
Programa - Comunicação Oral Curta - COC29.3 - Formação e as redes de atenção em saúde bucal
03 DE DEZEMBRO | QUARTA-FEIRA
08:30 - 10:00
08:30 - 10:00
A INSERÇÃO DA SAÚDE BUCAL COLETIVA NA FORMAÇÃO DE SANITARISTAS: UMA ANÁLISE DOS CURSOS E INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO BRASIL
Comunicação Oral Curta
1 UFPB
2 UFPE
Apresentação/Introdução
A Saúde Coletiva busca consolidar-se como campo autônomo, distinto de outras áreas científicas, para construir identidade própria. Contudo, deve manter diálogo com campos correlatos, como a Saúde Bucal Coletiva, dada a atuação multidisciplinar dos profissionais formados por esses cursos e instituições de ensino superior.
Objetivos
Descrever o perfil dos cursos e instituições cadastrados no e-MEC na área de Saúde Coletiva e verificar a presença de disciplinas específicas de Saúde Bucal Coletiva nas matrizes curriculares.
Metodologia
Foi realizada busca avançada na plataforma Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC) por cursos de graduação classificado na Área Geral “09 – Saúde e bem-estar”, Área Específica “091 – Saúde”, Área Detalhada “0918 – Saúde Pública e Saúde Coletiva”. Após exclusão de duplicados, instituições extintas e inativas, analisou-se a matriz curricular disponível nos sites institucionais para identificação da presença da Saúde Bucal Coletiva. Os dados foram organizados e analisados via estatística descritiva no Microsoft Excel®.
Resultados
Foram encontrados 3.477 registros, reduzidos a 24 após exclusões. Desses, 79,2% são bacharelados, majoritariamente intitulados “Saúde Coletiva” (89,5%), e 75% são presenciais, concentrados nas regiões Norte e Nordeste (27,7% cada). Predominam instituições públicas (70,8%); todas na modalidade educação à distância são privadas. O início dos cursos varia entre 2008 e 2024, com pico em 2009 (20,8%). Apenas a Universidade de São Paulo e Universidade Federal de Pernambuco oferecem disciplina eletiva específica sobre Saúde Bucal Coletiva; Universidade de Pernambuco, Universidade Federal de Mato Grosso e Universidade Federal da Bahia incluem o tema em outras disciplinas.
Conclusões/Considerações
A Saúde Bucal Coletiva, componente essencial das políticas públicas de saúde e do SUS, está pouco presente nas matrizes curriculares dos cursos de graduação em Saúde Coletiva. Essa lacuna compromete a integralidade da formação dos sanitaristas, evidenciando a necessidade de ampliar sua integração para qualificar a gestão e a prática profissional em saúde.
CONHECIMENTO DE ALUNOS DE ODONTOLOGIA SOBRE VIOLÊNCIA INFANTIL
Comunicação Oral Curta
1 Unicamp
Apresentação/Introdução
A violência contra a criança é um problema social recorrente, com impacto direto na saúde bucal das vítimas. O cirurgião-dentista, por atuar na região orofacial, possui papel essencial na identificação desses casos, embora muitos profissionais ainda apresentam dificuldades nesse enfrentamento.
Objetivos
Avaliar o conhecimento dos alunos da FOP-UNICAMP sobre a atuação do cirurgião-dentista no enfrentamento da violência infantil.
Metodologia
Estudo transversal descritivo com alunos de graduação da FOP-UNICAMP, por meio de questionário online contendo 18 questões objetivas sobre definição, aspectos ético-legais e influência da formação acadêmica. A coleta ocorreu em três meses, com análise descritiva dos dados.
Resultados
Apesar de bom conhecimento sobre sinais e definição de violência, os alunos apresentaram lacunas sobre notificação compulsória e atuação do Conselho Tutelar. A maioria não se sente preparada para lidar com esses casos, apontando falhas na formação acadêmica. Houve interesse dos alunos em aprofundar o tema por meio de atividades complementares.
