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email viniciusantonio.br@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Vinicius Antonio Alves Pereira

Coordenador(a):
Caroline Thebald dos Reis Gomes
João Pedro Souza de Oliveira

Ementa:
A informação e comunicação digital transformou os modos de produção, circulação e apropriação de informações em saúde, especialmente entre os jovens que utilizam as redes sociais como principais canais de acesso e expressão. Em 2023, segundo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.BR), 94% da população brasileira, de todas as idades, utilizam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Já em 2024, 93% do público de 9 a 17 anos eram seus usuários. Com sua publicação em 2025 sobre novos indicadores sobre o uso de dispositivos digitais na faixa de 0 a 8 anos, observa-se aumento significativo entre os anos de 2015 e 2024, principalmente em crianças de 0 a 5 anos. Diante desse cenário, as mídias digitais têm desempenhado um papel central na circulação de conteúdos sobre saúde, nem sempre baseados em evidências ou comprometidos com o direito à informação qualificada, proporcionando Fake News. Essa realidade impõe o desafio de pensar estratégias de enfrentamento à desinformação que partam de uma perspectiva crítica, territorial e inclusiva. A oficina "Saúde em Rede" propõe um espaço formativo para profissionais, estudantes, militantes e trabalhadoras(es) da saúde refletirem sobre o papel das mídias sociais na promoção da saúde e no enfrentamento à desinformação, a partir de experiências e práticas de comunicação popular em territórios periféricos. Tem como objetivo qualificar os participantes para reconhecerem, analisarem criticamente e atuarem diante dos discursos desinformativos que circulam nas redes sociais, propondo caminhos de produção de conteúdo e ação em saúde conectados com as realidades locais e as culturas digitais dos territórios. A proposta está fundamentada nos princípios da promoção da saúde, da educação popular e da Literacia em Saúde, entendendo a comunicação como uma prática estratégica de cuidado e de disputa de sentidos sobre o que é saúde, quem comunica e com qual linguagem. Ao longo das discussões, serão apresentados exemplos reais de enfrentamento à desinformação em contextos comunitários, promovendo o intercâmbio de saberes e o fortalecimento da autonomia e do protagonismo dos trabalhadores e usuários do SUS na construção de estratégias comunicativas potentes, críticas e situadas.

Proponente: VINICIUS PEREIRA - Fiocruz (RJ)
Coordenador(a): CAROLINE THEBALD - ICICT Fiocruz Mestrado (RJ)
Elza Machado de Melo (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC14.07 - MINI-CURSO SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA
Curso - Pré-Congresso
MC14.07 - MINI-CURSO SOBRE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM SAÚDE INDÍGENA
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:
Daniel Canavese de Oliveira

Coordenador(a):
Ademar Dantas
Cláudia Dias de Jesus
Mateus Neves
Matheus Negre de Moura
Isabela de Almeida Menezes

Ementa:
O mini-curso tem como objetivo promover o diálogo técnico e político sobre o fortalecimento das práticas de monitoramento e avaliação (M&A) da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), com foco na gestão participativa, na produção de evidências e na qualificação da atenção à saúde no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS). A atividade se fundamenta nos princípios da Política Nacional de Monitoramento e Avaliação do SUS (PNMA-SUS), reconhecendo a necessidade de ampliar capacidades locais e fomentar abordagens colaborativas para a gestão orientada por resultados. Serão discutidas as possibilidades de articulação entre a PNASPI e outras políticas públicas. O público será de profissionais de saúde. A metodologia da oficina combinará uma atividade prática, voltada à aplicação de indicadores, conceitos e ferramentas de M&A em contextos territoriais diversos. A proposta busca estimular a reflexão crítica sobre o papel estratégico de análises situacionais para a efetividade das ações de saúde indígena, favorecendo a criação de redes interinstitucionais e o fortalecimento do protagonismo de profissionais e gestores envolvidos na implementação da política. Com caráter interativo e horizontal, a oficina pretende contribuir para o aprimoramento do processo decisório no SUS, a partir da valorização das experiências territoriais e da promoção da equidade na produção e uso de informações em saúde.
Makota Valdina 3 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC13.17 - USO DE MÉTODOS MISTOS EM AVALIAÇÃO EM SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC13.17 - USO DE MÉTODOS MISTOS EM AVALIAÇÃO EM SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo: O minicurso apresenta o que são os Métodos Mistos ou Integrados, problematizando as questões que orientam a prática metodológica, acadêmica e profissional em avaliação e saúde. Os temas a serem problematizados envolvem: Monitoramento e Avaliação; Perguntas avaliativas e modos de responder; Tipologias dos Métodos Mistos e integração de técnicas; Coleta de evidencias em Métodos Mistos; Análise e limites. Trata-se, assim, de uma reflexão sistematizada de como os métodos podem e devem ser utilizados eticamente para capturar e explorar objetos sociais complexos, consolidar a experiência acumulada, apreender o potencial de utilização e influência das avaliações.
Justificativa: Os desafios políticos, organizacionais e interpessoais envolvidos na avaliação impõe a utilização de múltiplas ferramentas do repertório metodológico do pesquisador/avaliador. Desse modo, é importante explorar as possibilidades de integrar métodos e técnicas desde a fase do planejamento da pesquisa avaliativa (desenho quali e quanti), na coleta de evidências (variadas fontes e instrumentos) e na análise (estatística e interpretativa). Torna-se um convite à utilização de múltiplos modelos mentais.
Mãe Bernadete 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC12.05 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS: ESTRATÉGIAS INTEGRADAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E JUSTIÇA AMBIENTAL
Curso - Pré-Congresso
MC12.05 - VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS: ESTRATÉGIAS INTEGRADAS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE E JUSTIÇA AMBIENTAL
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
A exposição humana aos agrotóxicos configura um complexo problema de saúde pública, situado na interface entre saúde coletiva, justiça ambiental e políticas intersetoriais. A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA) emerge como um campo estratégico para a análise dos determinantes sociais e ambientais da saúde, exigindo abordagens transdisciplinares e a articulação entre vigilância, assistência e promoção da saúde.

Este minicurso objetiva capacitar profissionais, pesquisadores e estudantes na compreensão crítica dos impactos dos agrotóxicos sobre a saúde humana e os ecossistemas, além de instrumentalizá-los para a elaboração e implementação de políticas públicas baseadas em evidências. A partir de uma perspectiva que integra as três subáreas da Saúde Coletiva—Epidemiologia, Ciências Sociais e Planejamento e Gestão—, serão discutidas metodologias para identificação de populações expostas, análise de dados epidemiológicos e ambientais, monitoramento dos agravos e estratégias de mitigação e controle.

A justificativa para este curso reside na necessidade de avançar na institucionalização da VSPEA como uma política estruturante dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando as desigualdades territoriais, o racismo ambiental e a vulnerabilização de comunidades do campo, da floresta e das águas. O curso fomentará o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento e experiências territoriais, proporcionando subsídios para fortalecer o papel do setor saúde na governança ambiental e na promoção da justiça climática, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Nísia Floresta 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.04 - COMO REALIZAR APURAÇÃO E GESTÃO DE CUSTOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DO SUS?
Curso - Pré-Congresso
MC05.04 - COMO REALIZAR APURAÇÃO E GESTÃO DE CUSTOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DO SUS?
Local: CICB

Vagas: 200

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Historicamente as empresas privadas se utilizam da gestão de custos como forma de gerenciar seus recursos e, com isso, obter lucro. Na iniciativa pública, a lógica por traz da realização de gestão de custos deve está centrada na responsabilidade no uso dos recursos públicos. No caso específico da saúde pública, a gestão de custos pode servir para discussões mais amplas como o financiamento, passando pela discussão das vantagens da terceirização de serviço, chegando em avalição mais micro como evitar desperdícios de uso de material.
A execução da gestão de custos é uma pratica complexa, que requer organização de processos, sistemas estruturantes etc. que não é a realidade de grande parte dos estabelecimentos de saúde do SUS. No entanto, isso não tem sido um impedimento para unidades que se predispõe a ter a informação de custos como uma ferramenta de tomada de decisão.
O minicurso tem como objetivo apresentar aos participantes a inciativa do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Gestão de Custos, que tem possibilitado a unidades de saúde que nunca fizeram apuração de custos, chegar ao custo total para se manter (UPAs, hospitais, UBS, etc.), custos dos seus setores (como UTI, ambulatórios, centro cirúrgicos etc.) e os custos dos seus serviços prestados (parto, consultas, paciente-dia, etc.).
Com uma exposição didática e simplificada, será apresentado conceitos técnicos de custos de forma a possibilitar o entendimento da temática, com exemplos práticos da área da saúde.
Ana Maria Canesqui 2 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC16.02 - ENTRE CRUZAMENTOS E DADOS: A INTERSECCIONALIDADE COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA EM EPIDEMIOLOGIA SOCIAL.
Curso - Pré-Congresso
MC16.02 - ENTRE CRUZAMENTOS E DADOS: A INTERSECCIONALIDADE COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA EM EPIDEMIOLOGIA SOCIAL.
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
As desigualdades sociais em saúde são expressões de estruturas sociais que moldam o acesso a oportunidades e recursos essenciais à vida. No entanto, na Epidemiologia, marcadores como gênero, raça/cor e classe social ainda são frequentemente analisados de forma isolada, o que limita a compreensão da complexidade das iniquidades e enfraquece a eficácia das intervenções propostas.
As assimetrias produzidas pela interseção entre esses marcadores são centrais para entender a dinâmica das desigualdades sociais, portanto, qualquer análise comprometida com o enfrentamento das limitações das democracias contemporâneas e das injustiças sociais precisa considerar como problema as hierarquias constituídas na convergência entre raça, classe e gênero. A dissociação dessas dimensões não apenas conduz a análises parciais, mas também gera distorções importantes na compreensão dos mecanismos de dominação e dos padrões estruturais de desigualdade.
Neste contexto, o minicurso propõe uma introdução crítica à abordagem interseccional — originária do feminismo negro — como ferramenta metodológica e analítica potente para a Saude Colectiva. A interseccionalidade permite evidenciar como sistemas de opressão e privilégio interagem e afetam simultaneamente os determinantes e os desfechos em saúde. Por meio de discussão teórica e exemplos práticos, o curso visa ampliar o olhar dos/das participantes sobre a produção e manutenção das desigualdades e fomentar a incorporação dessa perspectiva em pesquisas, políticas e práticas em saúde.
Benedito Antônio 1 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC02.09 - POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: POLÍTICAS PÚBLICAS, EQUIDADE E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Curso - Pré-Congresso
MC02.09 - POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: POLÍTICAS PÚBLICAS, EQUIDADE E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo:
O curso objetiva apresentar e analisar o processo histórico de construção do fenômeno da situação de rua (em âmbito nacional), as políticas públicas específicas para esta população, assim como os serviços e equipes que se relacionam com a população em situação de rua (PSR), discutindo também a noção de produção de cidadania e seus efeitos.
Justificativa:
O aumento da população em situação de rua registrado no Brasil, pelo IPEA, em 2022 e por pesquisas realizadas nas principais capitais brasileiras, assim como o radical agravamento das condições de vulnerabilização no período de pandêmico e pós-pandêmico, criaram um cenário ainda mais complexo para a implementação de políticas públicas para este público. Soma-se a este contexto, o lançamento do Plano do Governo Federal “Ruas Visíveis”, que propõem e instrumentaliza um conjunto de ações interministeriais para enfrentar as questões que emergem da situação de rua.
Temas trabalhados pelo curso:
1º turno
Ø O histórico das Políticas Públicas para a População em Situação de Rua
Ø A análise do fenômeno da População em Situação de Rua em âmbito nacional e local (Estimativa IPEA; Pesquisas do Distrito Federal, São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ);
Ø As intersetorialidades possíveis entre SUS, SUAS, Trabalho & Renda, Habitação e Educação;
2º turno
Ø Apresentação e análise dos processos de trabalho das equipes específicas para o trabalho com a PSR;
Ø Redução de Danos, Baixa Exigência, Clínica Ampliada e Trabalho Colaborativo - Conceitos Ferramenta para a atuação com a PSR;
Ø As experiências do Colaboratório Nacional Pop Rua, da Escola Nacional Pop Rua, da Comunidade de Práticas Pop Rua, da Revista Traços (RJ e DF), e da Residência Multiprofissional em Atenção Básica, no trabalho com a PSR, que ressaltam a centralidade da participação popular na construção e condução das políticas públicas, programas e projetos voltados para uma população específica.
Solon Magalhães Vianna 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.09 - IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE NO ÂMBITO MUNICIPAL: APLICAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS
Curso - Pré-Congresso
MC05.09 - IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS NACIONAIS DE SAÚDE NO ÂMBITO MUNICIPAL: APLICAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS
Local: CICB

Vagas: 25

Carga horária: 8 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
O minicurso tem o objetivo de analisar os desafios e caminhos para a implementação de políticas nacionais de saúde em nível municipal, a partir de três políticas públicas: Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) e Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). Tratam-se de políticas federais de relevante contribuição para a efetivação dos princípios da integralidade e da equidade, valorizando processos de trabalho interdisciplinar, em rede. No entanto, encontram-se desafios para sua implementação no âmbito municipal, requerendo a ativação de espaços de apoio institucional e fortalecimento da cooperação entre os entes federativos. O minicurso resgata referenciais das ciências da implementação para subsidiar debates que fortaleçam os diversos atores. Está organizado em 5 módulos: Introdução: Desafios da Implementação de Políticas de Saúde; Aplicação teórico-prática 1: PNAN; Aplicação teórico-prática 2: eMulti; Aplicação teórico-prática 3: PNAISC; Atividade Integrada (dinâmica grupal).
Mario Testa 1 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-200 - INDICADORES EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CÁLCULO, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÕES PRÁTICAS
Oficina - Pré-Congresso
OF-200 - INDICADORES EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CÁLCULO, INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÕES PRÁTICAS
Local: CICB

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: entre em contato no email oscar.martinez@saude.gov.br

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Oscar Enriquez Martinez

Coordenador(a):
Leticia de Oliveira Cardoso
Geórgia Maria de Albuquerque

Ementa:
A oficina Indicadores em Vigilância em Saúde: Cálculo, Interpretação e Aplicações Práticas tem como objetivo capacitar profissionais, gestores e estudantes da área da saúde para o uso adequado dos principais indicadores epidemiológicos, com foco na análise crítica dos dados, na interpretação contextualizada e na aplicação prática das informações em processos decisórios. A atividade busca fortalecer as competências técnicas relacionadas à produção, leitura e uso estratégico dos indicadores de saúde, fundamentais para a vigilância, o planejamento e a avaliação de ações e políticas de saúde.

A justificativa para a realização da oficina está relacionada à crescente demanda por informações em saúde de qualidade e ao papel central da vigilância em saúde no enfrentamento de problemas prioritários, como doenças e agravos não transmissives, violências, estatisticas vitais e desigualdades sociais em saúde. Em um cenário marcado pela necessidade de respostas rápidas e baseadas em evidências, o domínio conceitual e prático sobre os indicadores torna-se essencial para a atuação em diferentes níveis do sistema de saúde. A oficina também atende à necessidade de ampliar a capacidade analítica dos profissionais para que possam interpretar dados com maior criticidade, considerando aspectos como fonte de informação, limitações dos indicadores e contexto epidemiológico.

Durante a oficina, serão abordados conceitos fundamentais da vigilância em saúde, classificação, calculo e interpretação dos indicadores. Serão apresentados exemplos práticos utilizando dados reais do Sistema Único de Saúde (SUS), com ênfase na análise de séries históricas, distribuição espacial e identificação de tendências. As atividades estimularam a reflexão sobre o uso ético, transparente e qualificado da informação em saúde, reforçando o compromisso com a equidade, a integralidade do cuidado e a melhoria das condições de vida da população.
Maria Zélia Rouquayrol (Piso 3 - 100 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN)
Oficina - Pré-Congresso
OF-203 - APOIO INSTITUCIONAL COMO ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA (PNSIPN)
Local: CICB

Vagas: 70

Carga horária: 16 horas

INSCRIÇÃO: entre em contato no email roberta.gondim@fiocruz.br

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Roberta Gondim

Coordenador(a):
Roberta Gondim
Elaine Soares

Ementa:
A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), instituída pela Portaria nº 992/GM/MS em 2009, constitui um marco fundamental no enfrentamento das iniquidades raciais em saúde no Brasil. Apesar de seus avanços, sua implementação enfrenta desafios persistentes, como a fragmentação das ações, a resistência institucional, a invisibilidade do racismo institucional e estrutural e a insuficiência de formação técnica e sensibilização dos profissionais de saúde quanto às questões étnico-raciais. A experiência acumulada em processos de análise e implementação de políticas públicas demonstra que o Apoio Institucional, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), constitui uma estratégia potente para a promoção da gestão compartilhada, a articulação entre esferas de governo e o fortalecimento da capacidade institucional de estados e municípios. Assim, é essencial desenvolver espaços formativos que contribuam para qualificar o uso do apoio institucional como ferramenta estratégica para a efetivação da PNSIPN. Propõe-se também rever a metodologia, a partir das questões que envolvem racismo e suas manifestações por dentro das instituições de saúde. Objetivo: Prover referencial técnico-político/estratégico sobre a implementação de políticas públicas de saúde, refletindo acerca da complexidade das relações sócio raciais no Estado brasileiro, com ênfase na PNSIPN, repensando e revisando o método do Apoio Institucional, de modo a contribuir para a superação de barreiras institucionais e a consolidação de práticas antirracistas no SUS. Em termos de Objetivos Específicos pretende-se: Promover o reconhecimento da PNSIPN como instrumento estratégico de equidade no SUS; Apresentar o Apoio Institucional estratégico como prática de mediação, articulação e fortalecimento da gestão compartilhada; Refletir sobre desafios e oportunidades na implementação da PNSIPN nos territórios; Estimular o protagonismo de apoiadores institucionais na indução de políticas antirracistas nos processos de gestão. A oficina será conduzida com base em metodologias ativas de aprendizagem e diálogo horizontal, valorizando as experiências dos participantes e promovendo a construção coletiva de saberes. Adotaremos o compartilhamento de dispositivos técnicos, políticos e gerenciais, com ênfase na mediação de conflitos, definição de prioridades no âmbito da gestão tripartite e fortalecimento de instâncias colegiadas do SUS.

Proponente e Coordenador(a): ROBERTA GONDIM - ENSP/FIOCRUZ (RJ)
Coordenador(a): Elaine Oliveira Soares - Apoio Estratégico Saúde da População Negra-FIOCRUZ (RS)
Isabel Dillon 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO
Oficina - Pré-Congresso
OF-21 - O ENSINO EM SAÚDE DIGITAL: DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA A PÓS-GRADUAÇÃO
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: preencha o formulário no link abaixo:
https://pt.surveymonkey.com/r/SD_oficina_pre-abrascao

Carga horária: 12 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Débora Dupas Gonçalves do Nascimento

Coordenador(a):
Francisco Eduardo de Campos
Débora Dupas Gonçalves do Nascimento

Ementa:
Em um cenário onde a transformação digital redefine as práticas e os processos em saúde, torna-se imperativo formar estudantes com habilidades e competências para utilizar criticamente as soluções digitais, promovendo equidade no acesso à saúde, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS) e viabilizando cuidados integrados centrados na pessoa. Estabelecer diretrizes curriculares para a formação acadêmica em Saúde Digital nos diversos níveis de formação, orientadas pelo SUS, é de fundamental importância nesta era digital. Esta oficina propõe refletir, de forma colaborativa, acerca de uma base curricular que contemple desde conceitos até as aplicações avançadas da Saúde Digital, no âmbito da educação profissional e tecnológica a Pós-Graduação. Espera-se que os participantes, apoiados por mediadores, elaborem uma matriz curricular organizada em níveis progressivos de aprendizagem adequados às diferentes etapas da maturidade acadêmica, passíveis de implementação a curto, médio e longo prazo. Para tanto, serão contemplados aspectos como: conteúdos, modelos pedagógicos, modelos de integração transversal de conteúdos, abordagem multiprofissional e interdisciplinar, entre outros. Esta iniciativa fundamenta-se na necessidade premente de suprir a lacuna formativa existente, preparando os futuros profissionais com visão integrativa e pensamento crítico, capazes de liderar a transformação digital em saúde de forma ética e humanizada, contribuindo para um sistema de saúde mais resiliente, universal e acessível.

Proponente e Coordenador(a): Débora Dupas - Fundação Oswaldo Cruz / UNA-SUS (MS)
Mãe Beata de Iemanjá (Piso 3 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-222 - REGIÕES E REDES PARA FORTALECER O SUS: RAZÕES PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE REGIONALIZAÇÃO (SOMENTE CONVIDADOS)
Oficina - Pré-Congresso
OF-222 - REGIÕES E REDES PARA FORTALECER O SUS: RAZÕES PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE REGIONALIZAÇÃO (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Juliana Terribili

Coordenador(a):
André Bonifácio

Ementa:
o DGIP propõe a realização de uma oficina, em continuidade à 1ª Oficina de Construção da Política Nacional de Regionalização, ocorrida em 25 de agosto pp. Essa 2ª Oficina deve reunir cerca de 100 convidados (gestores e técnicos do MS, Conass e Conasems, representantes do controle social do SUS e pesquisadores). O objetivo dessa 2ª Oficina é amadurecer a discussão sobre: (a) estruturas de governança que favoreçam a tomada de decisão pautada pela busca do alinhamento da oferta de serviços às necessidades de saúde, (b) mecanismos de pactuação intergestores capazes de promover a cooperação federativa e a coordenação da rede de atenção, (c) mecanismos de regulação que evitem a competição predatória do setor privado, (d) estratégias de gestão compartilhada de recursos que contribuam para eficiência do SUS, (e) instâncias de participação social e (f) a regionalização da gestão do trabalho e da educação.
Ana Maria Canesqui 2 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-215 - FORTALECENDO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A FORÇA DE TRABALHO DAS E-MULTI
Oficina - Pré-Congresso
OF-215 - FORTALECENDO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A FORÇA DE TRABALHO DAS E-MULTI
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: preencha o formulário no link abaixo:
https://pt.surveymonkey.com/r/abrasco_eMulti

Carga horária: 4 HORAS

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Sabado Girardi

Coordenador(a):
Ana Cristina de Sousa van Stralen
Jackson Freire Araujo
Maria Helena Machado
Paulo Seixas

Ementa:
A Atenção Primária à Saúde (APS) é um pilar central para a universalidade e qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar dos avanços no acesso a médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas nas últimas décadas, persiste uma importante lacuna na oferta de serviços multiprofissionais, fundamentais para a integralidade do cuidado, especialmente nas áreas de reabilitação, nutrição, saúde mental e assistência farmacêutica.
A criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), em 2008 e sua recente reformulação, pela criação das Equipes Multiprofissionais (eMulti), em 2023, se constituiu numa importante estratégia para implementar o trabalho integrado e multiprofissional na APS. Composta por 11 categorias profissionais e 12 especialidades médicas, as eMulti buscam ampliar o escopo de ações da APS, fortalecer práticas interprofissionais e colaborar para um cuidado mais integral, acessível e contínuo.
O objetivo desta oficina é apresentar os resultados da pesquisa “Estrutura e dinâmica sociodemográfica multiprofissional do mercado de trabalho em saúde”, que visa subsidiar a Coordenação de Ações Interprofissionais (CAIN/GDESCO/DESCO/SAPS/MS) no aprimoramento da política de expansão das eMulti no país.

Serão apresentados dados sobre a composição sociodemográfica da força de trabalho das eMulti; (ii) estrutura e dinâmica dos mercados de trabalho; (iii) áreas de vulnerabilidade social, escassez e desequilíbrios na oferta de profissionais; (iv) experiências de implatação da eMulti; e (v) escopos de prática das profissões que compõem as eMulti e seus principais desafios e entraves enfrentados.

Após as apresentações, será realizada uma dinâmica com os participantes, com o objetivo de refletir sobre experiências, desenvolvimento, aprimoramento e desafios das eMulti, bem como sobre as principais práticas realizadas pelos profissionais que compõem as equipes. A atividade buscará identificar os principais desafios e barreiras para a prática multiprofissional, além de mapear interseções e lacunas no cuidado entre as diferentes profissões. Também serão discutidas estratégias para superar esses desafios e aprimorar o desempenho das equipes, visando a qualificação do cuidado prestado à população.
A oficina será conduzida por representantes do Ministério da Saúde e do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (EPSM-ObservaRH/NESCON-UFMG), responsáveis pela realização da pesquisa que fundamenta as apresentações.

Coordenador(a): ANA VAN STRALEN - EPSM-OBSERVARH/NESCON/FM/UFMG (MG)
Coordenador(a): Jackson - EPSM/NESCON/UFMG (MG)
Coordenador(a): Maria Helena Machado - Ensp/Fiocruz (RJ)
Coordenador(a): Paulo Seixas (Brasil)
Izabel dos Santos 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-26 - 4º PLANO DIRETOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (4º PLADITIS) DA ABRASCO PARA 2025 -2030 (SOMENTE CONVIDADOS)
Oficina - Pré-Congresso
OF-26 - 4º PLANO DIRETOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (4º PLADITIS) DA ABRASCO PARA 2025 -2030 (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Marcelo Fornazin

Coordenador(a):
Francisco José Aragão Pedroza Cunha
Marcelo Fornazin

Ementa:
O objetivo é reunir pesquisadores, docentes, especialistas e produtores de informações e tecnologias digitais, conselheiros, gestores e profissionais de saúde para dialogar e organizar reflexões sobre informações e tecnologias de informações em saúde (ITIS) a serem consolidadas no 4º PlaDITIS da ABRASCO para o período de 2025 a 2030 como marco de resistência ao desmantelamento do SUS. Justifica-se em razão das aplicações e dos usos das ITIS no contexto da Saúde Digital a partir da desestabilização por alguns grupos sobre a legitimação do conhecimento científico e da Razão, questionados por uma cultura obscurantista e por fake news e deep fake news manipuladas no jogo de uma política reacionária, conservadora e de exclusão que não privilegia informações para a saúde consistentes e autênticas; as ITIS são estratégicas para a geração de Conhecimento e da Inovação na rede de atenção à saúde (RAS) do SUS após o agravamento da situação de saúde da população e o aprofundamento da desigualdade social vivenciados nos últimos oito anos no Brasil por meio da precarização de políticas públicas; a proteção da memória das séries históricas das informações e dos documentos em saúde que registram a trajetória de conquistas civilizatórias do movimento sanitário e dos dramas e retrocessos vivenciados pela sociedade brasileira; as ITIS, premissa do GTISP/ABRASCO, e sua defesa como patrimônio brasileiro estratégico e como uma das funções essenciais da Saúde. Há de haver uma governança para as ITIS como integrante fundamental da res pública e jamais como “mera” área meio a ser terceirizada. Enfatiza-se avançar em um arcabouço ético de defesa dos registros clínicos pessoais (i.e. dados e informações em/para a saúde) de todos os cidadãos brasileiros cuja potência e gestão não podem estar sob a égide de empresas privadas, mas sim do Estado. A qualificação dos produtos e serviços informacionais da RAS do SUS abrange a sensibilização dos profissionais envolvidos na execução de um trabalho multidisciplinar para o tratamento e organização das informações orgânicas em saúde por conformar o insumo para o alcance da governança do nosso sistema de saúde e um dos esforços de combate às Desinformações em Saúde.

Proponente e Coordenador(a): Marcelo Fornazin - Fiocruz (RJ)
Coordenador(a): Francisco Pedroza - Departamento de Documentação e Informação (DDI) da UFBA/ Gtisp da Abrasco. (BA)
Sony Santos (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-32 - OFICINA DE MOBILIZAÇÃO DE AGENDA COMUM EM MEDICINAS TRADICIONAIS COMPLEMENTARES E INTEGRATIVAS (MTCI) ENTRE MOVIMENTOS SOCIAIS.
Oficina - Pré-Congresso
OF-32 - OFICINA DE MOBILIZAÇÃO DE AGENDA COMUM EM MEDICINAS TRADICIONAIS COMPLEMENTARES E INTEGRATIVAS (MTCI) ENTRE MOVIMENTOS SOCIAIS.
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Rafael Dall Alba

Coordenador(a):
Gustavo Nunes
Magda Castro

Ementa:
A oficina, prevista como atividade pré-congresso ou paralela ao congresso, tem por objetivo reunir preocupações, reivindicações e interesses comuns de movimentos sociais em diversos espectros, setores e programas relacionados direta ou indiretamente à pauta das MTCI, do direito à saúde e da integralidade do cuidado. Na oficina pretende-se elencar os diversos significados relacionados às complexas nomenclaturas relacionadas ao campo, dos interesses e lutas dos sujeitos-de-interesse, representantes de movimentos sociais, no exercício de produção do comum, análise de conjuntura político-institucional e pactuação de uma agenda comum de lutas para o fortalecimento da integralidade do cuidado em saúde, defesa do direito à saúde, tendo como eixo estruturante o acesso e qualificação das MTCI nas políticas públicas brasileiras.
Viabilização: os movimentos sociais e interessados se organizarão para arcar com os custos de viagem, hospedagem e alimentação. O projeto poderá contar com apoio financeiro de organismos nacionais e internacionais.
Produto: Manifesto ou Carta Agenda Comum em MTCI e fundação de uma aliança de movimentos sociais pelas MTCI.
Eventos Preparatórios: Minicurso MTCI como eixo estruturante na luta pelo direito à saúde e integralidade em setembro de 2025.

Proponente: RAFAEL DALL ALBA - UNB - Saúde Coletiva (DF)
Coordenador(a): GUSTAVO NUNES DE OLIVEIRA - Universidade Federal de São Carlos (SP)
Maria Filomena Gouveia Vilela (Mena) 2 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-36 - CAMINHOS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO JUNTO AO PROGRAMA BRASIL SAUDÁVEL
Oficina - Pré-Congresso
OF-36 - CAMINHOS DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO JUNTO AO PROGRAMA BRASIL SAUDÁVEL
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: preencha o formulário no link abaixo:
https://forms.gle/LUhH3k9Acep7cEik7

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Alessandra Xavier Bueno

Coordenador(a):
Alessandra Bueno
Patrícia Sanine

Ementa:
Objetivo: Compartilhar conhecimento sobre o percurso metodológico do planejamento participativo desenvolvido pelo Programa Brasil Saudável
Justificativa: Espaços de oficinas são propícios para atividades participativas de construção de conhecimento. O intuito da oficina é apresentar alguns conceitos que fundamentam o Programa Brasil Saudável e realizar exercício didático com os participantes, de forma ativa, para demonstrar como acontecem as ações de planejamento nos diferentes contextos/territórios nacionais. Assim, espera-se: 1) que os participantes compreendam a atuação do PBS; 2) que possa ser estimulado espaço de reflexão sobre desafios e potencialidades para a atuação do PBS. A oficina será conduzida pela equipe de planejamento do Programa Brasil Saudável e convidados.
Carlos Walter Porto-Gonçalves (Piso 2 - 50 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-42 - VALIDAÇÃO DO PAINEL DE ESTRUTURAÇÃO DE DADOS VIGITEL, NA PERSPECTIVA DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO, POR MEIO DE DESIGN CENTRADO NO SER HUMANO.
Oficina - Pré-Congresso
OF-42 - VALIDAÇÃO DO PAINEL DE ESTRUTURAÇÃO DE DADOS VIGITEL, NA PERSPECTIVA DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO, POR MEIO DE DESIGN CENTRADO NO SER HUMANO.
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Michele Lacerda Pereira Ferrer

Coordenador(a):
Michele Lacerda Pereira Ferrer
Etienne Larissa Duim

Ementa:
A construção de ferramentas e soluções que aproximem preocupações da gestão em saúde à sociedade civil e usuários do SUS é necessária e urgente. Neste contexto, a construção compartilhada, com foco nas necessidades e expectativas das pessoas é crucial para impulsionar a mudança nos serviços públicos, conforme identificado pelo relatório da OCDE (2024). Neste documento, são apresentadas cinco tendências em inovação para melhorar serviços públicos, focados em 1-criação de serviços públicos flexíveis e responsivos à mudança; 2-oferta de bases digitais e inovadoras para serviços públicos eficientes; 3-serviços públicos personalizados e proativos garantindo acessibilidade e inclusão; 4-serviços baseados em dados para uma melhor tomada de decisão e 5- cocriados e orientados para o futuro. Em 2024, foi aprovado pelo Ministério da Saúde o PROADI-SUS intitulado Estruturação de Dados, Inquéritos de Saúde e Biomarcadores (EDIS-Bio) que prevê a elaboração de um painel de dados unificados dos principais inquéritos de saúde organizados pelo MS: Vigitel, Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e PENSE. Este novo Painel está sendo construído utilizando os princípios do Design centrado no ser humano (1-observação, 2-ideação, 3-prototipação e 4-teste) e explora dimensões do design como empatia, colaboração e experimentação. As fases 1, 2 e 3 já foram construídas de forma colaborativa. A fase de teste consiste em colocar novamente o ser humano no centro do processo e buscar feedback a partir da experiência dos usuários nas suas iterações com protótipos criados.
A oficina aqui proposta tem como objetivo validar a versão de teste do painel por usuários do Vigitel, representantes da área acadêmica e por gestores do SUS. Esta oficina propõe discutir necessidades, soluções e possibilidades de experimentação para incremento da versão teste do novo painel , por meio de metodologia ativa, com duração estimada de três horas. Ao final da oficina espera-se identificar e priorizar as necessidades e expectativas dos usuários do novo painel para facilitar iterações significativas ao longo de toda a jornada do usuário para uma entrega de Design centrado no ser humano de acordo com suas necessidades e expectativas.
Solon Magalhães Vianna 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-46 - CAPACITISMO INSTITUCIONAL NA SAÚDE: COMO ENFRENTAR?
Oficina - Pré-Congresso
OF-46 - CAPACITISMO INSTITUCIONAL NA SAÚDE: COMO ENFRENTAR?
Local:CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Laís Silveira Costa

Coordenador(a):
Danielle Lopes Bittencourt
Carolina Aguilar

Ementa:
A oficina propõe a discussão dos efeitos do capacitismo institucional sobre o acesso e a qualidade do cuidado à pessoa com deficiência no SUS. A redução do sujeito à sua condição de deficiência e os estigmas que permeiam sua representação social causam sofrimento, limitam o entendimento dos determinantes sociais mobilizados pela deficiência, obstaculizam o cuidado integral e humanizado e impedem a qualificação de um SUS de fato para todas as pessoas.
A delimitação do capacitismo na saúde é necessário para repensar as práticas de cuidado visando à atenção integral à saúde das pessoas com deficiência.
A relevância da proposta deriva de essa ser uma população em crescimento, em decorrência do envelhecimento populacional, do avanço da medicina e de fatores como violência e desigualdade no acesso aos equipamentos de saúde em tempo oportuno. Ressalte-se que 16% da população mundial tem algum tipo de deficiência, e que no Brasil há 18,6 milhões de pessoas com 2 ou mais anos de idade com deficiência. Ademais, a literatura pontua a necessidade da qualificação dos trabalhadores e de revisão dos protocolos, além da falta de acessibilidade (comunicacional, metodológica, arquitetônica e atitudinal); e relata pior qualidade do cuidado à saúde de pessoas com deficiência, com implicações na adesão aos protocolos, no acesso à informação e nos indicadores de morbidade e mortalidade.
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 1 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-51 - CUIDADO INTERSECCIONAL EM SAÚDE
Oficina - Pré-Congresso
OF-51 - CUIDADO INTERSECCIONAL EM SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 25

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Raquel Cerdeira de Lima

Coordenador(a):
Cardoza Santos
Miguel Eusebio Pereira Coutinho Junior

Ementa:
A Oficina de Cuidado Interseccional em Saúde propõe-se a discutir temas que relacionam diversas dimensões, que costumam ser negligenciadas no cuidado em saúde, buscando uma perspectiva de equidade. Pauta o cuidado em saúde em uma perspectiva interseccional discutindo capacitismo, racismo, racialidades, território, gênero e sexualidade em saúde, com o objetivo de promover o debate sobre as intervenções em saúde dos profissionais, os capacitando na atuação com essas temáticas. É sabido que essas dimensões interseccionais perpassam o cotidiano dos serviços de saúde e suas práticas, todavia o seu apagamento se configura como um barreira de acesso aos serviços, impedindo um cuidado efetivo para diversos grupos e minorias sociais. A oficina será realizada em dois momentos, cada um deles com duração aproximada de quatro horas. Inicialmente, serão trabalhadas as dimensões da autopercepção em torno das dinâmicas de posicionalidade, por meio de autopercepção, identificação racial, capacitismo, racismo, território, gênero e sexualidade dos facilitadores e participantes. Ainda, neste momento, planeja-se o empreendimento de reflexões sobre letramento racial, de gênero e capacitismo. O segundo encontro será dedicado à discussão de casos próprios e manejo interseccional, construindo-se fluxos e agenciamentos de redes. Espera-se que a participação na oficina, na perspectiva interseccional de forma vivencial, reflexiva e dialogada, contribua para melhores condições de prestação de um serviço qualificado, combatendo os elementos de preconceito e desigualdade estruturantes da sociedade brasileira e mitigando os sofrimentos deles derivados. Isto se traduziria numa maior satisfação com o atendimento, melhor adesão aos tratamentos propostos, maior vinculação com o equipamento de saúde, facilitando o acesso e melhorando a qualidade de vida.

Proponente: RAQUEL CERDEIRA - Universidade Federal do Ceará (CE)
Dorothy Stang (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-55 - O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO SOBRE OS CORPOS DAS MULHERES NEGRAS – ONDE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO A MULHER ESTÃO FALHANDO?
Oficina - Pré-Congresso
OF-55 - O IMPACTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO SOBRE OS CORPOS DAS MULHERES NEGRAS – ONDE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE PROTEÇÃO A MULHER ESTÃO FALHANDO?
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email medna.pc@gmail.com

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Maria Edna Bezerra da Silva

Coordenador(a):
Maria Edna Bezerra da Silva
Acácia Dias Batista

Ementa:
Justificativa: O fenômeno da violência de gênero provoca sérias consequências para a vida das mulheres, haja vista as alarmantes taxas de feminicídios que têm como alvo preferencial mulheres jovens, periféricas e negras, tornando-se assim um grave problema da saúde pública e uma violação aos direitos humanos. Constitui-se em um processo histórico nas trajetórias de sociedades pautadas em uma cultura patriarcal, capitalista, que perpassa classes sociais, raça, etnias e faixas etárias. Segundo estudos realizados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, houve um aumento de todas as formas de violências contra as mulheres, onde discursos de ódio, machista e misógino, acirrado na atualidade, proporcionado pelo avanço da ultradireita conservadora vem contribuído com esse cenário. A intersecção entre os marcadores de gênero, raça, classe e território revela que as mulheres negras, seguem sendo os principais corpos afetados, com taxas de 1,8 vezes mais chances de serem vítimas, quando comparadas com mulheres brancas. Apesar de todo o avanço no aparato legal de proteção as mulheres, graças as lutas dos movimentos sociais e feministas para a criação de leis como a Maria da Penha- Lei 11.340 de 2006, Lei do Feminicídio de número 13.104 de 2015, e ações e intenções que vem promovendo a igualdade de gênero em diferentes espaços, o cenário permanece recrudescido, apontando a necessidade de discutirmos estratégias e medidas de enfrentamento com os entes públicos e a sociedade civil para reverter tal cenário e garantir o direito a uma vida segura sem violência e com pleno exercício da cidadania por todas as mulheres, incluindo as mulheres trans. Objetivos: Suscitar o debate e apontar possíveis ações que possam contribuir nas mudanças dessas estatísticas na luta contra todas as formas de violências vividas pelas mulheres e garantia de direitos, por uma sociedade sem machismo, antipatriarcal, anticapitalista, anti transfobia e antirracista; Discutir como a intersecção de gênero, classe e raça permeia a realidade de vida das mulheres negras. Conteúdo: Desigualdades raciais e seus reflexos na reprodução da violência de gênero sobre os corpos e vidas das mulheres negras, o racismo estrutural e como atravessa as práticas nos serviços de saúde e de segurança pública.
O que nos dizem os números e taxas de feminicídios?

Proponente e Coordenador(a): MARIA EDNA - UEFS/UFAL (AL)
Coordenador(a): Acácia Lima - Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS/IGM/FIOCRUZ) e Universidade Federal do Paraná (UFPR) (PR)
Maria Filomena Gouveia Vilela (Mena) 3 (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Oficina - Pré-Congresso
OF-98 - A APS COMO COORDENADORA DO CUIDADO E INTEGRADA À RAS NO BRASIL: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Local: CICB

Vagas: 200

INSCRIÇÃO: preencha o formulário no link abaixo:
https://forms.gle/ruXLvhm1DEKhLEtJA

Carga horária: 16 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Ligia Giovanella

Coordenador(a):
Ligia Giovanella
Luiz Augusto Facchini

Ementa:
A coordenação do cuidado com integração dos serviços de APS com os demais níveis da Rede de Atenção à Saúde é essencial para melhorar a eficiência, a resolutividade e os resultados em saúde. A literatura aponta que sistemas de saúde organizados em redes integradas promovem melhores desfechos sanitários e econômicos, com impactos positivos na saúde da população, redução de hospitalizações desnecessárias, uso racional de recursos, e ampliação do acesso qualificado aos diferentes níveis de atenção conforme necessidades. No entanto, a fragmentação do cuidado e os fluxos desarticulados entre a APS e a atenção especializada permanecem como desafios significativos no SUS, gerando descontinuidade, duplicidade de procedimentos, exacerbação do sofrimento e insatisfação dos usuários. A integração efetiva exige colaboração interprofissional, protocolos condizentes, uso de tecnologias da informação, revisão dos mecanismos de regulação e comunicação entre os serviços, além de oferta pública de serviços especializados suficiente.

O objetivo da oficina é ampliar o debate sobre a integração da rede assistencial, fortalecendo a compreensão e a prática da APS como coordenadora do cuidado, promovendo a articulação entre os níveis de atenção por meio de estratégias que qualifiquem a transição do cuidado.

A dinâmica da reunião envolve apresentações sistematizadoras das temáticas e debates com interlocução entre os diversos atores. Pela manhã, haverá mesa de abertura com representantes do Conass, Conasems, Opas, e Abrasco, seguida das apresentações da SAPS, SAES e Rede APS com um debate a partir dos resultados do Censo da UBS, sob coordenação de Ligia Giovanella. À tarde, ocorrerá a dinâmica de café mundial com uma divisão em 4 mesas sob coordenação dos membros do Comitê Gestor (mesa 1: Elaine Tomasi e Alice Uchoa; mesa 2: Sonia Accioli e Lucélia Santos; mesa 3: Magda Almeida e Sandro Rodrigues e mesa 4: Maria Helena Mendonça e Pedro Cruz). Finalizará com plenária coordenada por Luiz Facchini.
A atividade visa fomentar reflexões críticas, construir caminhos práticos e sensibilizar os participantes para a importância da APS resolutiva, centrada no território e capaz de liderar a organização da rede de forma equânime, integral e eficiente.

A reunião dirige-se a profissionais de saúde, conselheiros de saúde gestores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação.

Programação da Oficina da Rede APS

A APS como coordenadora do cuidado e integrada à RAS no Brasil: Desafios e perspectivas

A coordenação do cuidado e a integração dos serviços de APS com os demais níveis da Rede de Atenção à Saúde (RAS) são essenciais para melhorar a eficiência, a capacidade resolutiva e os resultados em saúde. A literatura aponta que sistemas de saúde organizados em redes integradas promovem melhores desfechos sanitários e econômicos, com impactos positivos na saúde da população, na redução de hospitalizações desnecessárias, no uso racional de recursos, e na ampliação do acesso qualificado aos diferentes níveis de atenção, conforme as necessidades. No entanto, a fragmentação do cuidado e os fluxos desarticulados entre a APS e a atenção especializada permanecem como desafios significativos no SUS, gerando descontinuidade, duplicidade de procedimentos, exacerbação do sofrimento e insatisfação dos usuários. Parte dos desafios da coordenação do cuidado e da integração à RAS estão evidentes nos resultados do Censo Nacional das UBS de 2024. A integração efetiva exige colaboração interprofissional, protocolos condizentes, uso de tecnologias da informação, revisão dos mecanismos de regulação e comunicação entre os serviços, além de oferta pública suficiente e com qualidade de serviços especializados.

O objetivo da oficina é ampliar o debate sobre a integração da rede assistencial, fortalecendo a compreensão e a prática efetiva da APS como coordenadora do cuidado, promovendo a articulação entre os níveis de atenção, por meio de estratégias que qualifiquem o fluxo e a experiência dos usuários.

Confira abaixo a programação preliminar da Oficina:

28/11 - Manhã (8h30min - 12h30min)
Mesa de abertura (8h30min – 9h) com os representantes do Ministério da Saúde (SAPS), Conass, Conasems, Opas, CNS e ABRASCO.

Manhã (9h-11h):

A APS como coordenadora do cuidado e integrada à RAS no Brasil: Desafios e perspectivas
9:00-9:05 Coordenação: Luiz Augusto Facchini (Rede APS/ UFPel)
Apresentação
- 9:05-9:25 Ligia Giovanella (Rede APS/FIOCRUZ) - Coordenação do cuidado e integração à RAS - Resultados do Censo Nacional das UBS;
- 9:25-9:45 Sandro Batista (Rede APS/UFG)- Regulação assistencial desde a APS
- 9:45-10:05 Ricardo Heinzelmann (SBMFC)- Experiência de integração da APS à RAS
- 10:05-10:25 Magda Almeida (Rede APS/UFC) - Policlínicas e gestão regionalizada da saúde
- Comentaristas/debatedores -
- 10:25-10:35 Liane Righi (ABRASCO),
- 10:35-10:45 Renato Tasca (Rede APS),
- 10:45-10:55 Renata Barros (ABEFACO/ABEn),
- 10:55-11:05 Marcos Alex Mendes (ABRASBUCO/ABENO),
- 11:05-11:15 representantes (CONACS)
Discussão em plenária (11:15h – 12h30min)
Coordenação: Luiz Augusto Facchini (Rede APS/ UFPel)
Mesa gravada e com transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube.

28/11 - Tarde (14h-16h)
Temática das Notas Técnicas produzidas pela Rede de Pesquisa em APS: A APS como coordenadora do cuidado e integrada à RAS no Brasil: Desafios e possibilidades
Mesa 1: Monitoramento e avaliação da APS - Elaine Tomasi, Alice Uchoa e Ana Luiza Villasbôas
Mesa 2: Equipes multiprofissionais e interprofissionalidade na ESF - Lucélia Santos, Elaine Thumé e Nilia Prado
Mesa 3: Coordenação do cuidado e regulação - Magda Almeida, Sandro Batista e Renato Tasca
Mesa 4: Territorialização e participação comunitária na ESF - Maria Helena Mendonça, Márcia Guimarães e Rosana Aquino
Dinâmica de café mundial com uma divisão em 4 mesas sob coordenação dos membros do Comitê Gestor
Apresentação em Plenária (16h-17h30min)

29/11 – Manhã (8h30min - 12h)
Abertura:
8:30-8:35 A APS como coordenadora do cuidado e integrada à RAS: perspectivas internacionais
Moderador: Rômulo Paes de Souza - presidente da ABRASCO
Apresentações:
8:35-9:00 “Contribuições da Academia para o Plano Decenal do NHS: Inovações na APS em Serviços Comunitários, Equipes Multiprofissionais e Saúde Digital", Alex Shankland - Professor do Institute of Development Studies (IDS), University of Sussex, Brighton, Inglaterra;
9:00-9:25 “Integração da APS por meio das EBAIS: Lições da Rede Integrada da Caja Costarricense de Seguro Social", Rocio Saenz - Professora da Facultad de Medicina, Universidad de Costa Rica, ministra da Saúde (2002-2006), presidenta executiva da Caja Costarricense del Seguro Social (2014-2017)
9:25-9:50 “Integração e coordenação da APS e cuidado de longa duração”, Kerstin Hämel - Professora do Department of Nursing Science, University of Vienna
9:50-10:15 “Integração da APS em redes integradas no sistema de saúde do Chile”, Mario Parada-Lezcano, professor da Universidad de Valparaíso, Chile
10:15-10:40 “A experiência na ESF no Brasil e a implementação de agentes comunitários de saúde em Londres”, Matthew Harris, professor do Imperial College, Londres
Comentarista:
10:40-11:00 Andrea Cornwall, professora do King’s College, Londres
11:00-11:15 Moderador: Rômulo Paes de Souza - presidente da ABRASCO
Discussão em plenária (11:15h-12:30h)
Encerramento (12:30h - 13h) - Lançamento do e-book “Panorama da APS no Brasil: resultados do Censo Nacional das UBS do SUS 2024”
Mesa gravada e com transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube.