Conclusões/Considerações
Os cirurgiões-dentistas são profissionais estratégicos na detecção de violência infantil, mas os alunos da FOP-UNICAMP sentem-se despreparados para essa função, destacando a necessidade de reforço na formação técnica e científica sobre o tema.
COTAS ÉTNICO-RACIAIS NA ODONTOLOGIA: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA INTEGRAÇÃO E PERMANÊNCIA DE ESTUDANTES NA UFPE
Comunicação Oral Curta
1 Universidade Federal de Pernambuco
2 Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral
Apresentação/Introdução
O racismo brasileiro é estrutural e um pilar da colonialidade do poder. O acesso à formação superior sempre foi marcado por baixa diversidade racial. A Lei de Cotas (12.711/2012), fruto da luta dos movimentos negros e sociais, visa reparar desigualdades. Nos cursos da saúde, a Odontologia se destaca pela histórica elitização e baixa presença de pretos, pardos e indígenas.
Objetivos
Este estudo tem como objetivo analisar de que maneira as políticas de cotas étnico-raciais impactam a integração acadêmica e a permanência dos estudantes de Odontologia da UFPE, considerando os desafios e estratégias de apoio institucional.
Metodologia
Trata-se de pesquisa de delineamento transversal e descritivo, realizada em 2023, no curso de graduação em Odontologia da UFPE, Recife. Pretendeu-se avaliar a totalidade dos estudantes cotistas e não cotistas (210), dos ciclos básico, intermediário e final, e dos professores (89). Os estudantes responderam a um formulário estruturado autoaplicável, e os docentes, a um formulário eletrônico. Foram investigadas variáveis sociodemográficas, profissionais, acesso, permanência, integração dos cotistas e conhecimento sobre as cotas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva.
Resultados
Participaram 118 discentes e 15 docentes. Entre os estudantes, 49% se autodeclararam pardos ou pretos, 67,8% identificaram-se como mulheres cisgênero, e 31% são cotistas provenientes de escola pública com renda familiar de até 1,5 SM. 79,6% concordaram plenamente que as cotas contribuem para a diversidade étnica no curso, e 65% consideraram os impactos muito positivos. Porém, 24,6% presenciaram situações de discriminação, e 4,2% afirmaram terem sido vítimas. Os docentes revelaram conhecimento moderado sobre a legislação de cotas (60%), e 86,7% atribuíram muita importância à presença de estudantes das camadas populares, destacando desempenho semelhante entre cotistas e não cotistas.
Conclusões/Considerações
As políticas de cotas têm avançado na integração dos estudantes cotistas, mas desafios como a permanência e o combate à discriminação ainda persistem. É necessário aprimorar ações que garantam esses direitos, destacando a importância da formação antirracista de docentes e discentes para fortalecer a inclusão e o desempenho acadêmico no ambiente universitário.
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL EDUCATIVO PARA O ENFRENTAMENTO DO ESTIGMA NO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
Comunicação Oral Curta
1 UFPR
Apresentação/Introdução
A epidemia de HIV/Aids impôs desafios significativos à saúde pública, especialmente quanto ao estigma no atendimento odontológico. No Sistema Único de Saúde (SUS), essas barreiras comprometem o acesso igualitário à saúde bucal, reforçando a urgência de estratégias educativas que promovam um cuidado mais inclusivo, ético e humanizado.
Objetivos
Desenvolver um material educativo voltado à superação do estigma e da discriminação no atendimento odontológico às pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) no contesto do SUS.
Metodologia
Trata-se de uma pesquisa qualitativa em três etapas. A primeira consistiu em análise documental de publicações do Ministério da Saúde até 2022, com foco no atendimento odontológico a PVHA, para identificar lacunas e terminologias estigmatizantes. Na segunda, foi elaborado um material educativo com base nas lacunas identificadas, considerando linguagem, ilustrações e acessibilidade. Na terceira etapa, o material foi validado por amostragem não probabilística: primeiro por cirurgiões-dentistas do SUS, depois por usuários e, por fim, por pesquisadores da área, avaliando clareza, pertinência e potencial educativo.