Proponente e Coordenador(a): LIGIA GIOVANELLA - Fiocruz (RJ)
Coordenador(a): LUIZ FACCHINI - UFPEL, REDE PESQUISA APS (RS)
Carlos Rodrigues Brandão 1 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 17:00 Encontro - Pré-Congresso
E-05 - PESQUISA E COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE: A SINERGIA ENTRE FIOCRUZ BRASÍLIA E ANVISA (SOMENTE CONVIDADOS)
Encontro - Pré-Congresso
E-05 - PESQUISA E COOPERAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE: A SINERGIA ENTRE FIOCRUZ BRASÍLIA E ANVISA (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Flavia Tavares Silva Elias

Coordenador(a):
Flavia Tavares Silva Elias
Tom Siqueira

Ementa:
O Encontro “Pesquisa e Cooperação Técnica em Saúde: A Sinergia entre Fiocruz Brasília e Anvisa” para o eixo Ciência, Tecnologia, Inovação e Soberania, tem como objetivo apresentar os resultados de estudos estratégicos desenvolvidos no âmbito da parceria instituída em 2020, além de discutir novas perspectivas para a articulação de uma rede de pesquisa voltada à ciência, tecnologia e inovação em apoio às ações regulatórias vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Como parte desse esforço, a Anvisa elaborou seu Plano de Pesquisa para os próximos anos, com foco na geração de conhecimentos capazes de subsidiar a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas e ações relacionadas à organização, gestão e atuação da Agência e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), bem como suas interfaces com o SUS, o setor regulado, a sociedade e a saúde pública global.

Durante o encontro, além da apresentação da experiência prévia da parceria, será debatido o papel das cooperações técnicas em sua implementação. Pretende-se ainda discutir metodologias de definição de prioridades de pesquisa, considerando os princípios da soberania e o papel estratégico do Estado no campo da regulação em saúde.
FIOCRUZ - Sala 05, 1º Andar
09:00 - 17:00 Fórum - Pré-Congresso
F-01 - FÓRUM TRABALHO EM SAÚDE, TECNOLOGIAS E EQUIDADE
Fórum - Pré-Congresso
F-01 - FÓRUM TRABALHO EM SAÚDE, TECNOLOGIAS E EQUIDADE
Local: CICB

Vagas: 200

INSCRIÇÃO: entre em contato no email nilia.ufba@gmail.com

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Nilia Maria de Brito Lima Prado

Coordenador(a):
Nilia Maria de Brito Lima Prado
Erica Lima Costa de Menezes

Ementa:
O Fórum se relaciona com o eixo temático “Transformações no mundo do trabalho”, e objetiva estimular reflexões críticas e o debate ampliado sobre as repercussões da introdução de tecnologias para o trabalho em saúde. À medida que crescem os esforços para implementar a saúde digital, torna-se necessário analisar criticamente como as tecnologias digitais têm suscitado transformações na organização do trabalho , provocando alterações nas atividades, processos e relações sociais. Assim como, novos desafios para os trabalhadores, relativos ao desenvolvimento de novas competências e responsabilidades para produzir novos modos de trabalho, individual ou coletivo, em um ecossistema digital de saúde. Pode constituir em um espaço de proposição de prioridades para a organização do trabalho e garantia da valorização e equidade dos trabalhadoras (es) da saúde, como etapa fundamental e estratégica. A proposta contempla pesquisadores internacionais (Universidade do Porto/Portugal), nacionais de diferentes regiões do país e grupos de pesquisas (Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal da Bahia e Universidade de Brasília) e participação de gestores e técnicos da SGTES e SEIDIGI, Ministério da Saúde, privilegiando a diversidade de orientação sexual, raça e gênero entre os expositores. A proposta do fórum é proporcionar um ambiente dinâmico e participativo, contribuindo para a exposição, reflexões críticas e interlocução com os participantes. A abertura será realizada por Kátia Crestine Poças/UNB e Ana Cláudia Cardozo Chaves (Tecnologista em Gestão de Políticas Públicas de Saúde/SAPS/MS), contemplando a contextualização da proposta e a perspectiva de formação de rede de pesquisa ampliada; a mesa 1, “Repercussões da introdução de tecnologias no trabalho em saúde”, coordenada por João André de Oliveira (EBSERH), debatedor Felipe Proenço de Oliveira (SGTES/MS), e expositoras Liliana Cunha /Universidade do Porto (Portugal) e Denise Elvira Pires de Pires (UFSC); mesa 2 , “Trabalho em saúde e tecnologias: podemos falar em transformação digital?”, coordenação Érica Lima Costa de Menezes (UNB), e expositoras, Magda Scherer (UNB), Nilia Maria de Brito Lima Prado (UFBA) e representante da SEIDIGI; no turno vespertino, a mesa 3 “Valorização das trabalhadoras: trabalho em saúde e equidade”, coordenada por Dayana, debatedora Odete Messa Torres (UNB), e expositoras, Laíse Rezende de Andrade (ISC/UFBA e Ministério da Saúde), Marjorie Chaves (Observatório da Saúde da População Negra).

Proponente e Coordenador(a): Nilia Maria de Brito Lima - Universidade Federal da Bahia (BA)
Carlos Rodrigues Brandão 2 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 12:00 Fórum - Pré-Congresso
F-05 - SAÚDE NA ESCOLA: ENFRENTANDO O DESAFIO DA INTERSETORIALIDADE
Fórum - Pré-Congresso
F-05 - SAÚDE NA ESCOLA: ENFRENTANDO O DESAFIO DA INTERSETORIALIDADE
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Luciana Sepúlveda Koptcke

Coordenador(a):
Luciana Sepúlevda Köptcke
Kátia Maria Souto

Ementa:
O Programa Saúde na Escola (PSE) consolidou-se como uma estratégia essencial de acesso à saúde para crianças e adolescentes em situação de maior vulnerabilidade social e econômica, promovendo ações de promoção da saúde, prevenção e atenção integral a crianças e adolescentes. Com mais de 16 anos de existência, o programa atravessou seis governos, considerando o atual, tendo alcançado milhões de estudantes, sugerindo seu reconhecimento como dispositivo, a investimento razoável, para alcançar a população infanto-juvenil no que toca, em particular, as políticas de saúde.
Em 2021, por meio da Chamada CNPq/DEPROS/SAPS/MS Avaliação nacional da efetividade da gestão intersetorial e das ações do Programa Saúde na escola, Nº 20/2021, foi possível realizar a primeira pesquisa avaliativa de escopo nacional do PSE, com foco na efetividade de sua gestão intersetorial. Nesta mesa-redonda, reuniremos representantes da Fiocruz, Ministérios da Saúde e da Educação, UNDIME e UNESCO para discutir os avanços e os entraves do PSE, partindo da discussão dos resultados encontrados. Pretende-se debater resultados de pesquisas e discutir recomendações para aprimorar a intersetorialidade do programa.
Os desafios para implementar políticas intersetoriais são de diferentes ordens, passam pela assimetria de poder e pela desigual centralidade do tema nas agendas setoriais dos atores envolvidos, pela disponibilidade de recursos e incentivos, pela boa comunicação e fluxos compreensíveis entre os níveis de gestão intra e intersetoriais, pela dificuldade de monitorar as ações tornando muito difícil a avaliação dos efeitos das atividades realizadas. Os desafios do PSE, em particular, passam, ainda, pela diversidade de compreensões e percepções sobre o programa pelos seus gestores, pela frágil implementação da política de promoção da saúde na atenção primária e pela pressão pelo acesso à rede de cuidado ´por parte da população, dificultando que o modelo da ESF realmente estruture a APS. O programa ressente, ainda, o subinvestimento crônico da saúde, pois conta com o bom funcionamento das redes públicas de saúde e educação, como principais recursos organizacionais.
Para fortalecer o PSE e garantir sua efetividade a longo prazo, é fundamental investir no monitoramento, avaliação e pesquisas e promover a reflexão contínua sobre seus processos e resultados.
FIOCRUZ - Sala 09, 1º Andar
09:00 - 12:00 Fórum - Pré-Congresso
F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Fórum - Pré-Congresso
F-13 - AJEUM COM SABERES: INTEGRANDO AGROECOLOGIA, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Denise Oliveira e Silva

Coordenador(a):
Denise Oliveira e Silva
Andrey Roosewelt Chagas Lemos

Ementa:
Os saberes ancestrais, os rituais e a maneira de manusear a terra, as plantas, os alimentos pelos povos e comunidades de matriz africana e de terreiros estão carregadas de sentidos culturais, políticos, sagrados, significados sociais, sendo de alta importância para a boa realização da comida e a promoção da saúde através da partilha afetuosa da boa e sagrada comida. “Ajeum” significa comer junto, momento solene em que a comunidade se reúne em torno da comida sagrada. Esta atividade tem como objetivo refletir sobre a comida sagrada das comunidades de matriz africana contribuindo para construção do conhecimento sobre Promoção da Saúde. Será aplicada a metodologia do café mundial, em que os participantes serão divididos em grupo e, em cada grupo, terá facilitador e um apoiador para relatar a discussão do grupo a partir da pergunta disparadora que levem os grupos a refletirem sobre a conexão da comida sagrada com a agroecologia e a segurança alimentar e nutricional. Os participantes irão percorrer os grupos com as diferentes temáticas para contribuição. Ao final, haverá uma plenária para que a construção do conhecimento de cada grupo possa ser compartilhada com todos. As comunidades sempre se reafirmaram através de sua resistência como comunidades terapêuticas com um sistema próprio de classificação de ervas e a contribuição do conhecimento por meio do diálogo. Os terreiros sempre mantiveram hortas e jardins, não importando o estado e qual nação a que pertencessem, para realizarem seus rituais, que são ações tradicionais para saúde integral. Espera-se com a atividade proposta seja possível a reflexão dos participantes sobre a cultura alimentar tradicional dessa comunidade e sua contribuição para promoção da saúde da população.

Coordenador(a): ANDREY LEMOS - Fiocruz (DF)
FIOCRUZ - Auditório Externo, Escola de Governo Fiocruz
09:00 - 17:00 Fórum - Pré-Congresso
F-14 - POLÍTICAS PÚBLICAS INFORMADAS POR EVIDÊNCIAS: DESAFIOS E CAMINHOS PARA O FORTALECIMENTO DA PRODUÇÃO, TRADUÇÃO E USO DE EVIDÊNCIAS NO BRASIL RECENTE
Fórum - Pré-Congresso
F-14 - POLÍTICAS PÚBLICAS INFORMADAS POR EVIDÊNCIAS: DESAFIOS E CAMINHOS PARA O FORTALECIMENTO DA PRODUÇÃO, TRADUÇÃO E USO DE EVIDÊNCIAS NO BRASIL RECENTE
Local: Fiocruz Brasília

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Katia Miyuki Sasaki Zeredo

Coordenador(a):
Rafael Tavares Schleicher
Natalia Massaco Koga

Ementa:
Nos últimos anos, a polarização política, a crise de confiança nas instituições democráticas e a disseminação da desinformação transformaram o ambiente para o uso de evidências. Esses fenômenos fragilizam o papel técnico no processo decisório e desafiam práticas de monitoramento, avaliação e aconselhamento em políticas públicas (policy advice). Nesse cenário, surge a necessidade de repensar como construir, comunicar e aplicar evidências de maneira sustentável e contextualizada.
A mesa reunirá especialistas e profissionais de diferentes instituições, como o IPEA, ENAP e Embrapa, para analisar as novas dinâmicas institucionais, compartilhar experiências de fortalecimento de práticas de monitoramento e avaliação (M&A) e discutir caminhos para promover uma governança baseada em evidências, respeitando a diversidade de saberes e culturas de evidência. A troca de experiências visa fomentar o desenvolvimento de estratégias inovadoras e colaborativas, essenciais para enfrentar os desafios contemporâneos e fortalecer a gestão pública da saúde.
Objetivos da Discussão:
• Analisar as transformações recentes no cenário político-institucional e seus impactos sobre o uso de evidências em políticas públicas.
• Discutir como a polarização e a desinformação alteram o significado e a prática do policy advice.
• Identificar desafios antigos e novos para o monitoramento, avaliação e incorporação de evidências nas políticas de saúde.
• Refletir sobre os limites de uma abordagem estritamente instrumental (PPBE) e a necessidade de perspectivas contextualizadas.
• Apresentar experiências de institucionalização de práticas de monitoramento, avaliação e informação por evidências e arranjos que favorecem o uso de evidências no processo decisório.
• Debater o surgimento de novos atores, estratégias e técnicas para aproximar produtores e usuários de evidências.
• Promover a construção de novas agendas para fortalecer a sustentabilidade e legitimidade do uso de evidências em saúde pública.
FIOCRUZ - Auditório Interno, 1º Andar
09:00 - 17:00 Fórum - Pré-Congresso
F-18 - NOS CAMINHOS DAS ÁGUAS, DA SAÚDE E DO PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO INDÍGENA
Fórum - Pré-Congresso
F-18 - NOS CAMINHOS DAS ÁGUAS, DA SAÚDE E DO PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO INDÍGENA
Local: CICB

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: entre em contato no email alexandre.pessoa@fiocruz.br

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Alexandre Pessoa Dias

Coordenador(a):
Alexandre Pessoa Dias
Gabriela de Vasconcelos Costa Lobato

Ementa:
Os caminhos da saúde dos povos originários, passam, de forma indissociável, pelas águas e pelo saneamento indígena. Não se separa os corpos hídricos dos corpos indígenas. A água é tema gerador de vida e de diálogos, de conhecimentos técnico-científicos com os modos de vida, saberes e técnicas indígenas, que devem ser mobilizadas visando a redução da prevalência das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado, o fortalecimento da cultura e organização comunitária nas Terras Indígenas. Osefeitos dos eventos climáticos e hidrológicos extremos derivados das mudanças climáticas, com prolongamento de estiagem e grandes inundações vem agravando a insegurança hídrica no Brasil, em especial das populações vulnerabilizadas. O Programa Nacional de Saneamento Indígena (PNSI), sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), abre perspectivas de ampliação da atuação do governo federal e do Ministério da Saúde, por meio de ações estruturais e estruturantes de soluções de saneamento visando fortalecer os direitos humanos às águas, à promoção da saúde, bem como a proteção dos corpos hídricos. A parceria de entidades e instituições de pesquisa, a exemplo da Fiocruz e da Abrasco, visam contribuir nesse processo, considerando a integração das dimensões do trabalho, da pesquisa e de processos educacionais que fazem parte dos serviços de saneamento e saúde indígena, visando sua efetividade e sustentabilidade. A experiência da SESAI traz importantes subsídios para a difusão de inovações sociotécnicas de manejo das águas, esgotos e dos resíduos potencializados pela capilaridade e integração dos Agentes Indígenas de Saneamento e de Saúde, com apoio das escolas indígenas e de suas lideranças. Os processos de desterritorialização espaço-cultural dos povos e comunidades tradicionais pelo agro-mínero-negócio trouxeram riscos e danos à preservação da biodiversidade e aceleraram os processos de insegurança hídrica e alimentar no país. Assim, este fórum tem o objetivo de ampliar e aprofundar a discussão do saneamento indígena tendo a implementação do PNSI na centralidade desse processo, bem como apresentar iniciativas que contam com a participação dos povos indígenas. A atividade é uma inciativa do Grupo de Trabalho Água e Saneamento da Fiocruz em parceria com o Departamento de Projetos e Determinantes Ambientais da Saúde indígena da SESAI.
Nêgo Bispo 1 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 12:00 Reunião - Pré-Congresso
R-06 - SHEM ANNUAL ASSEMBLY – THE SUSTAINABLE HEALTH EQUITY INDEX (ONLINE)
Reunião - Pré-Congresso
R-06 - SHEM ANNUAL ASSEMBLY – THE SUSTAINABLE HEALTH EQUITY INDEX (ONLINE)
Local: REMOTA ONLINE + em INGLÊS

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: inscrição no link abaixo:
https://us06web.zoom.us/meeting/register/WJDDq2IBTFS_nhrw-Z60bA#/registration

Dúvidas: entre em contato no email: info@sustainablehealthequity.org

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Diana Reyna Zeballos Rivas

Coordenador(a):
Diana Reyna Zeballos Rivas
Andre Sales

Ementa:
This Assembly invites us to think, work, and act together. From climate activism to Green parties, many reform movements have tried to respond to global crises. Yet, even with good intentions, they often remain within the same logics that are driving collapse: relentless consumption, industrial expansion, and competitive accumulation. Small adjustments are not enough. Achieving planetary health requires deeper transformation based on degrowth, food sovereignty, open knowledge, and equitable redistribution of resources and power. Through SHEM’s initiatives in 2024–25, we showed that conventional metrics are insufficient for achieving sustainable health equity. At this year’s General Assembly, we invite all participants, patrons, and young leaders to co-create new pathways. These pathways will recognize environmental degradation and health inequities as interconnected emergencies that require integrated responses. Our intention is not only to analyze problems but to generate frameworks, alliances, and collective strategies that can shift structural conditions. We are honored to hold the Assembly within the 14th Brazilian Congress on Collective Health. Together with Abrasco, we affirm that climate is not a side issue within collective health. It is central to equity, democratic integrity, and the future of life. During the Assembly, we will create space to share experiences, develop proposals, and build commitments that link policy, research, community practice, and movement building. Participants are invited as co-authors of the outcomes of this gathering. We welcome all voices, expertise, and lived experiences. Let us listen with care, speak from integrity, and work collectively toward a future grounded in justice, mutual responsibility, and the flourishing of life.