Resultados
A análise dos documentos oficiais evidenciou a persistência de práticas obsoletas e linguagem estigmatizante no atendimento odontológico às PVHA, como o uso inadequado de dois pares de luvas e termos ofensivos como “portador” e “vírus da aids”. A proposta do cartaz educativo buscou suprir essas lacunas, abordando aspectos técnicos, éticos e legais, além de promover a diversidade e a inclusão nas ilustrações. A validação por cirurgiões-dentistas e usuários do SUS confirmou a clareza, pertinência e potencial do material para enfrentar o estigma e melhorar a qualificação do atendimento na APS.
Conclusões/Considerações
Este estudo destaca a educação em saúde como ferramenta essencial para combater o estigma no atendimento odontológico às PVHA. Identificou lacunas e termos desatualizados em materiais oficiais, evidenciando a urgência de atualizar políticas e diretrizes para assegurar um atendimento justo e inclusivo no SUS.
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL PARTICIPATIVO NA FORMAÇÃO DE FACILITADORES COMUNITÁRIOS PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL EM COMUNIDADE QUILOMBOLA DE GOIÁS
Comunicação Oral Curta
1 UFG
2 UFSB
Período de Realização
A atividade foi realizada nos dias 30 e 31 de maio de 2025
Objeto da experiência
Capacitação de moradores quilombolas para realizar diagnóstico situacional participativo com base na TERP e educação popular.
Objetivos
Relatar a primeira etapa de um Curso de Formação de Facilitadores Comunitários para Promoção da Saúde Bucal, para aplicação da Técnica da Estimativa Rápida Participativa (TERP) em comunidade quilombola, visando o fortalecimento do protagonismo local e da escuta qualificada do território.
Descrição da experiência
Relato de experiência da oficina realizada em maio de 2025, na Comunidade Quilombola do Muquém, município de Niquelândia (GO). A atividade foi realizada na Associação Quilombola Vargem Grande Muquém e integrou a etapa inicial do curso de formação de facilitadores para promoção da saúde bucal. Utilizou-se a educação popular em saúde como abordagem metodológica, com dinâmicas sobre o conceito de saúde e a aplicação participativa da Matriz SWOT, estimulando a reflexão crítica sobre o território.
Resultados
A oficina possibilitou discussões coletivas sobre o significado de saúde e os principais desafios e potencialidades do território. Os participantes identificaram fatores estruturais, ambientais e sociais relacionados à saúde bucal e ampliaram a compreensão sobre o papel da comunidade nos processos de cuidado. Além disso, foram mobilizados para uma atuação mais ativa e crítica, preparando-se para aplicar a TERP como próxima etapa do curso.
Aprendizado e análise crítica
A experiência demonstrou a potência das metodologias da educação popular para estimular o pensamento crítico, fortalecer vínculos comunitários e promover autonomia. A abordagem valorizou os saberes locais, facilitou a escuta ativa e contribuiu para o empoderamento dos participantes. Também revelou a importância de preparar facilitadores com sensibilidade cultural e compromisso ético, respeitando o tempo e os modos de viver da comunidade.
Conclusões e/ou Recomendações
A formação pautada na educação popular e no diagnóstico situacional participativo representa uma estratégia eficaz para planejar ações em saúde bucal contextualizadas. Recomenda-se a ampliação dessa abordagem em territórios tradicionais e vulnerabilizados, respeitando as especificidades culturais e promovendo o protagonismo comunitário na construção de políticas públicas em saúde.
MONITORASB MINAS: CICLOS DE APRENDIZAGEM PARA O FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Comunicação Oral Curta
1 UFMG; Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
2 Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
3 UFMG
Período de Realização
O 1º Ciclo de Aprendizados foi realizado em 26/06/2024 e o 2º Ciclo em 16/12/2024.