Esta Assembleia nos convoca a pensar, trabalhar e agir coletivamente. Do ativismo climático aos partidos verdes, muitos movimentos reformistas tentaram responder às crises globais. No entanto, mesmo com boas intenções, frequentemente permanecem presos às mesmas lógicas que impul sionam o colapso: consumo desmedido, expansão industrial e acumulação competitiva. Ajustes pontuais não bastam. Alcançar a saúde planetária exige transformações profundas, ancoradas em decrescimento, soberania alimentar, conhecimento aberto e redistribuição equitativa de recursos e poder. Por meio das iniciativas da SHEM em 2024–25, demonstramos que métricas convencionais são insuficientes para garantir equidade em saúde de forma sustentável. Neste ano, na Assembleia Geral, convidamos todos os participantes, apoiadores e jovens líderes a cocriar novos caminhos. Junto à Abrasco, reafirmamos que o clima não é uma questão periférica na saúde coletiva — é central para a equidade, a integridade democrática e o futuro da vida. Durante a Assembleia, criaremos espaços para compartilhar experiências, elaborar propostas e construir compromissos que articulem políticas públicas, pesquisa, práticas comunitárias e mobilização social. Os participantes são convidados como coautores dos resultados deste encontro. Recebemos todas as vozes, saberes e experiências vividas. Que possamos ouvir com atenção, falar com integridade e trabalhar coletivamente por um futuro pautado na justiça, na responsabilidade mútua e no florescimento da vida.

Proponente e Coordenador(a): DIANA ZEBALLOS - Universidade Federal da Bahia (BA)
Coordenador(a): Andre Sales - PUC/SP - SHEM (SP)
09:00 - 17:00 Reunião - Pré-Congresso
R-11 - REUNIÃO DO GT DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ABRASCO - ORGANIZAÇÃO DO X SIMBRAVISA (SOMENTE CONVIDADOS)
Reunião - Pré-Congresso
R-11 - REUNIÃO DO GT DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA ABRASCO - ORGANIZAÇÃO DO X SIMBRAVISA (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Yara Oyram Ramos Lima

Coordenador(a):
Edna Covem
Isleide Costa

Ementa:
Com intuito de organizar o X Simbravisa, que acontecerá em Brasília, em novembro de 2026; o GTVISA propõe esta reunião de trabalho no Pré-Congresso do Abrascão, a fim de constituir as comissões científica, organizadora e cultural, bem como alinhar temática e eixos condutores do Simpósio.

Proponente: YARA OYRAM - ISC/UFBA (BA)
Coordenador(a): EDNA COVEM - GTVISA/ABRASCO (GO)
Coordenador(a): ISLEIDE COSTA - DIVISA/BA (BA)
Maria Filomena Gouveia Vilela (Mena) 1 (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 12:00 Reunião - Pré-Congresso
R-12 - CEBES 50 ANOS: UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA”
Reunião - Pré-Congresso
R-12 - CEBES 50 ANOS: UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA”
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Ana Tereza da Silva Pereira Camargo

Coordenador(a):
Ana Tereza da Silva Pereira Camargo
Carlos Fidelis da Ponte

Ementa:
O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), que completa 50 anos em 2026, propõe a realização de uma reunião especial no Abrascão com o objetivo de mobilizar a comunidade da saúde coletiva em torno da celebração de sua trajetória histórica e da reafirmação do compromisso com a Reforma Sanitária brasileira.
A reunião tem como propósito apresentar os eixos do projeto comemorativo dos 50 anos do CEBES, promovendo o diálogo com atores políticos, acadêmicos e sociais que têm contribuído para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta visa também fortalecer o engajamento das novas gerações de profissionais, estudantes e militantes da saúde, destacando a importância da luta coletiva em defesa de um sistema público, universal e democrático.
Ao longo de cinco décadas, o CEBES tem se posicionado de forma crítica e propositiva diante das iniquidades do sistema de saúde, atuando como uma voz ativa na construção de alternativas para o fortalecimento do SUS e da democracia brasileira. A reunião será um espaço de memória, balanço e projeção de estratégias futuras, articulando ações com parceiros históricos como a Abrasco, movimentos sociais, universidades e instituições públicas.
O encontro se estrutura como um momento de escuta e pactuação: pretende-se colher contribuições para as atividades comemorativas, fomentar o compromisso com a defesa da saúde como direito e da democracia como fundamento do SUS, além de pensar caminhos para enfrentar os desafios contemporâneos, como o avanço do conservadorismo e a precarização das políticas sociais.
Celebrar os 50 anos do CEBES é reconhecer a centralidade da saúde coletiva na luta por justiça social. Esta reunião, portanto, é um convite à articulação política e intergeracional para que o legado do CEBES continue inspirando a luta por um futuro onde saúde e democracia caminhem juntas.

Proponente e Coordenador(a): ANA TEREZA - CEBES (RJ)
David Capistrano Filho 2 (Piso 1 - 70 pax)
09:00 - 17:00 Seminário - Pré-Congresso
S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL
Seminário - Pré-Congresso
S-03 - I SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS, SAÚDE INDÍGENA E MIGRACOES AMBIENTAIS NO CONTEXTO DE DISTINTOS BIOMAS NO BRASIL
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 16 horas

INSCRIÇÃO: entre em contato no email denisesevero.unb@gmail.com

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Denise Osório Severo

Coordenador(a):
Denise Osório Severo
Maria da Graca Luderitz Hoefel

Ementa:
As mudanças climáticas decorrentes do modelo hegemônico de desenvolvimento, ancorado na hiper-exploração da força de trabalho e dos recursos naturais, tem gerado impactos socioambientais sem precedentes. Os processos de produção e consumo atrelados ao estágio atual do “ciclo de acumulação do capital” (ARRIGHI, 2012), constituem eixos determinantes de uma série de alterações, tais como o aquecimento global, desmatamento, elevação da emissão de carbono, aumento dos níveis e distribuição pluviométricos, escassez hídrica, elevação da temperatura e nível das águas dos oceanos, desertificação, intensificação de eventos climáticos extremos, para citar alguns, o que tem gerado expressivas repercussões sobre à saúde de povos indígenas e tradicionais, bem como a degradação de biomas (IPCC, 2023), com especial destaque à degradação do bioma da Amazônia, mas com impactos notáveis em todos os biomas no Brasil e no mundo. Isto tem conduzido cada vez mais a desastres e emergências sanitárias (VEJA ET AL, 2018; RAMOS, OLIVEIRA, RODRIGUES, 2020; HUTUKARA ASSOCIAÇÃO YANOMAMI, ASSOCIAÇÃO WANASSEDUUME YE’KWANA; 2022) bem como tem constituído fatores determinantes para as condições de saúde das populações, notavelmente as populações indígenas, quilombolas, tradicionais e camponeses. Ademais, as mudanças climáticas tem impulsionado a expansão progressiva do fenômeno dos deslocamentos forçados e migrações climáticas/ambientais de populações que são obrigadas a alterar seus modos de vida e abandonar seus territórios em função das ameaças climáticas vigentes e das políticas que favorecem o modelo petro-agro-hidro-minerador- exportador, alinhadas com o modo de produção hegemônico. É notório que todos os biomas do Brasil têm sido devastados e em todos eles existem comunidades indígenas/tradicionais que estão sofrendo os impactos ambientais causados pelas mudanças climáticas, pelo agronegócio, mineração, exploração de petróleo, extração de madeira, hidroelétricas e demais empreendimentos alinhados com a lógica do modelo de desenvolvimento. Isto posto, o I Seminário Internacional sobre Mudancas Climáticas, Saúde Indígena e Migrações Ambientais no contexto de distintos biomas no Brasil constitui parte integrante de pesquisa-acao multicêntrica, articulada à extensão e educação permanente, que está sendo desenvolvida em 10 Territórios Indígenas situados nos 06 biomas brasileiros. A pesquisa é coordenada pela Universidade de Brasília, com a participação da UFJF, UFPB, UFRGS e UFAM, financiada pelo CNPq e apoio da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS). O Seminário visa ampliar a reflexão teórica em nível nacional e internacional sobre as referidas temáticas, difundir os resultados da pesquisa e propiciar espaços de evocação dos saberes e olhares
indígenas sobre tais questões.

Proponente e Coordenador(a): DENISE SEVERO - Universidade de Brasilia (DF)
Nise da Silveira (Piso 4 - 50 pax)
09:00 - 12:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-12 - ENVELHECIMENTO E EQUIDADE: EXPERIÊNCIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS EM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS
Oficina - Pré-Congresso
OF-12 - ENVELHECIMENTO E EQUIDADE: EXPERIÊNCIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DE POLITICAS PUBLICAS EM TERRITÓRIOS E GRUPOS VULNERABILIZADOS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email lucelialp2013@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Nelson Filice de Barros

Coordenador(a):
Marcos Antônio Trajano Ferreira
Maria do Socorro Souza

Ementa:
O Laboratório de Colaboração em Ciência, Tecnologia e Inovação em Práticas Integrativas em Saúde (COLAB-PIS), é um projeto desenvolvido na parceria entre a Gerência Regional de Brasília da Fiocruz (GEREB-Fiocruz) e a Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (GERPIS/SES-DF). O objetivo da oficina é oferecer aos participantes uma vivência prática que articula fundamentos téorico-metodológico-conceituais do campo da Saúde Coletiva. Na parte da manhã, será realizada a colheita de plantas medicinais em um Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB) para serem enviadas para as Farmácias Vivas do Governo do Distrito Federal (GDF) e serem transformadas em drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos. O HAMB é uma iniciativa da GERPIS/SES-DF que integra: cultivo agroecológico sustentável de plantas medicinais; segurança alimentar e nutricional; vigilância em saúde; fortalecimento da cultura local e do cuidado popular em saúde; formação de vínculos entre profissionais de saúde, comunidades e natureza; e ações práticas frente às mudanças climáticas e à crise ambiental. O processo de colheita de plantas no HAMB será acompanhado por orientações sobre o manejo agroecológico e a importância da sociobiodiversidade para ampliar o cuidado integral na SUS. Na parte da tarde, será apresentada a fundamentação teórico-metodológico-conceitual dos HAMB no contexto do COLAB-PIS, que é um projeto interinstitucional voltado à produção, sistematização e difusão de diferentes elementos das Práticas Integrativas em Saúde (PIS) no SUS do DF. Esse período de aprofundamento visa explorar os fundamentos científicos, tecnológicos e de inovação de PICS, ressaltando sua relevância para o intercâmbio de saberes, produção compartilhada de conhecimentos e inovações para a expansão da cultura de cuidado no SUS. Por meio da combinação de vivências práticas e reflexões teórico-metodológico-conceituais, a oficina oferece uma oportunidade para os participantes discutirem e experimentarem estratégias efetivas para a implantação e fortalecimento das PICS no SUS, alinhado com os princípios da saúde como um direito universal e um bem público.

Proponente: LUCÉLIA LUIZ PEREIRA - Universidade de Brasília (DF)
Coordenador(a): Kenio Lima - Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (RN)
Vera Maria Câmara Coelho (Piso 4 - 70 pax)
09:00 - 12:00 Cinedebate - Pré-Congresso
CD01 - CINE DEBATE: “QUARTETO INDIGESTO: NOSSA COMIDA NAS MÃOS DE GIGANTES”
Cinedebate - Pré-Congresso
CD01 - CINE DEBATE: “QUARTETO INDIGESTO: NOSSA COMIDA NAS MÃOS DE GIGANTES”
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email: paulagabriela@fianbrasil.org.br

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Paula Gabriela

Coordenador(a):
Luana de Lima Cunha
Paula Gabriela Elias Chianca

Ementa:
Esta oficina tem como base a exibição da animação Quarteto Indigesto – Nossa Comida nas Mãos de Gigantes (2024), inspirada na história em quadrinhos A Captura Corporativa dos Sistemas Alimentares.
A proposta é estimular a reflexão crítica sobre como grandes corporações – representadas pelos “heróis” Big Agro, Big Food, Big Money e Big Tech – influenciam o que comemos, interferem nas políticas públicas e colocam em risco a saúde e o direito humano à alimentação adequada. O principal objetivo é facilitar o diálogo sobre um tema que ainda é pouco discutido, mas que afeta diretamente a vida de todas e todos nós: os sistemas alimentares e sua captura por interesses comerciais privados, que estão no centro de grandes desafios da humanidade, como a Sindemia Global (a combinação das epidemias de fome, obesidade e mudanças climáticas).
A oficina começa com uma breve apresentação do tema, seguida da exibição do filme, que passa por assuntos como ultraprocessados, monotonia alimentar, publicidade, desmatamento e uso de agrotóxicos. Em seguida, o(a) facilitador(a) conduzirá um círculo de conversa, utilizando um roteiro com perguntas disparadoras que ajudam a compreender melhor os pontos centrais do debate, como: quem controla a produção e distribuição dos alimentos? Como isso impacta nossa saúde, o meio ambiente e os direitos dos povos? Nossa metodologia também sugere práticas pedagógicas que valorizam a escuta, o diálogo e a participação ativa do grupo, inspiradas na educação popular.
Nêgo Bispo 2 (Piso 1 - 200 pax)
09:00 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-220 - OFICINA DE VALIDAÇÃO DA ETAPA DIAGNÓSTICA DE ELABORAÇÃO DO PLANO DA FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE (2026 -2025)
Oficina - Pré-Congresso
OF-220 - OFICINA DE VALIDAÇÃO DA ETAPA DIAGNÓSTICA DE ELABORAÇÃO DO PLANO DA FORÇA DE TRABALHO EM SAÚDE (2026 -2025)
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 8 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Livia Angeli Silva
Gilmara Lúcia dos Santos

Coordenador(a):
Livia Angeli Silva

Ementa:
Objetivo: Ampliar o olhar analítico da situação da força de trabalho atual, no sentido de qualificar e validar documento da análise de dados e informações elaboradas pela equipe técnica da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, bem como engajar profissionais, pesquisadores, gestores, formuladores de políticas e demais interessados na construção e aprimoramento das diretrizes estratégicas para o Plano da Força de Trabalho em Saúde (2026-2035), fomentando a construção coletiva.
Metodologia proposta: A oficina será conduzida com uma abordagem participativa e dialógica, articulando momentos expositivos, de trabalho em grupo e de debate em plenária:

• Exposição de contextualização sobre o Plano da Força de Trabalho em Saúde, suas etapas, processo de trabalho e cronograma de execução;
• Apresentação dos pontos principais do documento de análise da situação da força de trabalho no Brasil e dos principais problemas identificados;
• Trabalhos em grupos temáticos;
• Plenárias de socialização e síntese: sistematização das contribuições dos grupos e pactuação de recomendações;
• Registro e sistematização final: construção de relatório-síntese com as propostas para qualificar a etapa diagnóstica e subsidiar as etapas seguintes de elaboração do Plano.
A oficina abordará de forma transversal os seguintes temas, pilares do Plano da Força de trabalho:
1. Formação: Currículos, especialização, educação permanente, integração ensino-serviço.
2. Distribuição: Desafios geográficos e setoriais, equidade no acesso aos profissionais.
3. Provimento: Mecanismos de ingresso, concursos públicos, programas de incentivo.
4. Retenção: Estratégias de fixação, planos de carreira, progressão profissional.
5. Condições de Trabalho: Saúde do trabalhador, ambiente de trabalho, dimensionamento de equipes.
6. Financiamento: Sustentabilidade dos recursos humanos, fontes de financiamento para a força de trabalho.
7. Regulação: Legislação profissional, ética, marcos regulatórios do trabalho em saúde.
Será dada especial atenção, através de grupos de trabalho dedicados, às seguintes áreas críticas, em virtude de sua relevância e complexidade no cenário atual da saúde brasileira:
• Atenção Primária à Saúde (APS): Fortalecimento da porta de entrada do SUS.
• Saúde da Mulher: Abordagem integral e específica para as necessidades femininas.
• Saúde Bucal: Ampliação do acesso e qualificação da atenção odontológica.
• Oncologia: Capacitação e distribuição de profissionais para o enfrentamento do câncer.
• Saúde Mental: Desafios da Reforma Psiquiátrica e a constituição de equipes multiprofissionais.
Makota Valdina 1 (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-182 - PAPEL DOS INFLUENCIADORES NO DEBATE DA SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Oficina - Pré-Congresso
OF-182 - PAPEL DOS INFLUENCIADORES NO DEBATE DA SAÚDE PÚBLICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email vivirtavares@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Viviane da Rosa Tavares

Coordenador(a):
Viviane da Rosa Tavares

Ementa:
A oficina de influenciadores e saúde pública se faz necessária diante do impacto crescente das redes sociais na formação de opiniões e comportamentos da população. Influenciadores digitais, devido à sua vasta audiência e capacidade de engajamento, desempenham um papel crucial na disseminação de informações sobre saúde, podendo tanto promover práticas saudáveis quanto propagar desinformação. Este fenômeno destaca a importância de integrar os influenciadores ao debate sobre políticas públicas de saúde, criando uma comunicação mais eficaz e responsável.

Entretanto, os desafios são significativos. O principal deles é garantir que os influenciadores compartilhem informações precisas e baseadas em evidências científicas. A velocidade da disseminação de conteúdos nas redes sociais torna o controle e a verificação de informações um grande desafio para as autoridades sanitárias, que frequentemente se veem em desvantagem frente à capacidade de alcance dos influenciadores.

Além disso, os influenciadores precisam lidar com políticas de conflitos de interesse que podem surgir quando influenciadores são patrocinados por empresas do setor privado. Patrocínios de marcas de medicamentos, produtos alimentícios, produtos ultraprocessados ou tratamentos de saúde podem comprometer a imparcialidade das mensagens transmitidas, gerando um conflito entre a promoção de produtos e a promoção da saúde pública. A transparência sobre os interesses comerciais dos influenciadores é essencial para garantir a ética nas campanhas de saúde pública e evitar a manipulação da audiência em benefício de interesses privados.

Portanto, uma oficina sobre influenciadores e saúde pública se justifica pela necessidade de fortalecer a educação digital dos influenciadores, para levantar o debate e trazer questões sobre como trabalhar com novas mídias sem perder a credibilidade de conteúdo. A oficina pode abordar a importância da ética digital, da verificação de fontes e do alinhamento com políticas públicas, além de promover a discussão sobre os riscos e benefícios de diferentes parcerias. A criação de diretrizes claras sobre o papel dos influenciadores são essenciais para um ambiente saudável e confiável nas redes sociais.
Rubens Paiva (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC10.03 - CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA AÇÃO: SULEAR INSURGENTE E SABERES ANCESTRAIS
Curso - Pré-Congresso
MC10.03 - CAMINHOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA AÇÃO: SULEAR INSURGENTE E SABERES ANCESTRAIS
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Resumo: A pesquisa-ação no contexto da educação popular em saúde emerge das necessidades das comunidades, da visibilidade e reconhecimento dos saberes que emergem destes territórios. Importante reconhecer a diversidade cultural, racionalidades plurais e epistemologias na Saúde Coletiva com o lugar de fala das comunidades que assumem seu protagonismo e desvelam toda forma de subalternização do ser, do saber e do poder. E a educação popular em saúde aponta possibilidades para este diálogo e reconhecimento da produção de ciência por estas pessoas e são elas que nos autorizam ou não a imersão em seus saberes e fazeres. O objetivo do minicurso é identificar, conhecer e compartilhar os diferentes modos de produção e cuidado em saúde com a pesquisa-ação, a partir das necessidades dos territórios, as racionalidades plurais e as epistemologias do sul. Justificativa: A subalternização dos conhecimentos ancestrais das comunidades tradicionais, das populações assentadas, indígenas e quilombolas ainda é uma realidade na produção acadêmica. Identificamos a frágil participação destas pessoas nas coautorias das pesquisas realizadas em seus espaços de vida e sem o lugar de fala protagonizado pelas mesmas. Outra questão que suscita em nós muitas reflexões é a apropriação indevida destes conhecimentos sem o reconhecimento das pessoas participantes também como autores das pesquisas. E o grande desafio neste campo se apresenta na não participação dos sujeitos das comunidades nas bancas de defesa em que se fala de suas realidades. Como também a ausência de clareza quanto à contribuição destas pesquisas para estas populações. Nesta perspectiva realizaremos uma roda de conversa com as pessoas participantes, camponesas assentadas que compartilharão seus saberes e fazeres no cuidado e produção de saúde, os desafios nos processos de inclusão destes cuidados na atenção primaria a saúde e as possibilidades de uma pesquisa-ação que emerge desde a proposta inicial da realidade concreta em que todas as pessoas participantes são pesquisadores/as, e as possibilidades de ações transformadoras contra hegemônicas na produção do conhecimento. Ao final, construiremos algumas palavras-chave que visibilizam os aprendizados compartilhados na experiência do mini curso para cada participante com todas as falas e as necessidades apontadas pela pluralidade epistemológica dos territórios.
David Capistrano Filho 2 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC05.02 - ANÁLISE DAS AGENDAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC05.02 - ANÁLISE DAS AGENDAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
O advento da Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde proporcionaram um novo panorama para a saúde no país. Esta dinâmica estabeleceu a necessidade de aquisição de conhecimentos por parte dos gestores públicos na perspectiva de qualificação dos processos relacionados ao planejamento, implementação e avaliação das políticas públicas de saúde. Logo, a carência de ações significativas acerca da qualificação profissional desses gestores pode ocasionar uma série de efeitos colaterais para o erário público tendo em vista a falta de compreensão desses agentes sobre a administração pública em geral e as dificuldades correlatas a gestão das atividades a serem implementadas. Nesta perspectiva, observa-se a necessidade de uma ação voltada ao processo de formação dos recursos humanos envolvidos com a referida área. Diante do exposto, a proposta de realização do minicurso em questão se apresenta como um marco temporal no processo de formação continuada dos profissionais que atuam e/ou investigam a política e gestão da saúde. A proposta tem como objetivo a oferta de um espaço de formação e troca de experiências, levando-se em consideração a escassez de ações correlata a área supracitada. Os desafios relacionados ao caráter multidisciplinar da área de políticas públicas e a perspectiva inovadora de aplicabilidade deste minicurso na área supracitada tornaram-se mola propulsora para o desenvolvimento desta proposta. A possibilidade de falsear os pressupostos teóricos elencados, propor a adaptação de indicadores analíticos e ao mesmo tempo, traçar rotas para materialização de uma nova agenda de atividades na gestão em saúde nos municípios brasileiros foram os principais alicerces para apresentação desta proposta. Concomitantemente, elenca-se a necessidade de formação técnica dos gestores da saúde com base em evidências científicas que possam auxiliar no processo de tomada de decisão política no âmbito da política supracitada. Desse modo, espera-se que o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva possa assumir o protagonismo desse processo ao considerar a necessidade de preenchimento das lacunas existentes no campo da gestão em saúde aplicada ao setor público.
Marco Da Ros 1 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-165 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NAS RESIDÊNCIAS DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS
Oficina - Pré-Congresso
OF-165 - INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NAS RESIDÊNCIAS DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS
Local: CICB

Vagas:25

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Carla Targino da Silva Bruno

Coordenador(a):
Carla Targino da Silva Bruno
Maria Fátima de Sousa

Ementa:
A presente oficina tem como objetivo discutir as metodologias de trabalho das residências para promover a integração do ensino com o serviço no SUS, além de pensar coletivamente estratégias de organização dos serviços a partir da integração dessas residências e destas com os demais atores dentro do próprio HU. As atuais diretrizes curriculares nacionais têm como principais diretrizes a integração entre ensino serviço e a formação de profissionais comprometidos com a implementação dos princípios do SUS. Os hospitais de ensino cumprem papel fundamental no ensino de graduação e nas residências em saúde sejam uniprofissionais ou multiprofissionais. Contudo as práticas baseadas no modelo centrado na doença impedem que sejam efetivadas novas estratégias de integração multiprofissional e interprofissional. Com as reformas nos hospitais de ensino e as adesões a gestão da EBSERH, torna- se fundamental construir estratégias de metodologias ativas e de integração ensino-serviço para adequar as práticas formativas as necessidades do SUS. A realização de uma oficina que pense de forma coletiva a integração do ensino e do serviço no SUS, na realidade das residências médicas, multiprofissionais e uniprofissionais faz-se relevante e necessária diante dos desafios enfrentados no cotidiano de suas vivências nos Hospitais Universitários de todo o Brasil. Estudos demonstram que a capacidade de acordar compromissos entre as Universidades e a Atenção à Saúde no SUS, e deste com os processos formativos que envolvem as residências para a construção de um campo comum de compartilhamento de práticas, saberes e co-gestão são os maiores desafios no fortalecimento das residências no cenário dos Hospitais Universitários do país.
José Maria Pacheco de Souza (Piso 3 - 50 pax)
13:30 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC15.02 - DIREITOS HUMANOS, COLONIALISMO E SAÚDE
Curso - Pré-Congresso
MC15.02 - DIREITOS HUMANOS, COLONIALISMO E SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
Objetivo:
Este minicurso tem como objetivo analisar criticamente a relação entre colonialismo, direitos humanos e saúde, explorando como as estruturas de poder colonial moldam as desigualdades em saúde, os sistemas de conhecimento médico e as práticas de cuidado. Discutiremos os conceitos de colonialidade do poder (Quijano), que organiza hierarquias raciais e econômicas nos sistemas de saúde; colonialidade do saber (Eurocentrismo), que marginaliza saberes médicos tradicionais e não ocidentais; e colonialidade da vida (Mbembe, Fanon, Segato), que naturaliza a vulnerabilização de corpos racializados e generificados no acesso à saúde. O curso examinará ainda o surgimento histórico dos direitos humanos e sua interface com a saúde global, abordando também a Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos.
Justificativa:
Os direitos humanos, embora apresentados como universais, emergiram em um contexto de dominação colonial e imperialismo, refletindo os interesses e valores das potências ocidentais. Autores como Aníbal Quijano, Ramón Grosfoguel e Rita Segato demonstram como a colonialidade persiste mesmo após as independências formais, perpetuando desigualdades através de sistemas jurídicos, econômicos e epistemológicos. A saúde é um campo privilegiado para observar a persistência da colonialidade: desde a medicalização de corpos marginalizados até a desvalorização de práticas de cuidado indígenas e afrodiaspóricas. A pandemia de COVID-19 escancarou essas desigualdades, revelando como a retórica de ""saúde global"" frequentemente mascara neocolonialismos farmacêuticos e negligência sanitária do Sul. Por outro lado, movimentos como a medicina tradicional quilombola, as parteiras tradicionais e as redes de saúde mental antirracista reinventam o direito à saúde a partir de epistemologias dissidentes. Este minicurso justifica-se pela urgência de desnaturalizar as estruturas colonialistas na saúde, articulando direitos humanos com justiça epistêmica e projetos de descolonização do cuidado.
José Marmo da Silva 1 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-219 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL.
Oficina - Pré-Congresso
OF-219 - DEMOCRACIA, EQUIDADE, JUSTIÇA CLIMÁTICA E SAÚDE: DESAFIOS PARA A INCLUSÃO SANITÁRIA DOS ALIMENTOS NA PERSPECTIVA DA AGROECOLOGIA E DA SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL.
Local: CICB

Vagas: 70

INSCRIÇÃO: preencher o formulário no link abaixo:
https://forms.gle/xwwwhdahmi8d6sRr9

Carga horária: 12 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Rosângela Pezza Cintrão

Coordenador(a):
Rosângela Pezza Cintrão
Bianca Tozato

Ementa:
As normas sanitárias para os alimentos, muitas vezes impostas como universais, cientificamente neutras e voltadas para a proteção da saúde, têm sido denunciadas por movimentos sociais como desrespeitando, deslegitimando e dificultando a comercialização e o consumo de alimentos agroecológicos, da agricultura familiar (AF), de povos e comunidades tradicionais (PCTs) e de uma forma geral produzidos em pequena escala. Com isso, favorecem produções industriais de maior escala e o consumo de alimentos ultraprocessados. Dificuldades para a legalização sanitária colocam obstáculos para programas inseridos na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, como as compras públicas da AF para o PNAE e o PAA.
Sucessivas crises sanitárias têm levado ao aumento de medidas de biossegurança que favorecem ainda mais produção industrial de alimentos em grande escala, aumentando os riscos tecnológicos, os desequilíbrios ambientais e favorecendo o surgimento de surtos e epidemias.
Negociações com Anvisa e Ministério da Agricultura (MAPA) trouxeram alguns avanços em normas e iniciativas que reconhecem especificidades da produção de alimentos da AF, de PCTs, da produção artesanal e da venda direta. No entanto, além de esbarrarem em avaliações de risco e parâmetros de qualidade estabelecidos para o mercado internacional, estas iniciativas deparam-se com o desconhecimento dos técnicos e agentes de saúde em relação à inclusão sanitária.
Este minicurso tem por objetivos:
- apresentar a problemática da inclusão sanitária dos alimentos de produções da AF e PCTs, contextualizando-a historicamente e relacionando-a às lutas por soberania e segurança alimentar e nutricional, pelo direito à comida de verdade, por sistemas alimentares mais democráticos, justos e ambientalmente sustentáveis.
- Problematizar os padrões hegemônicos de qualidade, segurança e riscos dos alimentos e apontar para a complexidade dos riscos nos diferentes sistemas alimentares. Refletir sobre os desafios para uma avaliação de riscos contextualizada, que leve em consideração as culturas alimentares, a “ecologia de saberes” e as diferenças entre produções em grande e pequena escala e entre modelos de produção: agroecologia e agronegócio; industrial e artesanal; etc.
-Trazer exemplos e debater avanços e limitações de iniciativas de inclusão sanitária, como a RDC 49/2013 da ANVISA, o Selo Arte, a CATRAPOVOS, decretos e instruções normativas do MAPA.
Izabel dos Santos 1 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-04 - PESQUISAS EM BANZEIRO: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA SAÚDE COLETIVA NO TERRITÓRIO DAS ÁGUAS AMAZÔNICAS
Oficina - Pré-Congresso
OF-04 - PESQUISAS EM BANZEIRO: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DA SAÚDE COLETIVA NO TERRITÓRIO DAS ÁGUAS AMAZÔNICAS
Local: CICB

Vagas: 25

INSCRIÇÃO: https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=piE3vGGAGU6jtDHiCT4gmlnAHRYkQ_9LuZQsL7Qr-JJUMFI3RDZWR0pNQzY2Vjg2WFRRQ1dQUEYzQy4u&route=shorturl

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Rodrigo Tobias de Sousa Lima

Coordenador(a):
Rodrigo Tobias de Sousa Lima
Fernando José Herkrath

Ementa:
Nos territórios das águas amazônicas, o fazer científico não pode ser dissociado da vida que pulsa entre rios, florestas e povos diversos. Em meio ao banzeiro — movimento inquieto e profundo das águas e das relações — emergem formas de pesquisa que se moldam nos encontros, atravessadas por escutas, afetos, histórias de vida, saberes e modos próprios de cuidar. Esta oficina propõe-se como espaço de experimentação de uma pesquisa decolonizadora e emancipatória, que rompe com lógicas extrativistas e verticais, para afirmar outras epistemologias, baseadas na colaboração, na reciprocidade e na presença sensível nos territórios. Justifica-se pela necessidade de valorizar pesquisas construídas com e a partir dos povos amazônicos, especialmente indígenas e ribeirinhos, revelando os sentidos do cuidado em saúde, os modos de vida, os conhecimentos alimentares e medicinais da floresta e os arranjos comunitários que sustentam a vida. O objetivo da oficina é refletir de forma coletiva sobre os sentidos e significados da pesquisa em saúde coletiva na Amazônia, afirmando um modo de produzir conhecimento que se enraíza nas experiências, nos afetos e nas trocas entre pesquisadores(as) e populações locais. A metodologia se organiza em três momentos. Primeiro, serão apresentadas experiências de pesquisas situadas no território amazônico, envolvendo populações indígenas, ribeirinhas, processos de gestão e regionalização em saúde, modos de cuidado, saberes originários e envolvimento social. Em seguida, será realizada uma atividade inspirada no photovoice, em que os participantes, organizados em pequenos grupos, escolherão imagens previamente disponibilizadas pelos organizadores para expressar, por meio de narrativas visuais, os sentidos simbólicos de suas vivências ou percepções sobre o fazer pesquisa na Amazônia. Por fim, os grupos partilharão suas construções em roda de conversa, e, a partir das imagens e narrativas, serão elaborados coletivamente núcleos simbólicos que expressem o "pesquisar em banzeiro": uma forma viva, situada e comprometida de produzir ciência junto aos povos amazônidas. Esta oficina é, portanto, um convite a (re)imaginar a pesquisa como prática política e sensível, que se transforma nos encontros e se constrói com os territórios.

Proponente e Coordenador(a): Rodrigo Tobias de Sousa Lima - Fiocruz Amazônia (AM)
Coordenador(a): FERNANDO HERKRATH - Fiocruz / UEA (AM)
Neusa dos Santos Souza (Piso 4 - 50 pax)
13:30 - 17:00 Curso - Pré-Congresso
MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO
Curso - Pré-Congresso
MC17.01 - CONTRIBUIÇÕES PARA A PESQUISA QUALITATIVA NA SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO ETNOGRÁFICO COLETIVO
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

Certificado: na área restrita do participante

Proponente:

Coordenador(a):

Professor(a)

Ementa:
As Ciências Sociais tem entre suas contribuições para a Saúde Coletiva, a discussão e o fortalecimento da pesquisa qualitativa. Assim, essa proposta tem como objetivo debater as contribuições da construção coletiva do processo etnográfico para a Saúde Coletiva. A etnografia se coloca enquanto fundamento teórico-epistêmico que orienta métodos e técnicas de coleta e análise de dados, cristalizando o caráter qualitativo da pesquisa. Etnografar não é somente a ida ao campo para observar e interagir com participantes da pesquisa; mas é essencialmente: como devemos observar?; como interagir?; quais as dimensões éticas desse contato? Diante disso é que propomos discutir o processo de construção coletiva da etnografia que possibilita estabelecer orientações éticas de escuta e acolhimento para a imersão no campo de pesquisa. Este debate é provocado a partir da realização da pesquisa “Itinerários de cuidados com a saúde sexual e reprodutiva das mulheres que fazem uso prejudicial de drogas: um estudo de caso na cidade do Recife” e da experiência em ministrar disciplinas de Metodologia Qualitativa na Saúde Coletiva. A relevância deste debate é fortalecer o campo da pesquisa qualitativa na Saúde, que possibilita aprofundar microcosmos de cotidianos diversos assim como compreender de forma mais profunda as desigualdades e vulnerabilidades sociais que atravessam práticas de cuidado. A realização desta atividade se constroi em três turnos: o primeiro voltado ao debate teórico da etnografia e suas técnicas e métodos de pesquisa, em um formato dialógico com a participação ativa do público e com a construção de uma atividade; o segundo pautado em rodas de conversas para refletir sobre os aspectos (bio)éticos da imersão no campo de pesquisa, a partir de situações problemas trazidas pelas coordenadoras; e o terceiro na realização de uma atividade etnográfica, com a divisão em equipes para realizar uma simulação de técnicas e métodos baseados no processo etnográfico coletivo. Dessa forma, esperamos contribuir para o fortalecimento da pesquisa qualitativa e ampliar o conhecimento diverso para a Saúde Coletiva.
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 1 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-117 - CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO EM PRECEPTORIA EM PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Oficina - Pré-Congresso
OF-117 - CAMINHOS PARA A FORMAÇÃO EM PRECEPTORIA EM PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: atividade aberta sem necessidade de inscrição prévia, mediante disponibilidade na sala

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Lidia da Silva Pereira de Oliveira

Coordenador(a):
Lidia da Silva Pereira de Oliveira
Ana Laura Brandão

Ementa:
As residências são consideradas cursos de especialização, definidas como integração ensino-serviço-comunidade, destinadas a categorias profissionais da saúde, exceto a médica. São instituídas pela Lei n 11.129 de 30/06 de 2005, no âmbito do Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2005).
Os programas de residência possuem duração de dois anos e devem ser desenvolvidos com 80% da carga horária total sob a forma de estratégias educacionais práticas e teórico-práticas e 20% sob forma de estratégias educacionais teóricas (CNRMS, 2010).
Diante do percentual de carga horária, nota-se que o residente experimenta a maior parte da sua formação no cenário de prática em contato com o preceptor. Este ator é um profissional do serviço, com atribuições ligadas ao cotidiano da unidade básica de saúde no modelo Estratégia Saúde da Família e, espera-se que ele realize atividades de supervisão e orientação profissional aos residentes.
Fajardo e Ceccim (2010) apontam que existe tensão na prática do exercício da preceptoria, pois a formação acaba sendo uma via de mão dupla, onde o preceptor é formado juntamente com o residente. Dessa forma, é necessário um acompanhamento sistemático do processo de formação do preceptor, uma vez que o desenvolvimento em saúde é resultado da prática profissional dos trabalhadores (Ceccim, 2004).
Esta proposta de oficina tem como objetivo problematizar a formação em preceptoria refletindo sobre o papel pedagógico e as competências dos preceptores de programas de residência multiprofissionais na APS, e propor caminhos formativos que estimule o uso de abordagens educativas centradas no sujeito aprendiz e em sua realidade.
A oficina irá envolver os atores chaves no processo pedagógico da formação de preceptores: coordenadores de programas, tutores, preceptores, docentes, representantes de fóruns de residência e demais pessoas interessadas na temática.
Portanto, justifica-se a oficina para fomentar a construção compartilhada do conhecimento a partir da reflexão sobre as estratégias formativas e práticas pedagógicas que já estejam sendo realizadas nos programas de residência, os limites enfrentados para a formação de preceptores, as potencialidades identificadas e construir em que direção podemos avançar nesse tipo de formação para o SUS.

Proponente e Coordenador(a): LIDIA - ENSP/Fiocruz/ Fórum de Residências Multiprofissionais Abrasco (RJ)
Coordenador(a): ANA LAURA BRANDÃO - ENSP /FIOCRUZ (RJ)
Professor Luizão (Luiz Alves Ferreira) 1 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-135 - ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO (AIR) NA MELHORIA NORMATIVA NO SUS
Oficina - Pré-Congresso
OF-135 - ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO (AIR) NA MELHORIA NORMATIVA NO SUS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email fatimavaleria.souza@saude.gov.br

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Fátima valéria Ferreira de Souza

Coordenador(a):
Fátima Valéria Ferreira de Souza
Alan Farley Prates Oliveira

Ementa:
A Administração Pública Federal vem promovendo diversos esforços para implementar iniciativas de boas práticas regulatórias e normativas no país. O processo de melhoria normativa é contínuo e se alinha ao ciclo regulatório, que se inicia com o planejamento e a elaboração da agenda regulatória. Em seguida, avança para a fase de estudos, onde se constrói a intervenção normativa, incluindo a realização da Análise de Impacto Regulatório (AIR). Este ciclo também abrange o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, com o objetivo de verificar a eficácia, a efetividade e o impacto das normas já implementadas, além da gestão do estoque de normas consolidadas.
Dada a importância da AIR no processo de tomada de decisões a oficina objetiva apresentar e debater, de forma prática e acessível, o conceito, os fundamentos e as aplicações da AIR, como procedimento de avaliação prévia à edição dos atos normativos no SUS, reforçando sua contribuição para subsidiar a tomada de decisões e melhorar a formulação das normas de saúde pública. Objetiva, ainda, explorar os principais passos da AIR, com exemplos reais ou simulados do SUS; refletir sobre o papel da participação social e técnica na elaboração de normas; simular, em grupo, uma situação prática de aplicação da AIR.
As iniciativas de melhoria normativa buscam proporcionar maior segurança jurídica para usuários, conselheiros, gestores, trabalhadores da saúde e demais segmentos da sociedade. Um dos principais objetivos é criar canais de transparência normativa que ofereçam acesso a uma base sólida e atualizada da normatização. Neste sentido, atendendo ao Decreto 10.411/2020, a documentação técnica, ou seja, os relatórios de AIR ou as notas técnicas de dispensa de AIR, quando se aplicam, devem ser publicizados, atendendo obrigações da transparência ativa, e promovendo a excelência na governança e na prestação de serviços públicos.
Por meio de uma metodologia participativa, a oficina visa, em linguagem simples, trabalhar o conceito de AIR, mostrar os elementos obrigatórios, além de simular uma AIR, como forma de engajar os participantes, e conectá-los ao tema.
José Marmo da Silva 2 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-187 - GESTÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIAS: IMPLEMENTANDO A AVALIAÇÃO MULTIRRISCOS
Oficina - Pré-Congresso
OF-187 - GESTÃO DE RISCOS EM EMERGÊNCIAS: IMPLEMENTANDO A AVALIAÇÃO MULTIRRISCOS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email taynna.almeida@saude.gov.br

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Taynná Vernalha Rocha Almeida

Coordenador(a):
Raquel Proença de Oliveira
Paula Orofino Moura Costa

Ementa:
A gestão de emergências em saúde pública exige uma abordagem estruturada para identificação, análise e avaliação de riscos. A Avaliação Multirriscos é uma ferramenta essencial para subsidiar a tomada de decisão baseada em evidências, permitindo uma resposta mais eficaz e coordenada diante de eventos adversos. Ao longo da atividade, serão exploradas as etapas do processo de Avaliação Multirriscos e da Gestão de Riscos para Emergências em Saúde Pública.

Esta oficina tem como objetivo capacitar os participantes no uso da Avaliação Multirriscos, combinando conceitos teóricos com exercícios práticos que simulem cenários reais. A oficina busca fortalecer a capacidade de aplicar esse conhecimento em suas realidades institucionais e territoriais.

Para isso, serão utilizadas metodologias ativas, promovendo um ambiente de aprendizado dinâmico e participativo. Os participantes serão incentivados a colaborar em grupos, discutir casos concretos e aplicar as ferramentas de avaliação de risco em situações simuladas.

Coordenador(a): RAQUEL PROENÇA - Ministério da Saúde (DF)
Coordenador(a): PAULA MOURA - Universidade de Brasília (DF)
Hortênsia Hurpia de Hollanda (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-216 - ESTRATÉGIAS DE ATRAÇÃO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TERRITÓRIOS COM DIFICULDADE DE PROVIMENTO.
Oficina - Pré-Congresso
OF-216 - ESTRATÉGIAS DE ATRAÇÃO E FIXAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM TERRITÓRIOS COM DIFICULDADE DE PROVIMENTO.
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: preencha o formulário no link abaixo:
https://pt.surveymonkey.com/r/abrasco_escassez

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Sabado Girardi

Coordenador(a):
Ana Cristina de Sousa van Stralen
Jackson Freire Araujo
Maria Helena Machado
Cristiana Leite Carvalho

Ementa:
A atração e fixação de profissionais de saúde em territórios de difícil provimento é um dos principais desafios para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Com base nesse contexto, será apresentada nesta oficina resultados da pesquisa “Inquérito nacional sobre atributos que promovem a atração e fixação dos trabalhadores em territórios com dificuldade de provimento”, realizada pela Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado, Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Nucleo Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (EPSM-ObservaRH/NESCON/FM/UFMG).

O objetivo da oficina é compartilhar resultados da pesquisa, que visa apoiar a formulação e o aprimoramento de políticas públicas voltadas para a atração e retenção de trabalhadores da APS em áreas desassistidas, rurais e remotas.

Serão apresentados na oficina: (i) métricas e medidas de escassez e iniquidades distributivas; (ii) análise de áreas de vulnerabilidade social, escassez, desigualdades e desequilíbrios no provimento de profissionais da APS; e (iii) principais fatores de atração e fixação de profissionais da APS em áreas geográficas desassistidas, rurais, remotas e entre populações vulneráveis, a partir de resultados de pesquisas primárias e secundárias.

Após as apresentações, será realizada uma dinâmica interativa com os participantes, com o objetivo de refletir sobre as principais estratégias de atração e fixação de profissionais da APS em áreas de difícil provimento, estimulando a troca de experiências entre trabalhadores, gestores e pesquisadores.

A oficina será conduzida por pesquisadores do Observatório de Recursos Humanos em Saúde da UFMG (EPSM-ObservaRH/NESCON/FM/UFMG) responsáveis pela execução da pesquisa.

Coordenador(a): ANA VAN STRALEN - EPSM-OBSERVARH/NESCON/FM/UFMG (MG)
Coordenador(a): Jackson - EPSM/NESCON/UFMG (MG)
Coordenador(a): Maria Helena Machado - Ensp/Fiocruz (RJ)
Coordenador(a): Cristiana Carvalho - Universidade Federal de Minas Gerais (MG)
Izabel dos Santos 2 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-75 - A REGULAÇÃO ASSISTENCIAL NO CONTEXTO DA PNAES: UM DIÁLOGO SOBRE A GESTÃO DE FILAS E A FERRAMENTA E-SUS REGULAÇÃO DISPONIBILIZADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Oficina - Pré-Congresso
OF-75 - A REGULAÇÃO ASSISTENCIAL NO CONTEXTO DA PNAES: UM DIÁLOGO SOBRE A GESTÃO DE FILAS E A FERRAMENTA E-SUS REGULAÇÃO DISPONIBILIZADA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email tatiane.menezes@saude.gov.br

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Tatiane Tavares Menezes

Coordenador(a):
Verlaine Balzan Lagni
Debora Spalding Verdi

Ementa:
A Regulação Assistencial no Sistema Único de Saúde (SUS) é um conjunto de ações e tecnologias, que somadas à Regulação da Atenção e à Regulação do Sistema, compõe os eixos estruturantes para garantir a movimentação e o acesso dos usuários aos serviços de saúde.
A Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (PNAES), publicada em 2023, traz uma significativa mudança da lógica de cuidado e de financiamento da Atenção Especializada em Saúde (AES), dando destaque ao papel da regulação assistencial, sobretudo após a implementação do Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE) e da obrigatoriedade do envio das listas de espera pelos municípios de todo o país, a partir da Portaria 6656 de 07/03/2025.
Entende-se que a regulação assistencial é fundamental para que o acesso à AES proporcione ao usuário uma oferta de cuidado integrado em tempo oportuno.
Para fins da operacionalização das diretrizes previstas na PNAES, o processo regulatório enfrenta desafios históricos como a ausência de informações que justifiquem o encaminhamento à AES, a dificuldade na construção e implementação de protocolos de acesso, a oferta de serviços limitadas, a ausência de transparência e publicização das listas de espera em âmbito nacional, a dificuldade de integração entre sistema de informação, entre outros.
A oficina visa dialogar sobre as estratégias para qualificação da regulação assistencial, pouco conhecidas pela maioria dos profissionais de saúde e tão necessárias para a eficiência das ofertas da AES, buscando organizar o acesso do usuário aos especialistas, aos exames e cirurgias no SUS, a partir da análise das normativas nacionais e das experiências levantadas no apoio institucional aos municípios e estados.
Diante disso, as estratégias como a gestão de filas, considerando o componente da regionalização e da contratualização, o fortalecimento da comunicação entre os níveis de atenção à saúde por meio do novo sistema de informação de regulação, o e-SUS Regulação, as estratégias de saúde digital, as recomendações para construção de protocolos de acesso e uma introdução conceitual aos sistemas de registro de produção, nos parecem como caminhos para enfrentamento dos desafios e melhoria dos fluxos regulatórios e constituem os temas a serem abordados no curso.
Mario Testa 2 (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-83 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CUIDAR DA VIDA E DO MUNDO COM A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA, DA EQUIDADE E DA JUSTIÇA CLIMÁTICA NO SUS
Oficina - Pré-Congresso
OF-83 - EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: CUIDAR DA VIDA E DO MUNDO COM A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA, DA EQUIDADE E DA JUSTIÇA CLIMÁTICA NO SUS
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email dudaquadros@hotmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Eduardo Teodósio de Quadros (Duda Quadros)

Coordenador(a):
Eduardo Teodósio de Quadros (Duda Quadros)
Theresa Cristina de Albuquerque Siqueira

Ementa:
A presente oficina é uma integração do GT de Educação Popular/ABRASCO e da Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde – ANEPS e tem como objetivo apresentar e vivenciar a Educação Popular em Saúde (EdPopSaúde) enquanto estratégia para a construção da democracia, da equidade e da justiça climática no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Pretende-se evidenciar a potência da EdPopSaúde não apenas como política de formação de trabalhadores da saúde e dispositivo da Educação Permanente em Saúde, mas como processo dialógico e crítico de transformação dos sujeitos e da vida nos territórios, contribuindo para a problematização da realidade, participação popular, fortalecimento do controle social e valorização dos saberes populares.