Objeto da experiência
Os Ciclos de Aprendizados são estratégias de implementação do MonitoraSB, uma proposta de monitoramento e avaliação de saúde bucal na APS.
Objetivos
O 1º Ciclo objetivou conhecer o processo de construção do plano formal de implementação pelas equipes participantes. O 2º Ciclo buscou reconhecer a singularidade e diversidade no processo de monitoramento, considerando as características dos serviços, dos territórios e das equipes de saúde bucal.
Metodologia
O MonitoraSB é uma proposta inovadora que visa fortalecer a APS e apoiar a tomada de decisões em 13 municípios mineiros, consolidando um modelo de cuidado em saúde bucal universal, integral e equânime. O 1º Ciclo foi realizado presencialmente com 61 profissionais, envolvendo apresentações, trabalhos em grupos, plenárias, com base em um roteiro norteador. O 2º Ciclo foi realizado online, com 40 participantes, com foco na seleção e priorização de indicadores relevantes para cada realidade local.
Resultados
No 1º Ciclo, as discussões em grupo permitiram identificar estratégias utilizadas pelas equipes na elaboração dos planos, como reuniões, uso de tecnologias e apoio da gestão, bem como os principais aprendizados e desafios. No 2º Ciclo, as equipes compartilharam a priorização de 25 indicadores, refletindo uma preocupação com a eficiência e eficácia dos serviços, com foco na prevenção e educação em saúde bucal. As principais dificuldades relatadas foram a extração e fidedignidade dos dados.
Análise Crítica
Os Ciclos de Aprendizados demonstraram ser estratégias relevantes para o acompanhamento da implementação do MonitoraSB Minas, promovendo a participação ativa das equipes, o compartilhamento de experiências e a identificação de caminhos para o fortalecimento da saúde bucal na APS. Os Ciclos promoveram o reconhecimento das singularidades e diversidades no processo de monitoramento, por meio da aprendizagem colaborativa e do compartilhamento de experiências entre as equipes.
Conclusões e/ou Recomendações
Os Ciclos de Aprendizados do MonitoraSB Minas representam espaços para o planejamento e monitoramento na atenção à saúde bucal. Representaram uma importante estratégia para o acompanhamento e a socialização do plano formal de implementação, promoveram o compartilhamento de experiências, a seleção de indicadores adaptadas à realidade local e o envolvimento ativo das equipes, contribuindo para o fortalecimento da atenção à saúde bucal na APS.
PROJETO PILOTO DE GESTÃO SUSTENTÁVEL PARA O DESCARTE DE ESCOVAS DE DENTES EM UM CENTRO EDUCACIONAL DE PRIMEIRA INFÂNCIA (CEPI) DE CEILÂNDIA/DF
Comunicação Oral Curta
1 FEPECS/ESPDF
2 SES/DF
Período de Realização
O projeto foi desenvolvido e executado durante o período de março a maio de 2025.
Objeto da experiência
Promoção de saúde bucal e educação ambiental com crianças por meio de atividades lúdicas e conscientização sobre descarte correto de escovas.
Objetivos
Promover a educação em saúde bucal aliada à educação ambiental entre crianças da educação infantil, por meio de atividades lúdicas e ações de conscientização sobre o descarte adequado de instrumentos de saúde bucal, contribuindo para hábitos saudáveis e a preservação do meio ambiente.
Metodologia
O presente estudo aborda um Relato de experiência de um projeto piloto acerca de descarte sustentável de escovas dentais em um CEPI de Ceilândia/DF. A ação foi realizada por uma Cirurgiã-dentista de uma UBS em parceria com residentes da Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde. As atividades incluíram entrega de kits de higiene, teatro com fantoches e instalação de caixa ecológica, com posterior envio para reciclagem via ONG “Amigos da Vez”.