A oficina parte do reconhecimento das múltiplas formas de produzir cuidado, conhecimento e saúde, incorporando a arte, a cultura, a agroecologia e a ancestralidade como dimensões centrais para a produção de sentidos e práticas emancipadoras. A sabedoria popular junto ao saber científico indicando caminhos possíveis e sustentáveis para a construção da democracia, da equidade e da justiça climática.

A proposta se ancora também na vivência dos participantes e em seus lugares de fala e pertencimento buscando construir coletivamente uma vivência de cuidado e uma síntese criativa, com uso de linguagens artísticas, capaz de expressar propostas de ação para o enfrentamento dos desafios do século 21 a partir do tema do congresso: “Saúde, Democracia, Equidade e Justiça Climática”.

A atividade se configura como um espaço de encontro entre sujeitos diversos — professores, pesquisadores, estudantes, trabalhadores da saúde, conselheiros, gestores e movimentos sociais — que reconhecem a formação crítica e o diálogo intercultural como pilares para um SUS democrático e comprometido com a vida.

Ao final, espera-se que a oficina possibilite uma produção coletiva e propositiva, com síntese criativa para a elaboração de uma carta e a construção de um estandarte da “Agroecologia e EdPopSaúde”, capaz de visibilizar práticas transformadoras e contribuir com os debates do Congresso, trazendo a Educação Popular em Saúde como ferramenta viva de resistência, cuidado, participação e justiça.

Proponente e Coordenador(a): DUDA QUADROS - Escola de Saúde Pública do Ceará (CE)
Coordenador(a): THERESA SIQUEIRA - ANEPS (AL)
Therezinha Zerbini (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Oficina - Pré-Congresso
OF-87 - MODELAGEM PARA INFERÊNCIA CAUSAL: REGRESSÃO LOGÍSTICA NA PRÁTICA EPIDEMIOLÓGICA COM R.
Oficina - Pré-Congresso
OF-87 - MODELAGEM PARA INFERÊNCIA CAUSAL: REGRESSÃO LOGÍSTICA NA PRÁTICA EPIDEMIOLÓGICA COM R.
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email andersonlineu@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Anderson Lineu Siqueira dos Santos

Coordenador(a):
Anderson Lineu Siqueira dos Santos
Gustavo Tavares Lameiro da Costa

Ementa:
O avanço da saúde digital e a popularização do uso de softwares livres para análise de dados têm ampliado o acesso às ferramentas estatísticas por profissionais da saúde coletiva. No entanto, a aplicação da regressão logística, especialmente com foco em inferência causal, ainda representa um desafio para muitos pesquisadores e estudantes, tanto pela complexidade conceitual quanto pelas dificuldades práticas em sua implementação. A regressão logística é amplamente utilizada para modelar desfechos binários e estimar associações entre variáveis, mas sua interpretação exige uma articulação entre conhecimento teórico, epidemiológico e domínio técnico das ferramentas de análise.
A oficina tem como objetivo apresentar, de forma prática, o uso da regressão logística como estratégia para inferência causal em epidemiologia, com foco na aplicação no software R. Serão discutidos os fundamentos da distinção entre correlação e causalidade, a importância da construção de modelos teóricos e os critérios epidemiológicos para seleção de variáveis, além de técnicas estatísticas, com destaque para o método change-in-estimate. A oficina também abordará o diagnóstico dos modelos por meio do teste de Hosmer-Lemeshow, ressaltando os limites da modelagem estatística na produção de inferências causais.
A proposta contribui para o fortalecimento da capacidade analítica dos profissionais de saúde ao promover o uso crítico, ético e reprodutível de métodos estatísticos em epidemiologia. Ao articular teoria causal e prática estatística no ambiente R, a oficina busca integrar teoria e prática, promovendo a produção de conhecimento em saúde com bases sólido para inferências causais por meio de modelagem estatística.
A dinâmica da oficina consistirá em uma exposição dialogada sobre os fundamentos teóricos e as etapas da modelagem com regressão logística, seguida de demonstrações práticas no R com exemplos aplicados. Todos os scripts e materiais utilizados na aula serão disponibilizados para os participantes. Ao final, será promovido um espaço de discussão entre os participantes sobre os desafios metodológicos e as possibilidades analíticas do uso da regressão logística na epidemiologia para a saúde pública.
Mario Testa 3 (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Encontro - Pré-Congresso
E-04 - SAMBA E SAÚDE: ENTENDENDO E RESSIGNIFICANDO D. IVONE LARA NA SAÚDE COLETIVA. UM VIVA À COMUNIDADE!
Encontro - Pré-Congresso
E-04 - SAMBA E SAÚDE: ENTENDENDO E RESSIGNIFICANDO D. IVONE LARA NA SAÚDE COLETIVA. UM VIVA À COMUNIDADE!
Local: CICB

Vagas: 50

Carga horária: 4 horas

INSCRIÇÃO: entre em contato no email carlosalberto@ufrb.edu.br

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Carlos Alberto Santos de Paulo

Coordenador(a):
Carlos Alberto Santos de Paulo
Altair Lira

Ementa:
Esta proposta de oficina visa promover uma reflexão sobre a interseção entre cultura, saúde coletiva e resistência, utilizando a obra e o legado de D. Ivone Lara como fio condutor deste processo. O objetivo principal é estimular o diálogo sobre o samba como expressão de identidade, cuidado comunitário e enfrentamento de desigualdades, fortalecendo aspectos da saúde mental e social dos/as participantes por meio da arte e do diálogo, através de uma roda de samba que associe cultura e coletividade. D. Ivone Lara, sambista e assistente social, reconhecida como a personificação da conexão entre cultura popular, cuidado e saúde coletiva, traz sua trajetória pessoal, marcada pela superação de barreiras de gênero e raça, com sua atuação no cuidado em saúde mental e inspirando toda uma geração moradora em comunidades pobres no Rio de Janeiro e para além destas fronteiras, a vivenciar a ressignificação do samba como ferramenta de promoção de bem-estar e coesão social. Em um contexto de desigualdades estruturais, o samba, enquanto manifestação cultural afrobrasileira, carrega narrativas de união, resistência, superação e pertencimento, fundamentais para a saúde coletiva. A oficina propõe explorar como a música e a história de D. Ivone Lara podem ser instrumentos de empoderamento, autocuidado e fortalecimento comunitário, especialmente em comunidades vulnerabilizadas. Por meio de uma “Roda de Samba Dialogada”, com análises sócio-históricas de letras e discussões, os/as participantes serão incentivados a reconhecer o potencial terapêutico da cultura popular e sua relevância para a construção de práticas de saúde mais inclusivas e humanizadas. A iniciativa também celebra o legado de D. Ivone, conectando sua contribuição artística e profissional a debates contemporâneos sobre equidade, saúde mental e participação comunitária, alinhando-se aos princípios do SUS, da humanização e da promoção da saúde. Assim, a oficina busca não apenas homenagear uma figura icônica, mas também propor o samba como um espaço de cura, resistência e transformação social, reforçando o lema “um viva à comunidade”.
Marta Almeida 2 (Piso 1 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Encontro - Pré-Congresso
E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA
Encontro - Pré-Congresso
E-28 - ENCONTRO DE VIGILÂNCIA POPULAR EM SANEAMENTO, SAÚDE E CLIMA
Local: CICB

Vagas: 200

INSCRIÇÃO: preencher o formulário no link abaixo:
https://www.even3.com.br/encontro-de-vigilancia-popular-em-saneamento-saude-e-clima-644307

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Adriana Sotero Martins

Coordenador(a):
Adriana Sotero Martins
Maria José Salles

Ementa:
Objetivo: Discutir sobre mudanças climáticas, impactos no saneamento ambiental, como os povos enfrentam a insegurança hídrica frente as dificuldades e agravamentos provocados pelo aumento do aquecimento global.
Justificativa: O encontro será uma oportunidade para membros das diferentes redes de vigilância popular em saneamento, saúde e clima discutirem questões que têm sido historicamente invisibilizadas, que é o direito humano à água e ao saneamento e quanto isso tem afetado a saúde e seus modos de vida. A união entre os povos das favelas, das periferias urbanas, do campo, da floresta e das águas é fundamental para um diálogo nacional para a luta contra as desigualdades sociais e ambientais que afetam milhões de brasileiros no enfrentamento das mudanças no setor do saneamento impostas após a Lei 14.426/2020, e pelo colapso climático que o planeta enfrenta. O diálogo aberto sobre as mudanças climáticas e os impactos na disponibilidade hídrica e de saneamento ambiental, bem como, o racismo ambiental e sobre a justiça climática são essenciais para compreender as dificuldades enfrentadas por esses povos e o agravamento de suas condições de vida com o aumento do aquecimento global. Ha uma interconexão entre os modos de vida tradicionais e as ameaças que as comunidades enfrentam, exacerbadas por um cenário de emergências climáticas e financeirização dos nossos bens comuns, em destaque, a floresta e a água. A proposta de debater o ODS 6 conjugado ao OBS 3, que trata do direito à água e ao saneamento, com a promoção à saúde e o bem-estar de todas as pessoas, é vital para destacar as dificuldades enfrentadas principalmente por conta da insegurança hídrica cada vez mais presente com as mudanças climáticas, e com a privatização do setor em todo país.

Proponente e Coordenador(a): ADRIANA SOTERO MARTINS - FIOCRUZ-ENSP (RJ)
Nêgo Bispo 3 (Piso 1 - 200 pax)
13:30 - 17:00 Encontro - Pré-Congresso
E-33 - ADOLESCÊNCIAS, JUVENTUDES E POLÍTICAS DE SAÚDE
Encontro - Pré-Congresso
E-33 - ADOLESCÊNCIAS, JUVENTUDES E POLÍTICAS DE SAÚDE
Local: CICB

Vagas: 50

INSCRIÇÃO: entre em contato no email rui.harayama@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Rui Massato Harayama

Coordenador(a):
Rui Massato Harayama
Marcelly Alpiano Rocha

Ementa:
O encontro tem o objetivo de favorecer o compartilhamento de perspectivas e experiências entre profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, estudantes, cidadãos e membros de movimentos sociais que têm interesse na temática e atuação na área; com vistas à articulação entre diferentes segmentos para a construção de uma agenda de trabalho em comum. Tomamos como princípio o reconhecimento de adolescentes e jovens como sujeitos com potencialidade para a participação social neste processo. Esta proposta de encontro foi antecedida por um outro, realizado no 5º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, em 2024, em que foram levantadas recomendações, modos de funcionamento para dar continuidade a articulação e redigiu-se uma moção, lida no encerramento do congresso, em busca de apoio para a formação de um grupo de trabalho sobre adolescências e juventudes junto a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Temos constituído uma rede colaborativa informal, caracterizada pela interdisciplinaridade, por diferentes procedências geográficas e pluralidade na forma de atuação, incluindo a elaboração de diagnósticos e interpretações, mas também proposições voltadas à prática de serviços de saúde, ao Sistema Único de Saúde e à rede intersetorial. Com o intuito de fortalecer esse coletivo e visando a continuidade das discussões e das propostas de trabalho, bem como, a articulação para criação de um grupo de trabalho voltado a essas populações na ABRASCO, propomos o segundo encontro desta rede. Como metodologia, faremos uma dinâmica para apresentação dos participantes, socialização de documentos produzidos, levantamento de propostas, a redação de uma carta de recomendações e a indicação de modos de funcionamento para a continuidade de nossa articulação, que será potencializada pela realização do congresso em Brasília, tendo em vista o contexto político e também a presença de gestores e representantes do Executivo e Legislativo. Essa iniciativa é oportuna, porque estamos vivendo um momento de reconstrução do País, em que a elaboração e a implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde na Adolescência e Juventude constituem desafios para os quais podemos contribuir.

Coordenador(a): MARCELLY ROCHA - Universidade Federal de Pernambuco (AL)
Vera Maria Câmara Coelho (Piso 4 - 70 pax)
13:30 - 17:00 Fórum - Pré-Congresso
F-06 - ECOS DA COP30 E DA CÚPULA DOS POVOS NA SAÚDE COLETIVA: PLANO DE AÇÃO DE SAÚDE DA COP30 E SUA IMPLICAÇÃO NO SUS
Fórum - Pré-Congresso
F-06 - ECOS DA COP30 E DA CÚPULA DOS POVOS NA SAÚDE COLETIVA: PLANO DE AÇÃO DE SAÚDE DA COP30 E SUA IMPLICAÇÃO NO SUS
Local: CICB

Vagas: 100

INSCRIÇÃO: entre em contato no email guilherme.franco.netto@gmail.com

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Guilherme Franco Netto

Coordenador(a):
Guilherme Franco Netto
Paulo Gadelha

Ementa:
A saúde será um relevante e estratégico tema a ser tratado no âmbito da COP30 e na Cúpula dos Povos. Não há mais como pensar, planejar e agir sobre a saúde sem levar em consideração a Mudança do Clima e o colapso ecológico. Consoante com o tema do 14º Abrascão, e tomando em conta o debate que ocorrerá entre 10 e 22 de novembro, em Belém, a atividade tem como objetivo examinar o seu impacto na Saúde Coletiva e no SUS. O fórum é uma iniciativa de Fiocruz, em parceria com a Abrasco, Ministério da Saúde, CONASS, CONASEMS, Conselho Nacional de Saúde e demais atores chave.

Proponente e Coordenador(a): Guilherme Franco Netto - Fiocruz (RJ)
Nêgo Bispo 2 (Piso 1 - 200 pax)
13:30 - 17:00 Reunião - Pré-Congresso
R-01 - ENCONTRO E PERSPECTIVAS FUTURAS DE AÇÕES INTERGT APÓS O EVENTO LATINO-AMERICANO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE (SOMENTE CONVIDADOS)
Reunião - Pré-Congresso
R-01 - ENCONTRO E PERSPECTIVAS FUTURAS DE AÇÕES INTERGT APÓS O EVENTO LATINO-AMERICANO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EM PROMOÇÃO DA SAÚDE (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 4 horas

Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Vanessa de Almeida

Coordenador(a):
Daniela Alba Nickel
Luanda de Oliveira Lima

Ementa:
Esta reunião tem como propósito fortalecer a articulação entre Grupos Temáticos (GTs) da ABRASCO a partir da avaliação conjunta das ações interGT realizadas no Evento Latino-Americano de Monitoramento e Avaliação em Promoção da Saúde, ocorrido entre os dias 5 e 7 de novembro de 2025. Participaram ativamente dessa iniciativa os GTs de Promoção da Saúde, Monitoramento & Avaliação, Educação Popular e Saúde, e Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares.
A proposta da reunião justifica-se pela necessidade de refletir coletivamente sobre os aprendizados, desafios e avanços promovidos por essa ação integrada, bem como de delinear novas estratégias e perspectivas de atuação colaborativa entre os GTs da ABRASCO, com foco em agendas comuns e em sinergias político-técnicas.
O encontro tem também como objetivo identificar oportunidades para a continuidade e o aprofundamento das parcerias interGT, a partir da solidez das discussões e dos encaminhamentos construídos durante o evento. O foco está no fortalecimento da promoção da saúde no Brasil e na América Latina, no aprimoramento das práticas de monitoramento e avaliação, e na valorização do diálogo entre saberes, práticas e territórios.

Proponente: VANESSA DE ALMEIDA UFMG - UFMG (MG)
Elza Machado de Melo (Piso 4 - 50 pax)
13:30 - 17:00 Reunião - Pré-Congresso
R-17 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE EPIDEMIOLOGIA DA ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS)
Reunião - Pré-Congresso
R-17 - REUNIÃO DA COMISSÃO DE EPIDEMIOLOGIA DA ABRASCO (SOMENTE CONVIDADOS)
Local: CICB

Vagas: SOMENTE CONVIDADOS

Carga horária: 4 horas

Certificado: Certificado: envio do certificado é de responsabilidade do coordenador(a) da sessão.

Proponente:
Fernando Herkrath

Coordenador(a):
Fernando Herkrath

Proponente e Coordenador(a): FERNANDO HERKRATH - Fiocruz / UEA (AM)
José da Silva Guedes (Piso 3 - 100 pax)


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