Resultados
Evidencia-se um impacto positivo na promoção de hábitos saudáveis e na conscientização ambiental da educação infantil. As atividades lúdicas, como o teatro com fantoches, mostraram-se eficazes na educação em saúde bucal e no descarte efetivo de resíduos na caixa ecológica. A articulação entre UBS, CEPI e iniciativa privada para a destinação de resíduos revelou-se uma estratégia viável para o fortalecimento de ações intersetoriais voltadas à sustentabilidade e à saúde coletiva na região.
Análise Crítica
A experiência evidenciou a importância das práticas intersetoriais que promovem a saúde e a sustentabilidade, ratificando a importância desta conforme Objetivo de Desenvolvimento do Milênio(ODM). Desta forma, observou-se que as ações lúdicas facilitam o aprendizado na infância, e geram engajamento coletivo. Destaca-se a necessidade de uma maior articulação entre os setores de educação e saúde para continuidade das ações, visando expandir a ação para mais regiões e CEPIs do Distrito Federal.
Conclusões e/ou Recomendações
Métodos lúdicos são eficazes para engajar público infantil, reforçando o potencial de ações educativas intersetoriais para promoção de saúde bucal e consciência ambiental. Desde os primeiros anos de vida, as crianças se tornam multiplicadores naturais em suas famílias aumentando o alcance da ação. Ação necessita aprovação para ser replicada em outros territórios, contribuindo para práticas sustentáveis e integradas na Atenção Primária à Saúde
PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE: PROJETO DE EXTENSÃO DA LIGA DE SAÚDE COLETIVA DA FOP-UNICAMP NA ONG GAIA+
Comunicação Oral Curta
1 Unicamp
2 UNICAMP
Período de Realização
Dezembro de 2024 a maio de 2025, com ações presenciais em dois ciclos de atendimento na ONG Gaia+.
Objeto da experiência
Atendimento odontológico e ações educativas em saúde bucal para crianças em vulnerabilidade social atendidas pela ONG Gaia+.
Objetivos
Promover saúde bucal entre crianças em situação de vulnerabilidade social, por meio de ações educativas, entrega de kits de higiene, atividades lúdicas e atendimentos clínicos, buscando prevenir agravos, reduzir desigualdades e fortalecer vínculos com a comunidade.
Metodologia
A Liga Acadêmica de Saúde Coletiva da FOP-Unicamp, composta por seis graduandos sob orientação de pós-graduandos, desenvolveu um projeto de extensão na ONG Gaia+, que atende 80 crianças. Em dezembro de 2024, iniciaram-se orientações sobre higiene bucal, entrega de kits e dinâmicas educativas para conhecimento da boca e de sua importância, tanto biológica quanto social. Em maio de 2025, a equipe retornou com nova etapa educativa, entrega de kits e atendimento clínico com realização de ART, visando restaurar dentes afetados por cárie.
Resultados
Durante as ações, foram realizadas 62 restaurações atraumáticas (ART), 32 aplicações de verniz fluoretado e entrega de kits de escovação. As atividades educativas despertaram o interesse das crianças e fortaleceram o vínculo com os profissionais. Houve melhoria visível no conhecimento sobre higiene oral e maior adesão à escovação. A presença constante e o cuidado humanizado foram diferenciais no impacto positivo do projeto.
Análise Crítica
A experiência evidenciou a importância da atuação extensionista na formação acadêmica, ampliando a visão dos estudantes sobre a realidade social e a prática em saúde coletiva. A escassez de recursos e o desafio do cuidado em contextos de vulnerabilidade exigiram criatividade, empatia e adaptação. O trabalho em equipe e o contato direto com a comunidade foram fundamentais para o aprendizado técnico e humano dos envolvidos.
Conclusões e/ou Recomendações
Projetos como este reforçam o papel social da universidade e a relevância da extensão para a formação de profissionais sensíveis e preparados para realidades diversas. Recomenda-se a continuidade e expansão de iniciativas que integrem educação, prevenção e atendimento clínico. Além disso, políticas públicas devem priorizar o acesso de populações vulneráveis à saúde bucal.

Realização: